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As Farpas
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Publicação mensal satírica que visava operar a crítica e a reforma dos costumes através do riso, inicialmente da coautoria de Eça de Queirós (cuja parte foi publicada em volume em 1890 sob o título Uma Campanha Alegre) e Ramalho Ortigão, mas que Ramalho redigirá sozinho logo após 1872, devido à partida de Eça como cônsul para Cuba.
Ao longo de dezassete anos, As Farpas traçarão um amplo inquérito à sociedade e à cultura portuguesas, visando a educação, a vida política, a religião, o movimento literário e artístico, os tipos sociais e a vida provincial, inquérito esse baseado numa grande capacidade de observação e numa ironia acutilante. Referindo-se ao diletantismo de Ramalho, mas também ao inquestionável efeito pedagógico e civilizador da sua escrita, Eça caracterizará assim As Farpas, num texto postumamente inserto nas Notas Contemporâneas: "Janela aberta por onde entravam para o país grandes rajadas de civilização e de educação, irregulares e imetódicas, como todas as rajadas, mas varrendo os miasmas e trazendo sempre alguma boa semente."
Entre 1887 e 1891, Ramalho reeditará As Farpas em onze volumes, onde os textos surgem repartidos por temas. Desde então, várias edições se têm seguido.
Ramalho Ortigão, um dos autores de As Farpas, num quadro de Columbano
Eça de Queirós, coautor, até 1872, de "As Farpas", por Rafael Bordalo Pinheiro
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Como referenciar
As Farpas na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$as-farpas [visualizado em 2025-07-20 10:22:20].

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