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autismo
No autismo, vive-se num mundo diferente, impenetrável e indiferente à realidade externa.
A perturbação autística, também conhecida por autismo de Kanner (Leo Kanner descreveu este síndrome em 1943), apresenta um desenvolvimento anormal da interação e comunicação social e um repertório restritivo de atividades e interesses.
O défice na interação social faz com que o autista não desenvolva relações com os colegas, adequadas ao nível de desenvolvimento em questão, tendo pouco ou nenhum interesse em estabelecer amizades ou partilhar com os outros prazeres, interesses ou objetivos. Estes doentes evitam inclusive o simples contacto ocular.
A dificuldade na comunicação atinge tanto as aptidões verbais como as não verbais. Nas primeiras verifica-se um atraso ou até mesmo a ausência total do desenvolvimento da linguagem oral. Quando esta existe pode não ser suficiente para manter uma conversação com os outros ou apresentar uma repetição constante de determinadas palavras. O volume, a entoação, a velocidade, o ritmo ou a acentuação podem também ser anormais. Nas aptidões não verbais, verifica-se uma diminuição ou ausência das técnicas de comunicação corporais, isto é, dos movimentos corporais com significado.
Os autistas possuem padrões de comportamento estereotipados. Aparentemente inflexíveis, movimentam-se através de rotinas ou de rituais específicos. Ficam em pânico se lhe mudam a ordem de algo que lhes é pessoal, podendo reagir de forma violenta à mudança.
O autista que passa a maior parte do seu dia a dia na solidão, quebra-a, por vezes, para fazer imitações verbais (por exemplo, repete tudo o que ouve e quando responde a algo repete aquilo que lhe foi perguntado) ou para fazer imitações de movimentos (por exemplo, toca num cão porque vê alguém a tocar nele, mesmo sem saber porquê).
A aparição do autismo em tenra idade (de três meses a dois anos) é normalmente constatada quando se verifica que o bebé não reconhece, nem sorri para a mãe, sendo indiferente à solicitação dos adultos. Ele não procura comunicar com o olhar. Normalmente são crianças calmas e tranquilas, não choram, não possuem tónus muscular (contração que os músculos conservam quando num estado inativo) e aos dois anos não costumam possuir a fala minimamente desenvolvida.
Existe dois tipos de Autismo: as crianças autistas do tipo "à carapaça" (em analogia às tartarugas), ou seja, que se fecham em si e que são caracterizadas pela rigidez física; ou as crianças autistas que estão sempre moldadas ao corpo da mãe (como se fossem uma serpente enroscada).
O tratamento desta perturbação deve incidir no treino da articulação das palavras, na prática do apontar, pedir e executar gestos, na exploração e inovação do pensamento e no contacto visual e físico. Assim, combate-se as maiores dificuldades dos autistas, que não são mais do que as suas características: os problemas de linguagem, de interação e comunicação social e do pensamento rígido, inflexível.
A perturbação autística, também conhecida por autismo de Kanner (Leo Kanner descreveu este síndrome em 1943), apresenta um desenvolvimento anormal da interação e comunicação social e um repertório restritivo de atividades e interesses.
O défice na interação social faz com que o autista não desenvolva relações com os colegas, adequadas ao nível de desenvolvimento em questão, tendo pouco ou nenhum interesse em estabelecer amizades ou partilhar com os outros prazeres, interesses ou objetivos. Estes doentes evitam inclusive o simples contacto ocular.
A dificuldade na comunicação atinge tanto as aptidões verbais como as não verbais. Nas primeiras verifica-se um atraso ou até mesmo a ausência total do desenvolvimento da linguagem oral. Quando esta existe pode não ser suficiente para manter uma conversação com os outros ou apresentar uma repetição constante de determinadas palavras. O volume, a entoação, a velocidade, o ritmo ou a acentuação podem também ser anormais. Nas aptidões não verbais, verifica-se uma diminuição ou ausência das técnicas de comunicação corporais, isto é, dos movimentos corporais com significado.
Os autistas possuem padrões de comportamento estereotipados. Aparentemente inflexíveis, movimentam-se através de rotinas ou de rituais específicos. Ficam em pânico se lhe mudam a ordem de algo que lhes é pessoal, podendo reagir de forma violenta à mudança.
O autista que passa a maior parte do seu dia a dia na solidão, quebra-a, por vezes, para fazer imitações verbais (por exemplo, repete tudo o que ouve e quando responde a algo repete aquilo que lhe foi perguntado) ou para fazer imitações de movimentos (por exemplo, toca num cão porque vê alguém a tocar nele, mesmo sem saber porquê).
A aparição do autismo em tenra idade (de três meses a dois anos) é normalmente constatada quando se verifica que o bebé não reconhece, nem sorri para a mãe, sendo indiferente à solicitação dos adultos. Ele não procura comunicar com o olhar. Normalmente são crianças calmas e tranquilas, não choram, não possuem tónus muscular (contração que os músculos conservam quando num estado inativo) e aos dois anos não costumam possuir a fala minimamente desenvolvida.
Existe dois tipos de Autismo: as crianças autistas do tipo "à carapaça" (em analogia às tartarugas), ou seja, que se fecham em si e que são caracterizadas pela rigidez física; ou as crianças autistas que estão sempre moldadas ao corpo da mãe (como se fossem uma serpente enroscada).
O tratamento desta perturbação deve incidir no treino da articulação das palavras, na prática do apontar, pedir e executar gestos, na exploração e inovação do pensamento e no contacto visual e físico. Assim, combate-se as maiores dificuldades dos autistas, que não são mais do que as suas características: os problemas de linguagem, de interação e comunicação social e do pensamento rígido, inflexível.
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Como referenciar
Porto Editora – autismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-20 17:21:49]. Disponível em
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