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Auto da Festa
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Este auto de Gil Vicente tem a particularidade de não se encontrar em nenhuma das compilações. Foi descoberto numa folha volante quinhentista e publicado pelo conde de Sabugosa em fac-símile.
Personagens: A Verdade, Lanafonso (vilão), Lucinda e Graciana (ciganas), Parvo, uma Velha (mãe do Parvo), um Rascão que quer casar com a Velha, Fernando (pastor), Mecia, Caterina e Filipa (pastoras).

Argumento: A peça inicia-se com um discurso da Verdade, em que esta elogia o teatro e critica a corrupção existente na corte. As duas ciganas leem a sina aos espectadores em castelhano e pedem-lhes dinheiro ou prendas. Uma das ciganas dirige-se à Verdade, que as expulsa. Em resposta, a cigana prevê-lhe um futuro sombrio. Na cena seguinte o Parvo propõe casamento à Verdade. A Velha mostra-se também disposta a casar com Rascão. A cena cómica entre a Velha e Rascão termina num pedido de casamento. Perante a urgência da Velha em realizar o casamento, Rascão acaba por fugir.
 

Gil Vicente serve-se posteriormente do Vilão para criticar a má aplicação da justiça e a corrupção na corte. O auto acaba com o elogio ao dono da casa (dança do pastor e das três pastoras), característico do teatro feito por encomenda.

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Como referenciar
Auto da Festa na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$auto-da-festa [visualizado em 2025-06-24 17:53:00].

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