Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto

1 min

Auto da Lusitânia (farsa)
favoritos

Representado ao rei D. João III, aquando do nascimento de seu filho D. Manuel, no ano de 1532.
Personagens: Lediça, Mãe e Pai de Lediça, Cortesão, Saulinho e Jacob; Lisibea, Lusitânia, Portugal, maio, Vénus, Verecinta, Februa, Juno, Dinato, Berzebu, Todo o Mundo e Ninguém.
Argumento: Esta peça de Gil Vicente é composta por duas partes.
Na primeira parte é representada a vida de uma família judaica de Lisboa. Lediça, a filha do judeu, encontra-se sozinha na oficina quando um cortesão entra na loja e lhe dirige galanteios. A entrada do pai e de Jacob (um amigo) interrompem a conversa.

A segunda parte aborda a origem mítica de Portugal. Da união entre a ninfa Lisibea e o Sol nasce Lusitânia, que herda a beleza materna. Lusitânia desperta em Portugal, um caçador grego, profundo interesse. A ninfa sente ciúmes da filha, morre, e é enterrada no local onde se veio a edificar a cidade de Lisboa. Assiste-se posteriormente ao casamento de Portugal com a princesa Lusitânia.
Dinato e Berzebu, encarregues de relatar a Lúcifer tudo o que se passa, escutam o diálogo entre Todo o Mundo e Ninguém. Berzebu conclui com a célebre frase "Todo o Mundo é mentiroso e Ninguém diz a verdade.".

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Auto da Lusitânia (farsa) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-14 06:19:54]. Disponível em

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto