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azoto
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O azoto ou nitrogénio (N) é um elemento químico gasoso, não metálico, incolor e inodoro, que se localiza no grupo 15 e período 2 da Tabela Periódica.

Este possui número atómico 7 e massa atómica 14,0067 e apresenta um ponto de ebulição mais baixo do que o do oxigénio, pelo que se liberta com mais facilidade que este do ar líquido, podendo obter-se a partir dele por destilação fracionada.
Depósitos de nitrogénio líquido, muito utilizado na refrigeração e congelamento de alimentos e de materiais biológicos e eletrónicos
Ciclo do azoto

O azoto é um elemento pouco reativo, pelo que em condições normais não se combina com nenhum outro elemento e é incapaz de entrar em combustão. É o principal constituinte do ar, constituindo 78,08% do seu volume e 75,46% do seu peso.

O azoto foi descoberto em 1772 em Edimburgo, Escócia, pelos cientistas Daniel Rutherford e Priestley. Foi o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier (1743-1794) que lhe atribuiu a designação de azoto em 1775-76.

O nome nitrogénio deriva do grego nitro genes que significa gerador de sol. Este abunda também sob a forma combinada nos nitratos, por exemplo, no nitrato de sódio (NaNO3), no amoníaco (NH3) e é um componente essencial de todas as proteínas de origem humana, animal e vegetal, o que o torna num dos elementos mais importantes da Natureza.

O oxoácido mais importante do azoto é o ácido nítrico (HNO3). Este ácido é conseguido por combustão de amoníaco em presença de catalisadores. Os sais do ácido nítrico denominam-se nitratos. O azoto que obtemos dos alimentos provém em última via das plantas que, por sua vez, o tiram do solo. Por outro lado, a maioria das plantas não é capaz de aproveitar o azoto do ar.

No início deste século, vários químicos dedicaram-se à procura de métodos que permitissem converter o azoto do ar em compostos químicos solúveis em água para, deste modo, os fazer chegar ao solo. Ao submeter o ar a descargas elétricas, conseguiu-se combinar o azoto com o oxigénio e converter os óxidos de azoto em nitratos.

Este método foi ultrapassado pelo método de Haber-Bosch em que o azoto do ar se combina com hidrogénio para conseguir amoníaco, a partir do qual é muito fácil obter nitratos. O método Haber-Bosch permite cobrir grande parte da procura atual de adubos, constituindo um dos processos mais importantes da indústria química de matérias básicas.

O azoto é ainda usado em explosivos, plásticos e tintas.


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Como referenciar
Porto Editora – azoto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-28 10:11:57]. Disponível em

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