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Barão Vermelho
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Banda rock brasileira, fundada em 1981, no Rio de Janeiro, fruto da vontade conjunta de quatro amigos com aspirações a criar um espaço para a afirmação do seu gosto rock. Roberto Frejat, Dé Palmeira, Maurício Barros e Guto Goffi juntaram-se para os primeiros ensaios e para o bosquejo inicial do que viria a ser o projeto Barão Vermelho. No ano seguinte, recrutam o vocalista Cazuza e gravam o primeiro disco, de título homónimo. A promoção do álbum foi feita com algumas atuações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com outro disco lançado em 1983, o sucesso mediático chegar-lhes-ia, no ano seguinte, com o tema "Beth Balanço", parte da banda sonora do filme com o mesmo nome de Lael Rodrigues. A canção seria integrada no alinhamento do terceiro registo dos Barão Vermelho. O êxito crescente da banda motivaria a sua participação no Rock in Rio de 1985. Em junho desse ano, Cazuza deixa o grupo para começar uma carreira a solo, e juntam-se à banda Fernando Magalhães e Peninha. As vocalizações dos Barão Vermelho passariam a ser assumidas por Roberto Frejat. Por esta altura, assina contrato com a Warner, antes da edição do sexto álbum, Carnaval (1988). Nesse título, outra faixa ("Pense e Dance") usada numa telenovela ajudaria à consagração definitiva dos Barão Vermelho. A dimensão mediática da banda seria confirmada alguns meses depois, cabendo-lhes a abertura dos espetáculos da digressão brasileira de Rod Stewart.
Com a popularidade em alta, os Barão Vermelho são considerados o melhor grupo brasileiro no festival Hollywood Rock de 1990. Paulatinamente, a marca Barão Vermelho estabelecia-se como um dos marcos do rock brasileiro. Ainda nesse ano, o baixista Dé é substituído por Dadi, um antigo membro dos Novos Baianos e do projeto A Cor do Som. Na Calada da Noite, editado em 1991, é escolhido como o melhor disco desse ano, pelos críticos da conceituada revista Bizz. Ainda nesse ano, são agraciados com o prémio Sharp de melhor grupo rock. Seguiu-se nova substituição de baixista, com Rodrigo Santos a tomar o posto de Dadi. Em 1992, com mais de uma década de estrada e palcos, os Barão Vermelho são considerados, pela segunda vez, o melhor coletivo do Hollywood Rock. Repetem também o prémio Sharp.
Com uma reputação especial no seio do rock brasileiro e beneficiando de um estatuto ímpar, os Barão Vermelho mantiveram, nos anos seguintes, uma intensa atividade de palco, alargando consideravelmente a sua base de admiradores. Cientes disso, decidiram, em 1999, mostrar uma nova face, publicando um disco acústico, gravado ao vivo com a chancela MTV, revisitando alguns dos melhores produtos do seu percurso, com novos arranjos. O conceito, já utilizado por alguns intérpretes brasileiros, daria outra dimensão à música dos Barão Vermelho. Regressando ao formato tradicional, voltariam a brilhar no Rock in Rio de 2001. Depois dessa prestação, optariam por uma pausa temporária, de molde a permitir o desenvolvimento dos projetos paralelos dos elementos da banda. No regresso, muito esperado, em 2004, os Barão Vermelho retomaram as fórmulas mais cruas do início de carreira, no último trabalho do malogrado produtor Tom Capone com a banda. Em agosto de 2005, de novo com o selo MTV, gravariam o primeiro DVD ao vivo, no palco carioca do Circo Voador. No ano seguinte, integrariam o programa do prestigiado festival Fest Rock, tocando para mais de vinte mil pessoas.
Discografia
1982, Barão Vermelho
1983, 2
1984, Maior Abandonado
1986, Declare Guerra
1987, Rock'n Geral
1988, Carnaval
1989, Barão ao Vivo
1990, Na Calada da Noite
1992, Supermercados da Vida
1994, Carne Crua
1996, Barão Vermelho
1998, Puro Êxtase
1999, Balada MTV
2004, Barão Vermelho
2005, MTV ao Vivo (2 CD)
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Como referenciar
Porto Editora – Barão Vermelho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 10:58:25]. Disponível em

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