Barragem de Cahora Bassa
A barragem de Cahora Bassa (na pronúncia do nhúngue, a língua local) - ou Cabora Bassa - é a maior barragem construída por Portugal. Situa-se no rio Zambeze, no distrito de Tete, em Moçambique, significando, na língua do país, "onde acaba o trabalho", numa alusão às cachoeiras que impediam que os habitantes passassem o rio para além daquele ponto.
Começou a ser construída em 1970 e foi terminada em 1974. Com cerca de 164 metros de altura e cerca de 303 metros de arco, tem a capacidade de 63 000 milhões de m3 de água e pode produzir 2075 gigawatts por hora.
O principal consumidor da energia produzida por esta barragem é a África do Sul. Algumas fontes apontam que, durante a sua construção, no período da Guerra Colonial, a barragem foi alvo de vários ataques e boicotes perpetrados pela resistência moçambicana, por considerarem que Portugal pretendia ganhar o apoio da África do Sul na sua luta colonial.
Uma das prioridades é fornecer energia a baixos custos (dos mais baixos do Mundo) à África do Sul, devido ao acordo efetuado entre Portugal e a África do Sul em 1969.
A companhia que explora a barragem, a Hidroelétrica Cahora Bassa (HCB), tinha até 31 de outubro de 2006 capital moçambicano e, maioritariamente, português (82%). Nessa data, foi assinado o acordo de reversão da HCB para Moçambique, pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente da República de Mocambique, Armando Guebuza, tendo Portugal ficado apenas com uma pequena parcela de participação (de 82% passou a 15%).
Começou a ser construída em 1970 e foi terminada em 1974. Com cerca de 164 metros de altura e cerca de 303 metros de arco, tem a capacidade de 63 000 milhões de m3 de água e pode produzir 2075 gigawatts por hora.
O principal consumidor da energia produzida por esta barragem é a África do Sul. Algumas fontes apontam que, durante a sua construção, no período da Guerra Colonial, a barragem foi alvo de vários ataques e boicotes perpetrados pela resistência moçambicana, por considerarem que Portugal pretendia ganhar o apoio da África do Sul na sua luta colonial.
A companhia que explora a barragem, a Hidroelétrica Cahora Bassa (HCB), tinha até 31 de outubro de 2006 capital moçambicano e, maioritariamente, português (82%). Nessa data, foi assinado o acordo de reversão da HCB para Moçambique, pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente da República de Mocambique, Armando Guebuza, tendo Portugal ficado apenas com uma pequena parcela de participação (de 82% passou a 15%).
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Como referenciar
Porto Editora – Barragem de Cahora Bassa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-18 09:02:40]. Disponível em
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