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Batalha de Simancas
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O mais brilhante califa de Córdova, Abderramão III (912-961), proclamou uma Guerra Santa (Jihâd) e reuniu um exército de 100 000 homens para aniquilar o reino de Leão. As cidades de Medina del Campo, Íscar e Alcazarén (esta previamente abandonada pela sua população) foram arrasadas à passagem dos muçulmanos que iam em direção a Simancas, um lugar atualmente situado perto de Valladolid, famoso pelo seu grandioso arquivo histórico.
Em Simancas eram esperados pelo rei de Leão Ramiro II. A batalha teve início no dia seguinte nas planícies e nas montanhas da margem direita do rio Pisuerga.
No primeiro dos três dias de combate os muçulmanos estavam a vencer; contudo, os restantes dois dias foram decisivos para o desfecho da contenda e os árabes saíram claramente derrotados porque o rei leonês aproveitou os pontos fracos das linhas do exército islâmico.
O califa, sem hipótese de sair airosamente do conflito e com dificuldades logísticas, ordenou a retirada do seu exército ao longo do rio Douro. Na sua retirada os muçulmanos destruíram a fortaleza de Tudela e arrasaram Roa. Os espanhóis foram no seu encalço e esperaram pacientemente o melhor momento para os atacar. Este momento aconteceu quando entraram na região dos vales, situada muito provavelmente junto de Caracena na província de Soria, onde os islâmicos foram claramente derrotados.
Abderramão escapou com vida; contudo, e segundo algumas crónicas, terá voltado a Córdova com apenas 40 dos seus homens.
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Como referenciar
Porto Editora – Batalha de Simancas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-09 10:22:57]. Disponível em

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