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Belmonte
Aspetos Geográficos
O concelho de Belmonte, do distrito de Castelo Branco, situa-se na Região Centro (NUT II) e na Cova da Beira (NUT III), ocupa uma área de 118,8 km2 e abrange cinco freguesias: Belmonte, Caria, Colmeal da Torre, Inguias e Maçainhas.
A sede do concelho encontra-se limitada a norte pelo concelho da Guarda (distrito da Guarda), a este por Sabugal (distrito da Guarda), a oeste pela Covilhã e a sul pelo Fundão.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 6 204 habitantes.
O natural ou habitante de Belmonte denomina-se belmontense.
Possui um clima mediterrânico, com influências continentais, sendo também uma área influenciada pela proximidade da cordilheira da serra da Estrela. No inverno, as temperaturas são baixas, atingindo, por períodos consideráveis, valores negativos.
Da rede hidrográfica do concelho, o rio Zêzere é o canal de maior importância.
A morfologia de Belmonte é marcada pelo monte da Esperança, com 615 m de altitude. No geral, a área possui um relevo acidentado e íngreme, devido à proximidade da cordilheira da serra da Estrela.
História e Monumentos
A presença humana nestas terras remonta à Pré-História, segundo levam a crer vestígios encontrados, como os castros da Chandeirinha e de Caria, considerados Imóveis de Interesse Público.
Nas terras deste concelho terá existido uma grande povoação romana, devido à sua posição estratégica na estrada militar de ligação Mérida/Guarda (Lancia Oppidana).
Em 1199, D. Sancho I outorgou foral a Belmonte. Em 1258, D. Afonso III concedeu ao bispo de Coimbra, D. Egas Tafes, autorização para a construção da torre e do castelo nas terras deste concelho.
Posteriormente, em 1397, D. João I entregou o senhorio da vila à família de Álvaro Gil Cabral.
No património arquitetónico, para além dos referidos castros, destaca-se a Torre de Centum Cellas, que comprova a existência de uma povoação romana e que está classificada como monumento nacional. De referir ainda a Capela de Nossa Senhora da Piedade, do século XIV, à qual foi anexado, no século XV, o Panteão dos Cabrais; no século XVIII foi remodelada a fachada e erigida a torre sineira, que corresponde ao local onde estão depositadas as cinzas de Pedro Álvares Cabral.
O Castelo de Belmonte, do século XIII, possui um anfiteatro ao ar livre e está classificado como monumento nacional. A Igreja de S. Tiago sofreu alterações ao longo dos anos, mas é um edifício de características romanas, construído também no século XIII.
Os edifícios da Tulha do Zêzere, da Casa do Conde e da Câmara Municipal estão classificados como Imóveis de Interesse Público.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho, sendo de destacar a festa de Nossa Senhora da Esperança, que decorre no dia 26 de abril; a festa de Santo Antão, realizada no último domingo de maio; a festa de S. Tiago, a 25 de julho; a festa de Santa Bebiana, a 2 de dezembro; e a festa de S. Bartolomeu, a 24 de agosto.
No artesanato, são típicos os produtos de alfaiataria, funilaria, sapataria, rendas e bordados. O navegador que descobriu o Brasil, Pedro Álvares Cabral, é natural deste concelho.
Como instalações culturais, Belmonte possui uma Biblioteca Municipal e o Eco-Museu do Zêzere, que versa a temática da água, na designada "Tulha".
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor terciário (66,2%), tendo este contudo uma maior importância na vila sede do concelho.
A indústria tem também alguma importância, nas áreas de confeções, de lanifícios, da metalomecânica e da panificação, correspondendo a cerca de 24,3% do total das empresas sediadas no concelho.
O setor primário, apesar de ser o de menor importância (8,8%), possui um peso significativo em comparação com os restantes concelhos a nível distrital e mesmo nacional. A área ocupada pela agricultura é de 6746 ha, sendo as principais culturas a horta familiar, a vinha, o olival, os cereais para grão, a batata, os prados temporários, as culturas forrageiras, os prados e as pastagens permanentes.
Na pecuária, as principais espécies criadas são as aves, nomeadamente galinhas poedeiras e reprodutoras, os coelhos e os suínos.
O concelho de Belmonte, do distrito de Castelo Branco, situa-se na Região Centro (NUT II) e na Cova da Beira (NUT III), ocupa uma área de 118,8 km2 e abrange cinco freguesias: Belmonte, Caria, Colmeal da Torre, Inguias e Maçainhas.
A sede do concelho encontra-se limitada a norte pelo concelho da Guarda (distrito da Guarda), a este por Sabugal (distrito da Guarda), a oeste pela Covilhã e a sul pelo Fundão.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 6 204 habitantes.
O natural ou habitante de Belmonte denomina-se belmontense.
Possui um clima mediterrânico, com influências continentais, sendo também uma área influenciada pela proximidade da cordilheira da serra da Estrela. No inverno, as temperaturas são baixas, atingindo, por períodos consideráveis, valores negativos.
Da rede hidrográfica do concelho, o rio Zêzere é o canal de maior importância.
A morfologia de Belmonte é marcada pelo monte da Esperança, com 615 m de altitude. No geral, a área possui um relevo acidentado e íngreme, devido à proximidade da cordilheira da serra da Estrela.
História e Monumentos
A presença humana nestas terras remonta à Pré-História, segundo levam a crer vestígios encontrados, como os castros da Chandeirinha e de Caria, considerados Imóveis de Interesse Público.
Nas terras deste concelho terá existido uma grande povoação romana, devido à sua posição estratégica na estrada militar de ligação Mérida/Guarda (Lancia Oppidana).
Em 1199, D. Sancho I outorgou foral a Belmonte. Em 1258, D. Afonso III concedeu ao bispo de Coimbra, D. Egas Tafes, autorização para a construção da torre e do castelo nas terras deste concelho.
Posteriormente, em 1397, D. João I entregou o senhorio da vila à família de Álvaro Gil Cabral.
No património arquitetónico, para além dos referidos castros, destaca-se a Torre de Centum Cellas, que comprova a existência de uma povoação romana e que está classificada como monumento nacional. De referir ainda a Capela de Nossa Senhora da Piedade, do século XIV, à qual foi anexado, no século XV, o Panteão dos Cabrais; no século XVIII foi remodelada a fachada e erigida a torre sineira, que corresponde ao local onde estão depositadas as cinzas de Pedro Álvares Cabral.
O Castelo de Belmonte, do século XIII, possui um anfiteatro ao ar livre e está classificado como monumento nacional. A Igreja de S. Tiago sofreu alterações ao longo dos anos, mas é um edifício de características romanas, construído também no século XIII.
Os edifícios da Tulha do Zêzere, da Casa do Conde e da Câmara Municipal estão classificados como Imóveis de Interesse Público.
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho, sendo de destacar a festa de Nossa Senhora da Esperança, que decorre no dia 26 de abril; a festa de Santo Antão, realizada no último domingo de maio; a festa de S. Tiago, a 25 de julho; a festa de Santa Bebiana, a 2 de dezembro; e a festa de S. Bartolomeu, a 24 de agosto.
No artesanato, são típicos os produtos de alfaiataria, funilaria, sapataria, rendas e bordados. O navegador que descobriu o Brasil, Pedro Álvares Cabral, é natural deste concelho.
Como instalações culturais, Belmonte possui uma Biblioteca Municipal e o Eco-Museu do Zêzere, que versa a temática da água, na designada "Tulha".
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor terciário (66,2%), tendo este contudo uma maior importância na vila sede do concelho.
A indústria tem também alguma importância, nas áreas de confeções, de lanifícios, da metalomecânica e da panificação, correspondendo a cerca de 24,3% do total das empresas sediadas no concelho.
O setor primário, apesar de ser o de menor importância (8,8%), possui um peso significativo em comparação com os restantes concelhos a nível distrital e mesmo nacional. A área ocupada pela agricultura é de 6746 ha, sendo as principais culturas a horta familiar, a vinha, o olival, os cereais para grão, a batata, os prados temporários, as culturas forrageiras, os prados e as pastagens permanentes.
Na pecuária, as principais espécies criadas são as aves, nomeadamente galinhas poedeiras e reprodutoras, os coelhos e os suínos.
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Como referenciar
Porto Editora – Belmonte na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-06 12:28:42]. Disponível em
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