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Bento XV
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Papa italiano, chamado Giacomo Paolo Battista della Chiesa, nasceu a 21 de novembro de 1845, em Génova, sendo filho dos marqueses Giovanna Migliatori e Giuseppe della Chiesa. Estudou no liceu de Génova, de Danovaro e de Giusso, doutorou-se em Direito na Universidade de Génova e em 1875 tornou-se seminarista no colégio de Capranica, tendo depois ingressado na Pontifícia Universidade Gregoriana. Em 1878 ordenou-se e entrou para a Academia de Nobres Eclesiásticos. Foi auxiliar da Secretaria de Estado, secretário particular de Mariano Rampolla, arcebispo de Bolonha e cardeal, em 1914.
Assim que foi nomeado para suceder a São Pio X, a 3 de setembro de 1914, encarregou o cardeal Pietro Gasparri da Secretaria de Estado, coadjuvado pelo jesuíta Ojetti.
Na encíclica Ad Beatissimi, emitida no ano da sua eleição, pronunciava-se sobre o problema da Primeira Guerra Mundial, incitando à paz, sobre a heresia do Modernismo e explanava o programa do seu pontificado.
Bento XV, papa italiano de 1914 a 1922
Não se colocando de nenhuma das partes participantes na Guerra, Bento XV empreendeu todos os esforços para suavizar o sofrimento dos inocentes, criando inclusivamente um departamento na Secretaria de Estado para receber dados sobre os soldados desaparecidos e os transmitir às respetivas famílias e uma comissão em Berna para entabular negociações para a libertação de prisioneiros. Este exemplo foi mesmo seguido e ampliado na medida das suas possibilidades pelo rei Afonso XIII de Espanha.
O papa tentou proporcionar o máximo número de capelães para as frentes de combate, declarou absolvidos os pecados dos combatentes que não tivessem tido oportunidade de se confessar (devendo fazê-lo mais tarde). Foi elaborada uma proposta de paz sem vencedor pelo pontífice, em 1917, proposta esta que não teve qualquer resposta favorável.
A bula Providentíssima Mater (1917) decretou um Código novo de Direito Canónico e a encíclica Maximun illud (1919) tratava da missionação (particularmente da dos países ocupados pelos vencedores da Guerra) e da universalidade da Igreja, que não distinguia credo ou nacionalidade dos homens, que eram todos filhos de Deus.
Em 1917 o papa constituiu o Instituto Oriental, com o objetivo de estreitar o relacionamento com a Igreja deste território, algo que reforçou com uma Congregação especial para a Igreja do Oriente.
Em 1930 foram legitimadas as declarações de Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima, autorizando-se o culto a esta invocação.
Faleceu Bento XV de pneumonia e o seu corpo foi enterrado sob o monumento fúnebre esculpido por Giulio Barbieri, em São Pedro. O seu papado terminou a 22 de janeiro de 1922.
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Como referenciar
Porto Editora – Bento XV na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-12 06:11:48]. Disponível em

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