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biologia celular
A biologia celular dedica-se ao estudo da unidade fundamental (estrutural e funcional) de todos os seres vivos, a célula, a qual pode ser definida como a menor porção de matéria viva, capaz de perpetuar as características próprias do ser vivo através da sua própria divisão, isto é, apresenta autossuficiência genética. As células apresentam o aspeto de pequenos compartimentos, rodeadas por uma membrana de natureza lípidica, contendo no seu interior uma solução aquosa de várias moléculas e iões (citoplasma), assim como algumas estruturas membranares típicas (organelos).
Este ramo da biologia tem por função o estudo da célula nos aspetos ultraestruturais, parasitológicos, bioquímicos, citológicos, genéticos e funcionais, estando dependente de inúmeras outras áreas científicas e tecnológicas, de entre as quais se destacam, a microscopia, a química, a física, a genética e a imunologia.
A primeira observação, historicamente registada, de uma célula, foi realizada por Robert HooKe, no ano de 1665, o qual, utilizando uma descoberta recente do holandês Antony Van Leeuwenhoek, o microscópio, conseguiu observar em corte finos de cortiça, estruturas com a forma de pequenas cavidades, que designou por células. Durante os séculos seguintes a biologia celular foi evoluindo, graças sobretudo ao desenvolvimento das lentes e estrutura do microscópio, tornando possível realizar observações mais diversificadas e pormenorizadas, o que levou à descoberta de que todos os tecidos vivos são formados por células, assim como de seres vivos formados por apenas uma célula (unicelulares), como, por exemplo, as bactérias. No entanto, o grande desenvolvimento da biologia celular ocorreu no século XX, devidos aos progressos científicos e técnicos em diversas áreas, os quais permitiram o desenvolvimento de técnicas extremamente importantes para a biologia celular, como a autorradiografia, a hibridação in situ, a imunocitoquímica, a espetrografia, a eletroforese, a coloração específica de organelos e sua fixação celular, entre outras.
O desenvolvimento da microscopia tem sido fundamental para o desenvolvimento da biologia celular, constituindo-se o microscópio como o instrumento responsável pelos maiores progressos. O aumento sucessivo das capacidades de ampliação e de resolução do microscópio tem permitido uma completa e profunda caracterização estrutural e funcional da célula, sendo de destacar a importância da invenção e aperfeiçoamento do microscópio eletrónico, o qual permitiu não apenas obter imagens com ampliações na ordem dos milhares de vezes mas, também, através do uso do microscópio eletrónico de varrimento, ou scanning, obter imagens tridimensionais de organismos inteiros (por exemplo: bactérias), não obrigando à realização de cortes ultrafinos do material a observar, como acontece na microscopia ótica e eletrónica de transmissão.
A biologia celular apresenta-se ligada a diversas áreas de investigação, sendo de destacar, como sub- ramos da biologia celular, a biologia molecular e a engenharia genética:
- A biologia molecular estuda a composição molecular e atómica dos diferentes organelos e componentes celulares, assim como promove a compreensão e caracterização das diferentes reações bioquímicas aí ocorrentes, passo fundamental para o conhecimento do funcionamento da célula. Esta área científica tem sido fulcral para o conhecimento, composição e funcionamento do material genético e do metabolismo celular.
- A engenharia genética é um ramo da ciência aplicada, no qual, usando os conhecimentos obtidos relativamente à célula, particularmente em relação ao funcionamento e estrutura do material genético, se procuram obter produtos, efeitos ou organismos geneticamente modificados, com interesse para o homem.
A biologia celular está estritamente ligada também a diversas áreas da medicina, como a oncologia, produção de vacinas e hormonas, parasitologia, microbiologia e genética humana (nomeadamente, ao tratamento de anomalias genéticas).
Este ramo da biologia tem por função o estudo da célula nos aspetos ultraestruturais, parasitológicos, bioquímicos, citológicos, genéticos e funcionais, estando dependente de inúmeras outras áreas científicas e tecnológicas, de entre as quais se destacam, a microscopia, a química, a física, a genética e a imunologia.
A primeira observação, historicamente registada, de uma célula, foi realizada por Robert HooKe, no ano de 1665, o qual, utilizando uma descoberta recente do holandês Antony Van Leeuwenhoek, o microscópio, conseguiu observar em corte finos de cortiça, estruturas com a forma de pequenas cavidades, que designou por células. Durante os séculos seguintes a biologia celular foi evoluindo, graças sobretudo ao desenvolvimento das lentes e estrutura do microscópio, tornando possível realizar observações mais diversificadas e pormenorizadas, o que levou à descoberta de que todos os tecidos vivos são formados por células, assim como de seres vivos formados por apenas uma célula (unicelulares), como, por exemplo, as bactérias. No entanto, o grande desenvolvimento da biologia celular ocorreu no século XX, devidos aos progressos científicos e técnicos em diversas áreas, os quais permitiram o desenvolvimento de técnicas extremamente importantes para a biologia celular, como a autorradiografia, a hibridação in situ, a imunocitoquímica, a espetrografia, a eletroforese, a coloração específica de organelos e sua fixação celular, entre outras.
O desenvolvimento da microscopia tem sido fundamental para o desenvolvimento da biologia celular, constituindo-se o microscópio como o instrumento responsável pelos maiores progressos. O aumento sucessivo das capacidades de ampliação e de resolução do microscópio tem permitido uma completa e profunda caracterização estrutural e funcional da célula, sendo de destacar a importância da invenção e aperfeiçoamento do microscópio eletrónico, o qual permitiu não apenas obter imagens com ampliações na ordem dos milhares de vezes mas, também, através do uso do microscópio eletrónico de varrimento, ou scanning, obter imagens tridimensionais de organismos inteiros (por exemplo: bactérias), não obrigando à realização de cortes ultrafinos do material a observar, como acontece na microscopia ótica e eletrónica de transmissão.
A biologia celular apresenta-se ligada a diversas áreas de investigação, sendo de destacar, como sub- ramos da biologia celular, a biologia molecular e a engenharia genética:
- A biologia molecular estuda a composição molecular e atómica dos diferentes organelos e componentes celulares, assim como promove a compreensão e caracterização das diferentes reações bioquímicas aí ocorrentes, passo fundamental para o conhecimento do funcionamento da célula. Esta área científica tem sido fulcral para o conhecimento, composição e funcionamento do material genético e do metabolismo celular.
- A engenharia genética é um ramo da ciência aplicada, no qual, usando os conhecimentos obtidos relativamente à célula, particularmente em relação ao funcionamento e estrutura do material genético, se procuram obter produtos, efeitos ou organismos geneticamente modificados, com interesse para o homem.
A biologia celular está estritamente ligada também a diversas áreas da medicina, como a oncologia, produção de vacinas e hormonas, parasitologia, microbiologia e genética humana (nomeadamente, ao tratamento de anomalias genéticas).
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Como referenciar
Porto Editora – biologia celular na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-05 23:55:59]. Disponível em
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