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biomassa
No estudo de um ecossistema ou comunidade natural, existem diversos parâmetros que podem ser utilizados para a caracterização dos seres vivos que aí habitam, tais como o número de indivíduos presentes, densidade, distribuição etária, ratio sexual, entre outros, sendo a biomassa também um desses parâmetros.
Pode-se considerar a biomassa como o peso da matéria viva presente numa dada área delimitada espacial e temporalmente, isto é, a massa total de organismos vivos que aí habitam. O cálculo deste parâmetro pode ser aplicado a diferentes áreas, obtendo-se desde a biomassa de um charco até à biomassa de uma floresta tropical, sendo limitado apenas pela dificuldade em realizar medições corretas. Este processo de cálculo pode ainda, dentro de uma mesma área, ser calculado de diferentes formas: biomassa total de todas as espécies presentes no meio, biomassa por espécie, ou, dentro da mesma espécie, por exemplo, por sexo e faixa etária, sendo possível ainda um cálculo individual, apenas justificável quando se estudam populações muito pequenas.
De entre os diversos parâmetros utilizados no estudo de comunidades, a biomassa é, na maioria dos casos, um dos mais dificilmente aplicáveis: se a pesagem dos seres vivos que habitam num charco é relativamente fácil, o cálculo da biomassa de um bosque apenas pode ser feita por estimativa, logo, com desvios em relação ao valor real. A mobilidade das espécies animais é também um fator que dificulta este cálculo, já que, enquanto nas espécies vegetais o número de indivíduos na área é constante, no caso de animais há que determinar primeiro se um dado espécime ou população são habitantes efetivos daquela área ou estão apenas de passagem.
Este parâmetro biológico - biomassa - é independente da taxa de renovação da matéria viva: um Carvalhal renova-se muito lentamente, enquanto que a massa de seres vivos microscópicos que habitam uma lagoa está em constante renovação (grande numero de gerações num curto espaço de tempo), sendo que, em cada um destes casos, desde que estejamos em presença de uma comunidade clímax, a biomassa é constante.
O cálculo da biomassa de um ecossistema permite obter informações diversas, como, por exemplo:
- o conhecimento da biomassa de uma população (conjunto de indivíduos da mesma espécie que habitam a mesma área, num dado momento), em conjunto com o conhecimento do número de membros dessa população, permite, através do quociente destes dois dados, determinar a biomassa individual, um parâmetro importante para averiguar o estado nutricional de uma espécie;
- o estudo da variação da biomassa total de uma floresta, fornece uma ideia da idade e fase evolutiva dessa mesma floresta: numa floresta nova, a biomassa tende a aumentar muito rapidamente, diminuindo essa velocidade progressivamente, com a idade, até estabilizar num valor que corresponde à biomassa máxima que aquele ecossistema tem capacidade de sustentar: floresta (ou comunidade) clímax, a qual representa o estado máximo de evolução daquela área;
- o cálculo da biomassa de um rio, em conjunto com outros parâmetros hídricos (velocidade da água, caudal, etc.), permite concluir se aquele está a sofrer eutrofização ou não (isto é, se a biomassa de seres vivos presentes está acima da capacidade de sustentação do rio), o que constitui um parâmetro indicador da possibilidade de estar a ocorrer poluição orgânica ou por fosfatos e/ou nitratos naquele curso de água.
Pode-se considerar a biomassa como o peso da matéria viva presente numa dada área delimitada espacial e temporalmente, isto é, a massa total de organismos vivos que aí habitam. O cálculo deste parâmetro pode ser aplicado a diferentes áreas, obtendo-se desde a biomassa de um charco até à biomassa de uma floresta tropical, sendo limitado apenas pela dificuldade em realizar medições corretas. Este processo de cálculo pode ainda, dentro de uma mesma área, ser calculado de diferentes formas: biomassa total de todas as espécies presentes no meio, biomassa por espécie, ou, dentro da mesma espécie, por exemplo, por sexo e faixa etária, sendo possível ainda um cálculo individual, apenas justificável quando se estudam populações muito pequenas.
De entre os diversos parâmetros utilizados no estudo de comunidades, a biomassa é, na maioria dos casos, um dos mais dificilmente aplicáveis: se a pesagem dos seres vivos que habitam num charco é relativamente fácil, o cálculo da biomassa de um bosque apenas pode ser feita por estimativa, logo, com desvios em relação ao valor real. A mobilidade das espécies animais é também um fator que dificulta este cálculo, já que, enquanto nas espécies vegetais o número de indivíduos na área é constante, no caso de animais há que determinar primeiro se um dado espécime ou população são habitantes efetivos daquela área ou estão apenas de passagem.
Este parâmetro biológico - biomassa - é independente da taxa de renovação da matéria viva: um Carvalhal renova-se muito lentamente, enquanto que a massa de seres vivos microscópicos que habitam uma lagoa está em constante renovação (grande numero de gerações num curto espaço de tempo), sendo que, em cada um destes casos, desde que estejamos em presença de uma comunidade clímax, a biomassa é constante.
O cálculo da biomassa de um ecossistema permite obter informações diversas, como, por exemplo:
- o conhecimento da biomassa de uma população (conjunto de indivíduos da mesma espécie que habitam a mesma área, num dado momento), em conjunto com o conhecimento do número de membros dessa população, permite, através do quociente destes dois dados, determinar a biomassa individual, um parâmetro importante para averiguar o estado nutricional de uma espécie;
- o estudo da variação da biomassa total de uma floresta, fornece uma ideia da idade e fase evolutiva dessa mesma floresta: numa floresta nova, a biomassa tende a aumentar muito rapidamente, diminuindo essa velocidade progressivamente, com a idade, até estabilizar num valor que corresponde à biomassa máxima que aquele ecossistema tem capacidade de sustentar: floresta (ou comunidade) clímax, a qual representa o estado máximo de evolução daquela área;
- o cálculo da biomassa de um rio, em conjunto com outros parâmetros hídricos (velocidade da água, caudal, etc.), permite concluir se aquele está a sofrer eutrofização ou não (isto é, se a biomassa de seres vivos presentes está acima da capacidade de sustentação do rio), o que constitui um parâmetro indicador da possibilidade de estar a ocorrer poluição orgânica ou por fosfatos e/ou nitratos naquele curso de água.
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Como referenciar
Porto Editora – biomassa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-14 11:02:27]. Disponível em
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