bivalves
Os indivíduos que constituem esta classe, também conhecidos como pelecípodes, têm simetria bilateral, são comprimidos lateralmente e o corpo mole é protegido por uma concha rígida constituída por duas valvas (daí o nome de bivalves) e não possuem cabeça. O seu tamanho varia entre os 1 e 2 milímetros de comprimento até ao gigante, do género Tridacna, que mede mais de 1 metro e pesa cerca de 225 quilos. O pé é cuneiforme (daí esta classe também se denominar, anteriormente, por pelecípodes) e as brânquias são finas e em forma de lâminas. Habitam tanto as águas salgadas como as águas doces. Alguns arrastam-se pelos fundos enquanto outros se fixam a objetos submersos e muitos outros escavam os leitos argilosos ou arenosos.
São exemplo de bivalves os mexilhões, os pectinideos, as ostras e as vieiras.
Atendendo ao número de espécies, os bivalves são a segunda classe de Moluscos, com cerca de 20 000 espécies distribuídas por águas doces e salgadas. Não têm a dispersão dos gasterópodes e a maioria é sedentária ou séssil, filtradora de pequenas partículas alimentares da água ou dos sedimentos. Os moluscos bivalves de água doce vivem em charcos, lagoas, lagos e rios, alguns em águas mais ou menos paradas e outros em águas correntes.
Durante a noite, podem deslocar-se para locais pouco profundos e retirar-se para lugares mais profundos, durante o dia.
A produção de pérolas é um subproduto que resulta da sua defesa quando um objeto estranho penetra no manto. O manto segrega muitas camadas de nácar sobre o objeto estranho e irritante. As pérolas de cultura são obtidas inserindo pequenas partículas de nácar, retiradas das conchas de outros bivalves, entre a concha e o manto de certas espécies de ostras. Esta técnica é seguida intensivamente pelos japoneses.
Os sexos estão geralmente separados. Os gâmetas são descarregados numa câmara supra branqueal e são lançados no exterior com as correntes de água. Uma ostra pode produzir 50 milhões de ovos numa única estação. Na maior parte dos bivalves a fecundação é externa, mas na maioria dos bivalves de água doce a fertilização é interna. Os óvulos são lançados nos túbulos das brânquias e são fecundados pelos espermatozoides que são arrastados pela água. Os ovos desenvolvem-se e quando a larva é expulsa fixa-se nas guelras dos peixes, onde vivem como parasitas durante algumas semanas passando depois a vida livre.
São exemplo de bivalves os mexilhões, os pectinideos, as ostras e as vieiras.
Atendendo ao número de espécies, os bivalves são a segunda classe de Moluscos, com cerca de 20 000 espécies distribuídas por águas doces e salgadas. Não têm a dispersão dos gasterópodes e a maioria é sedentária ou séssil, filtradora de pequenas partículas alimentares da água ou dos sedimentos. Os moluscos bivalves de água doce vivem em charcos, lagoas, lagos e rios, alguns em águas mais ou menos paradas e outros em águas correntes.
A produção de pérolas é um subproduto que resulta da sua defesa quando um objeto estranho penetra no manto. O manto segrega muitas camadas de nácar sobre o objeto estranho e irritante. As pérolas de cultura são obtidas inserindo pequenas partículas de nácar, retiradas das conchas de outros bivalves, entre a concha e o manto de certas espécies de ostras. Esta técnica é seguida intensivamente pelos japoneses.
Os sexos estão geralmente separados. Os gâmetas são descarregados numa câmara supra branqueal e são lançados no exterior com as correntes de água. Uma ostra pode produzir 50 milhões de ovos numa única estação. Na maior parte dos bivalves a fecundação é externa, mas na maioria dos bivalves de água doce a fertilização é interna. Os óvulos são lançados nos túbulos das brânquias e são fecundados pelos espermatozoides que são arrastados pela água. Os ovos desenvolvem-se e quando a larva é expulsa fixa-se nas guelras dos peixes, onde vivem como parasitas durante algumas semanas passando depois a vida livre.
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Como referenciar
Porto Editora – bivalves na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-17 01:48:25]. Disponível em
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