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Buena Vista Social Club
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Buena Vista Social Club é a designação atribuída ao projeto que reúne alguns dos melhores músicos da velha guarda cubana. Em 1996, Ry Cooder viajou para Cuba em busca das melodias que tinha ouvido em alguns discos velhos de rumba e guajira. Entusiasmado com a descoberta de músicos extraordinários, contacta Wim Wenders. Este, imbuído do mesmo espírito, viaja para Cuba, a fim de filmar um grupo de talentosos músicos da velha guarda cubana interpretando temas tradicionais do seu país. O resultado foi Buena Vista Social Club (o nome adotado para o projeto advém de um clube de antigos músicos existente em Havana, chamado "Buena Vista") que recebeu várias distinções, como, por exemplo, a nomeação para o Óscar de Melhor Documentário e o Grande Prémio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro.
O disco, produzido por Ry Cooder, mostra um conjunto de melodias, brilhantemente interpretadas por músicos de excelência, num ambiente tipicamente cubano, isolado do ruído urbano da civilização ocidental. Transporta-nos para um mundo onde tudo permanece igual desde há décadas.
Editado em 1997, este disco vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo, e transformou-se num dos maiores sucessos de sempre na categoria world music.
Capa do álbum homónimo dos Buena Vista Social Club (1997).
O documentário, realizado por Wim Wenders, mostra o mundo em que vive cada um dos músicos, o seu amor pela música e a sua alegria interior.
Este projeto abriu as portas do mundo da música a estes artistas cubanos, que, depois de uma digressão mundial com espetáculos esgotados nas melhores salas, começaram a gravar os seus álbuns a solo.
Dos músicos presentes destacam-se: Compay Segundo (1907-2003), Eliades Ochoa (1946-), Ibrahim Ferrer (1927-), Omara Portuondo (1930-) e Ruben Gonzalez (1919-2003), entre outros.
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Como referenciar
Porto Editora – Buena Vista Social Club na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-09 20:56:36]. Disponível em