Cabeceiras de Basto
Aspetos Geográficos
O concelho de Cabeceiras de Basto, do distrito de Braga, localiza-se na Região Norte (NUT II), no Tâmega (NUT III), e fica situado junto ao rio Tâmega, a este de Braga. Encontra-se limitado a norte pelas serras da Cabreira e do Barroso, a oeste pela serra da Lameira e a este e sudeste pelas serras do Alvão e do Marão. É limitado pelos seguintes concelhos: a norte pelo de Montalegre (distrito de Vila Real), a nordeste pelo de Boticas (distrito de Vila Real), a este pelo de Ribeira de Pena (distrito de Vila Real), a sudeste pelo de Mondim de Basto (distrito de Vila Real), a sul pelo de Celorico de Basto e a oeste pelos de Fafe e Vieira do Minho.
É constituído por 17 freguesias, que se distribuem numa área de 241,8 km2: Abadim, Alvite, Arco de Baúlhe, Basto, Bucos, Cavês, Faia, Gondiães, Outeiro, Painzela, Pedraça, Passos, Refojos, Riodouro, S. Nicolau, Vila Nune e Vilar de Cunhas.
Em 2021, o concelho apresentava 15 566 habitantes.
O natural ou habitante de Cabeceiras de Basto denomina-se cabeceirense.
Apresenta um relevo acidentado, marcado por vales profundos. Os solos são essencialmente graníticos, drenados por inúmeros cursos de água, que são um fator essencial para a sua fertilidade. Insere-se numa zona de transição entre o Noroeste Atlântico e o Nordeste Transmontano.
História e Monumentos
Os vestígios de construções megalíticas indicam a existência de um povoamento de tempos pré-românicos.
Do património arquitetónico fazem parte o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, do século VII, a ponte de Caves, o Monumento da Restauração, as casas de Bouças, do Casal, da Breia e da Taipa, o pelourinho de Cabeceiras de Basto e a Torre de Abadim.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Da tradição de Cabeceiras de Basto faz parte a Procissão dos Passos do Senhor.
O feriado municipal é a 29 de setembro.
O artesanato encontra-se ligado aos costumes desta região e está bem patente na tecelagem em lã e burel, nas rendas e nos bordados, nas mantas de farrapos, nas meias de lã, no tratamento do linho, na cestaria, no fabrico manual de calçado, na tanoaria e na latoaria.
Economia
A economia do concelho assenta essencialmente na agricultura, que é praticada com técnicas tradicionais. Para além do vinho verde e dos produtos hortícolas, produzem-se cereais, azeite e castanhas. A pecuária é outra atividade do setor primário que contribui para o sustento da população rural. Aposta-se na criação de raças autóctones, nomeadamente a maronesa e a barrosã. Do tecido económico de região fazem também parte a exploração florestal, a pequena indústria de transformação da madeira e de mármores, a cerâmica, a construção civil, o comércio e o turismo rural e de montanha, que encerram um forte potencial para a promoção do concelho.
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