Cantanhede
Aspetos Geográficos
O concelho de Cantanhede, do distrito de Coimbra, é limitado a norte pelos concelhos de Vagos, Oliveira do Bairro e Anadia, todos do distrito de Aveiro; a este pelo da Mealhada, do distrito de Aveiro; a sul pelos de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz; a noroeste pelo de Mira e a sudeste pelo de Coimbra, e ainda a oeste pelo oceano Atlântico. É um dos concelhos mais vastos da Beira Litoral e divide-se em três sub-regiões - Bairrada, Gândara e Baixo Mondego -. A Bairrada tem uma topografia mais acidentada, com um solo mais argiloso, ótimo para a produção de vinho. Nas freguesias da região de Gândara existe uma rede hidrográfica abundante em terrenos calcários, sendo importante "Olhos da Fervença", que é um rio subterrâneo que alimenta a lagoa de Mira, a barrinha da Praia de Mira e daí a ria de Aveiro.
Com uma área de 391,1 km2, subdivide-se em 19 freguesias: Ançã, Bolho, Cadima, Cantanhede, Cordinhã, Covões, Febres, Murtede, Ourentã, Outil, Pocariça, Portunhos, Sepins, Tocha, São Caetano, Corticeiro de Cima, Vilamar, Sanguinheira e Camarneira.
Em 2021, o concelho apresentava 8 045 habitantes.
O natural ou habitante de Cantanhede denomina-se cantanhedense.
História e Monumentos
As terras de Cantanhede foram fortificadas, no ano de 1080, por D. Sesnando, Governador de Coimbra. Recebeu foral manuelino em 1514.
A Vila de Cantanhede foi elevada à categoria de cidade a 16 de agosto de 1991.
Do património arquitetónico fazem parte a Igreja Matriz de S. Pedro, construída nos séculos XVI/XVII e onde jazem os túmulos da família Meneses, Condes de Cantanhede; o Convento de Nossa Sra. da Conceição, mandado construir em 1675 por D. António Meneses, do qual apenas resistiu a igreja, do século XVIII; a Casa do Capitão-Mor, mandada construir por João Henriques de Castro, no século XVII; a Igreja Matriz de Nossa Sra. da Tocha, do século XVI-XVII, e a Capela de Sto. Amaro, do século XVI.
Tradições, Lendas e Curiosidades
No concelho realizam-se várias feiras e festas, como a Feira de Gastronomia e Artesanato "Tapas e Papas", realizada na semana do mês de julho que inclui o dia 25, e a EXPOTOCHA, realizada na semana do mês de julho que inclui o dia 9.
Como feiras quinzenais, são de destacar a de Cantanhede, a 6 e 20 de cada mês, e a de Tocha, nos dias 14 e 27 de cada mês. Como mercados semanais podem referir-se vários, como o de Cantanhede, no Mercado da Flor, aos sábados de manhã, e o da Tocha, aos domingos de manhã.
De todas as festas realizadas no concelho, são de referir: a 15 de janeiro, a de Sto. Amaro; no primeiro domingo de maio, a de S. Jorge; a 23 e 24 de junho, as de S. João na Tocha; e na última semana de agosto, a das Vindimas, em Vilamar.
Como tradição é de destacar a de "Cepo Bento", a 24 de dezembro, onde os rapazes fazem uma fogueira e várias pessoas confraternizam à sua volta; o cepo que restar da fogueira só será utilizado novamente para acalmar a trovoada.
Como curiosidade será de mencionar que a freguesia de Ançã é uma das referências do concelho, devido às suas pedreiras de calcário, ótimo para trabalhos artísticos. Juntamente com a escultura, a pintura é também uma das atividades artísticas e artesanais do concelho.
A nível do artesanato destacam-se ainda: o calçado artesanal (tamancos); a cestaria; a tanoaria e latoaria e a funilaria.
O feriado municipal é a 25 de julho, que coincide com a semana em que se realiza a EXPOFACIC (Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede) e com as festas de S. Tiago.
É também curioso saber que foi em Cantanhede que D. Pedro I declarou ter casado com Inês de Castro.
Economia
Cantanhede é um concelho onde, curiosamente, o setor primário tem um peso significativo na estrutura económica local, empregando uma parte significativa da população ativa do concelho. A agricultura e a floresta são as fontes de riqueza mais importantes do concelho, que está integrado na Região Demarcada da Bairrada, assumindo-se como um grande produtor de vinho, no contexto da produção regional e nacional. As produções do leite e da batata são outras fontes económicas de destaque.
É um dos concelhos do distrito de Coimbra em que a indústria tem menos importância, não atingindo sequer os 30% da recetividade da população ativa. Por último, o setor terciário é o que ocupa a maior percentagem da população ativa deste concelho, com aproximadamente 38%.
O concelho de Cantanhede, do distrito de Coimbra, é limitado a norte pelos concelhos de Vagos, Oliveira do Bairro e Anadia, todos do distrito de Aveiro; a este pelo da Mealhada, do distrito de Aveiro; a sul pelos de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz; a noroeste pelo de Mira e a sudeste pelo de Coimbra, e ainda a oeste pelo oceano Atlântico. É um dos concelhos mais vastos da Beira Litoral e divide-se em três sub-regiões - Bairrada, Gândara e Baixo Mondego -. A Bairrada tem uma topografia mais acidentada, com um solo mais argiloso, ótimo para a produção de vinho. Nas freguesias da região de Gândara existe uma rede hidrográfica abundante em terrenos calcários, sendo importante "Olhos da Fervença", que é um rio subterrâneo que alimenta a lagoa de Mira, a barrinha da Praia de Mira e daí a ria de Aveiro.
Com uma área de 391,1 km2, subdivide-se em 19 freguesias: Ançã, Bolho, Cadima, Cantanhede, Cordinhã, Covões, Febres, Murtede, Ourentã, Outil, Pocariça, Portunhos, Sepins, Tocha, São Caetano, Corticeiro de Cima, Vilamar, Sanguinheira e Camarneira.
Em 2021, o concelho apresentava 8 045 habitantes.
O natural ou habitante de Cantanhede denomina-se cantanhedense.
História e Monumentos
As terras de Cantanhede foram fortificadas, no ano de 1080, por D. Sesnando, Governador de Coimbra. Recebeu foral manuelino em 1514.
A Vila de Cantanhede foi elevada à categoria de cidade a 16 de agosto de 1991.
Do património arquitetónico fazem parte a Igreja Matriz de S. Pedro, construída nos séculos XVI/XVII e onde jazem os túmulos da família Meneses, Condes de Cantanhede; o Convento de Nossa Sra. da Conceição, mandado construir em 1675 por D. António Meneses, do qual apenas resistiu a igreja, do século XVIII; a Casa do Capitão-Mor, mandada construir por João Henriques de Castro, no século XVII; a Igreja Matriz de Nossa Sra. da Tocha, do século XVI-XVII, e a Capela de Sto. Amaro, do século XVI.
No concelho realizam-se várias feiras e festas, como a Feira de Gastronomia e Artesanato "Tapas e Papas", realizada na semana do mês de julho que inclui o dia 25, e a EXPOTOCHA, realizada na semana do mês de julho que inclui o dia 9.
Como feiras quinzenais, são de destacar a de Cantanhede, a 6 e 20 de cada mês, e a de Tocha, nos dias 14 e 27 de cada mês. Como mercados semanais podem referir-se vários, como o de Cantanhede, no Mercado da Flor, aos sábados de manhã, e o da Tocha, aos domingos de manhã.
De todas as festas realizadas no concelho, são de referir: a 15 de janeiro, a de Sto. Amaro; no primeiro domingo de maio, a de S. Jorge; a 23 e 24 de junho, as de S. João na Tocha; e na última semana de agosto, a das Vindimas, em Vilamar.
Como tradição é de destacar a de "Cepo Bento", a 24 de dezembro, onde os rapazes fazem uma fogueira e várias pessoas confraternizam à sua volta; o cepo que restar da fogueira só será utilizado novamente para acalmar a trovoada.
Como curiosidade será de mencionar que a freguesia de Ançã é uma das referências do concelho, devido às suas pedreiras de calcário, ótimo para trabalhos artísticos. Juntamente com a escultura, a pintura é também uma das atividades artísticas e artesanais do concelho.
A nível do artesanato destacam-se ainda: o calçado artesanal (tamancos); a cestaria; a tanoaria e latoaria e a funilaria.
O feriado municipal é a 25 de julho, que coincide com a semana em que se realiza a EXPOFACIC (Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede) e com as festas de S. Tiago.
É também curioso saber que foi em Cantanhede que D. Pedro I declarou ter casado com Inês de Castro.
Economia
Cantanhede é um concelho onde, curiosamente, o setor primário tem um peso significativo na estrutura económica local, empregando uma parte significativa da população ativa do concelho. A agricultura e a floresta são as fontes de riqueza mais importantes do concelho, que está integrado na Região Demarcada da Bairrada, assumindo-se como um grande produtor de vinho, no contexto da produção regional e nacional. As produções do leite e da batata são outras fontes económicas de destaque.
É um dos concelhos do distrito de Coimbra em que a indústria tem menos importância, não atingindo sequer os 30% da recetividade da população ativa. Por último, o setor terciário é o que ocupa a maior percentagem da população ativa deste concelho, com aproximadamente 38%.
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Como referenciar
Porto Editora – Cantanhede na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-26 08:02:20]. Disponível em
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