Carlos Maia Pinto
Ministro e chefe de governo, Carlos Henriques da Silva Maia Pinto foi um militar e político republicano português, natural do Porto, onde nasceu a 5 de junho de 1866 e veio mesmo a falecer a 2 de novembro de 1932, na Foz. Começou a sua carreira militar em 1886, enveredando pela arma de Engenharia, na qual se forma como oficial em 1892. Já então era um arrebatado defensor dos ideiais republicanos, tendo mesmo feito parte da Liga Patriótica do Norte aquando das manifestações nacionais de repúdio ao Ultimato inglês de 1890, que consternou o País em geral e a região norte de forma particular. De facto, em 1894 e 1897 nesta região se prepararam sublevações patrióticas contra a Monarquia, que acabaram por não ter repercussão. Nessas conjuras tomou parte o jovem oficial Carlos da Maia Pinto, que por essa altura destilava já no jornal vianense O Povo ferozes artigos anti-monárquicos, com violentos ataques à instituição e ao estado do País. Assinava M. P., mas todos sabiam que o autor era Maia Pinto.
Foi também nos quartéis que mais desenvolveu a sua campanha antirrepublicana, secundado por outros oficiais, sargentos e praças que com ele alinhavam, criando mesmo no regimento de Artilharia 5 um núcleo republicano. Esta célula propagandista republicana, graças ao seu poder de atuação militar, pôde suster, sob o comando de Carlos da Maia Pinto as tentativas de contraofensiva monárquica a partir do Norte depois da instauração da República em 1910.
Carlos da Maia Pinto foi eleito deputado à Assembleia Constituinte em 1911. Mais tarde, em 19 de outubro de 1921, o coronel Manuel Maria Coelho tornou-se chefe de governo, tendo então convidado para a pasta das Colónias o coronel Carlos da Maia Pinto. Todavia, este governo mais não durou que dezoito dias, findos os quais Carlos da Maia Pinto assumiu as funções de chefe de novo executivo, formado em 5 de novembro de 1921. Governo este que, no entanto, não chegaria ao ano seguinte, pois a 16 de dezembro, quarenta dias depois de formado, chegava ao fim, sorvido pela voracidade política da turbulenta I República em Portugal. Em 1925, Maia Pinto foi preso, na sequência de um movimento revolucionário perpetrado em 19 de julho desse ano, que fracassou nos seus intentos de derrubar o Parlamento e conduzir a novas eleições. Maia Pinto, já militar na reserva, encontrava-se, aquando da detenção, no Porto, enquadrado num comité dessa tentativa de revolta.
Foi também nos quartéis que mais desenvolveu a sua campanha antirrepublicana, secundado por outros oficiais, sargentos e praças que com ele alinhavam, criando mesmo no regimento de Artilharia 5 um núcleo republicano. Esta célula propagandista republicana, graças ao seu poder de atuação militar, pôde suster, sob o comando de Carlos da Maia Pinto as tentativas de contraofensiva monárquica a partir do Norte depois da instauração da República em 1910.
Carlos da Maia Pinto foi eleito deputado à Assembleia Constituinte em 1911. Mais tarde, em 19 de outubro de 1921, o coronel Manuel Maria Coelho tornou-se chefe de governo, tendo então convidado para a pasta das Colónias o coronel Carlos da Maia Pinto. Todavia, este governo mais não durou que dezoito dias, findos os quais Carlos da Maia Pinto assumiu as funções de chefe de novo executivo, formado em 5 de novembro de 1921. Governo este que, no entanto, não chegaria ao ano seguinte, pois a 16 de dezembro, quarenta dias depois de formado, chegava ao fim, sorvido pela voracidade política da turbulenta I República em Portugal. Em 1925, Maia Pinto foi preso, na sequência de um movimento revolucionário perpetrado em 19 de julho desse ano, que fracassou nos seus intentos de derrubar o Parlamento e conduzir a novas eleições. Maia Pinto, já militar na reserva, encontrava-se, aquando da detenção, no Porto, enquadrado num comité dessa tentativa de revolta.
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Como referenciar
Porto Editora – Carlos Maia Pinto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-12 07:41:46]. Disponível em
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