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Cartaxo
Aspetos Geográficos
O concelho do Cartaxo, do distrito de Santarém, localiza-se na região do Alentejo (NUT II), na Lezíria Tejo (NUT III). Situado na margem direita do rio Tejo e constituindo uma planície aluvial, é limitado a norte pelo concelho de Santarém, a sul pelos de Salvaterra de Magos e da Azambuja (distrito de Lisboa), a este pelos de Salvaterra de Magos e Almeirim e a oeste pelo da Azambuja.
No total, abrange uma área de cerca de 156,6 km2 e é constituído por oito freguesias: Cartaxo, Ereira, Lapa, Pontével, Valada, Vale da Pinta, Vale da Pedra e Vila Chã de Ourique.
Em 2021, o concelho apresentava 23 211 habitantes.
O natural ou habitante do Cartaxo denomina-se cartaxense ou cartaxeiro. História e Monumentos
O primeiro foral foi concedido a 21 de março de 1312 por D. Dinis e, mais tarde, confirmado por D. João II, em 1487, e por D. Manuel, em 1496. Em 1815 o lugar do Cartaxo foi elevado a vila e em 1995 a sede do município foi elevada cidade.
Durante o reinado de D. Afonso III foram feitas as primeiras obras hidráulicas e agrícolas, que ficaram a cargo de Frei Martinho, Monge de Alcobaça.
O concelho apresenta vestígios do domínio árabe e da presença de várias ordens monásticas, conservando, ainda, um cruzeiro do século XVI, junto à Igreja Paroquial. Outros monumentos apresentam igual interesse, nomeadamente a Igreja de N. Sra. da Purificação, o Palácio dos Chavões e o pelourinho. A nível de museus existem dois de especial interesse: o Museu Rural da Vinha e do Vinho do Cartaxo, situado na Quinta das Pratas, e o Museu das Miniaturas, pertencente ao Ateneu Artístico Cartaxense.
A aldeia da Palhota é uma aldeia típica de pescadores na margem direita do Tejo, onde podem ser apreciadas casas de madeira suportadas por pilares, como forma de proteção contra as cheias.
Tradições, Lendas e Curiosidades
O concelho é caracterizado por um rol de festas, ao longo do ano, alusivas ao vinho, destacando-se: a Feira dos Santos, em novembro, que remonta dos tempos medievais; a Festa dos Fazendeiros, no domingo de Pascoela, com cortejo de viaturas rurais, concursos de pecuária e casas decoradas com enfeites rurais; a Festa do Vinho em abril/maio, destinada à promoção da vinha e do vinho e onde há provas de vinho, gastronomia regional, corrida de touros e animação variada, e a Festa das Vindimas, em setembro.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão (40 dias após a Páscoa).
A nível de artesanato destacam-se os trabalhos em bunho (candeeiros e mesas), a cerâmica, a correaria, os objetos em estanho e os trabalhos em verga.
Economia
O setor de atividade mais importante é o terciário ligado a comércio, bancos, seguros, transportes e comunicações, administração pública e serviços.
O setor secundário está relacionado com as indústrias de construção e obras públicas, metalurgia, metalomecânica, material elétrico e transportes, calçado, vestuário e têxteis, alimentação e bebidas, madeira e cortiça.
O setor primário encontra-se ocupado com a vinha e o restante distribui-se pelas culturas de cereais, azeite, produtos hortícolas, horto-industriais e frutos. No que diz respeito ao setor pecuário é de realçar a produção de gado suíno e bovino.
O concelho do Cartaxo, do distrito de Santarém, localiza-se na região do Alentejo (NUT II), na Lezíria Tejo (NUT III). Situado na margem direita do rio Tejo e constituindo uma planície aluvial, é limitado a norte pelo concelho de Santarém, a sul pelos de Salvaterra de Magos e da Azambuja (distrito de Lisboa), a este pelos de Salvaterra de Magos e Almeirim e a oeste pelo da Azambuja.
No total, abrange uma área de cerca de 156,6 km2 e é constituído por oito freguesias: Cartaxo, Ereira, Lapa, Pontével, Valada, Vale da Pinta, Vale da Pedra e Vila Chã de Ourique.
Em 2021, o concelho apresentava 23 211 habitantes.
O natural ou habitante do Cartaxo denomina-se cartaxense ou cartaxeiro. História e Monumentos
O primeiro foral foi concedido a 21 de março de 1312 por D. Dinis e, mais tarde, confirmado por D. João II, em 1487, e por D. Manuel, em 1496. Em 1815 o lugar do Cartaxo foi elevado a vila e em 1995 a sede do município foi elevada cidade.
Durante o reinado de D. Afonso III foram feitas as primeiras obras hidráulicas e agrícolas, que ficaram a cargo de Frei Martinho, Monge de Alcobaça.
O concelho apresenta vestígios do domínio árabe e da presença de várias ordens monásticas, conservando, ainda, um cruzeiro do século XVI, junto à Igreja Paroquial. Outros monumentos apresentam igual interesse, nomeadamente a Igreja de N. Sra. da Purificação, o Palácio dos Chavões e o pelourinho. A nível de museus existem dois de especial interesse: o Museu Rural da Vinha e do Vinho do Cartaxo, situado na Quinta das Pratas, e o Museu das Miniaturas, pertencente ao Ateneu Artístico Cartaxense.
A aldeia da Palhota é uma aldeia típica de pescadores na margem direita do Tejo, onde podem ser apreciadas casas de madeira suportadas por pilares, como forma de proteção contra as cheias.
Tradições, Lendas e Curiosidades
O concelho é caracterizado por um rol de festas, ao longo do ano, alusivas ao vinho, destacando-se: a Feira dos Santos, em novembro, que remonta dos tempos medievais; a Festa dos Fazendeiros, no domingo de Pascoela, com cortejo de viaturas rurais, concursos de pecuária e casas decoradas com enfeites rurais; a Festa do Vinho em abril/maio, destinada à promoção da vinha e do vinho e onde há provas de vinho, gastronomia regional, corrida de touros e animação variada, e a Festa das Vindimas, em setembro.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão (40 dias após a Páscoa).
A nível de artesanato destacam-se os trabalhos em bunho (candeeiros e mesas), a cerâmica, a correaria, os objetos em estanho e os trabalhos em verga.
O setor de atividade mais importante é o terciário ligado a comércio, bancos, seguros, transportes e comunicações, administração pública e serviços.
O setor secundário está relacionado com as indústrias de construção e obras públicas, metalurgia, metalomecânica, material elétrico e transportes, calçado, vestuário e têxteis, alimentação e bebidas, madeira e cortiça.
O setor primário encontra-se ocupado com a vinha e o restante distribui-se pelas culturas de cereais, azeite, produtos hortícolas, horto-industriais e frutos. No que diz respeito ao setor pecuário é de realçar a produção de gado suíno e bovino.
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Como referenciar
Porto Editora – Cartaxo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 23:21:31]. Disponível em
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