Castelo de Guimarães
Intimamente ligado à fundação do Condado Portucalense e às lutas da independência de Portugal, o Castelo de Guimarães localiza-se no topo rochoso da sagrada colina desta cidade minhota, sobranceiro ao Campo de S. Mamede. No século X, época em que as guerras da Reconquista atingiam o seu auge no Norte da Península, a condessa Mumadona Dias procedeu à construção de um castelo para defesa do seu mosteiro e da indefesa população das terras de Vimaranes. Com a fundação do Condado Portucalense, D. Henrique e D. Teresa elegeram como sua residência o castelo da cidade-berço, melhorando e ampliando o seu perímetro defensivo - podendo datar deste período inicial do século XII a sua Torre de Menagem. Nos séculos seguintes, D. Dinis e D. João I iriam deixar a marca dos seus reinados na volumetria desta fortaleza medieval.
De grande simplicidade geométrica, mas produzindo um belo efeito estético, a planta do castelo desenha, aproximadamente, um escudo facetado. Quatro robustas torres marcam os sólidos panos desta muralha aparelhada. As portas da cerca são ladeadas por volumosos torreões defensivos, mais expressivos no portal principal ocidental e na porta da traição, virada a Oriente. Um forte adarve, com lanços de escada nas zonas das torres, percorre a parte superior das muralhas, apresentando estas coroamento de muro com ameias pentagonais e de recorte pontiagudo.
Na parte norte da espessa muralha são visíveis as ruínas da antiga Alcáçova, residência do castelo, provavelmente do século XIV, que se divide em dois pisos, observando-se ainda as suas janelas exteriores e duas chaminés, de belo recorte e marcado sentido palaciano.
Uma ponte de madeira estabelece a ligação entre o adarve das muralhas e a volumosa e alta Torre de Menagem, implantada no interior do solo rochoso desta fortaleza medieval. De planta quadrangular, a Torre de Menagem é sólida e tem escassas aberturas marcando os vários andares, ligados internamente por escada de madeira e de pedra. Largo e contínuo adarve permite a circulação e a observação no topo da torre, sendo o seu coroamento realizado por ameias pentagonais pontiagudas. D. Dinis procedeu ao amuralhamento de toda a zona inferior da povoação vimaranense, trabalho prosseguido por D. Fernando e derrubado, em parte, por D. João I. Esta muralha defensiva compreendia uma extensão de dois quilómetros, tendo ainda oito portas e igual número de torres. No século XIX, a maior parte da muralha foi desmontada e reaproveitada para outras obras públicas e particulares, escapando o castelo deste fatídico destino, por um escasso mas decisivo voto, numa eleição efetuada em 1836 no município vimaranense.
O castelo de Guimarães integra o designado Centro Histórico de Guimarães, reconhecido como Património Mundial pela UNESCO em 2001.
De grande simplicidade geométrica, mas produzindo um belo efeito estético, a planta do castelo desenha, aproximadamente, um escudo facetado. Quatro robustas torres marcam os sólidos panos desta muralha aparelhada. As portas da cerca são ladeadas por volumosos torreões defensivos, mais expressivos no portal principal ocidental e na porta da traição, virada a Oriente. Um forte adarve, com lanços de escada nas zonas das torres, percorre a parte superior das muralhas, apresentando estas coroamento de muro com ameias pentagonais e de recorte pontiagudo.
Na parte norte da espessa muralha são visíveis as ruínas da antiga Alcáçova, residência do castelo, provavelmente do século XIV, que se divide em dois pisos, observando-se ainda as suas janelas exteriores e duas chaminés, de belo recorte e marcado sentido palaciano.
O castelo de Guimarães integra o designado Centro Histórico de Guimarães, reconhecido como Património Mundial pela UNESCO em 2001.
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Porto Editora – Castelo de Guimarães na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-16 00:24:09]. Disponível em
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