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Castelo de Monforte de Rio Livre
Junto da Ribeira de Águas Livres, num outeiro escarpado de excelentes condições naturais de defesa, ergue-se o castelo de Monforte de Rio Livre.
Não se sabe ao certo quando foi construído. É possível, dada a sua posição em relação à via romana Astorga/Braga, que este morro tenha conhecido um povoamento pré-medieval. É certo, contudo, que aqui já se erguia uma fortaleza que foi tomada por D. Afonso Henriques em 1139. Seria reconstruída por essa altura bem como posteriormente no tempo de Afonso III, a quem se deve o primeiro foral.
Teriam surtido efeito estes e outros esforços ainda mal conhecidos, pois D. Dinis procede as obras de vulto ampliando a cerca da vila, que denuncia um crescimento demográfico considerável, e reforçando a defesa do castelo com a construção da torre de menagem bem como de mais três torres de reforço ao pano das muralhas.
A torre de menagem que chegou aos nossos dias é um edifício de planta quadrangular, de aparelho regular em granito, cujo acesso se processa pelo adarve. Destaca-se, entre as poucas fenestrações que rasgam a torre, uma janela geminada de duplo arco gótico. O conjunto de mísulas que rodeiam o seu topo testemunham a existência de um poderoso balcão, possivelmente construído já no século XV ou XVI.
A constante preocupação dos monarcas portugueses em manter estes pontos habitados leva D. João I a declarar a vila couto de homiziados, salvo para traidores ou aleivosos.
Uma planta do século XVIII documenta o estado de ruína desta fortificação sobretudo no que diz respeito aos quartéis da cavalaria. Habitariam a vila cerca de 381 habitantes, número que tendeu a reduzir-se ao longo dos tempos. Em inícios do século XIX, fruto de um conjunto nacional de obras de beneficiação das fortificações, foi artilhada com quatro praças. Mas o seu destino militar estava traçado. A evolutiva perda de importância deste ponto outrora primordial na defesa da fronteira portuguesa culmina com a sua despromoção como vila e como sede de freguesia.
Não se sabe ao certo quando foi construído. É possível, dada a sua posição em relação à via romana Astorga/Braga, que este morro tenha conhecido um povoamento pré-medieval. É certo, contudo, que aqui já se erguia uma fortaleza que foi tomada por D. Afonso Henriques em 1139. Seria reconstruída por essa altura bem como posteriormente no tempo de Afonso III, a quem se deve o primeiro foral.
Teriam surtido efeito estes e outros esforços ainda mal conhecidos, pois D. Dinis procede as obras de vulto ampliando a cerca da vila, que denuncia um crescimento demográfico considerável, e reforçando a defesa do castelo com a construção da torre de menagem bem como de mais três torres de reforço ao pano das muralhas.
A torre de menagem que chegou aos nossos dias é um edifício de planta quadrangular, de aparelho regular em granito, cujo acesso se processa pelo adarve. Destaca-se, entre as poucas fenestrações que rasgam a torre, uma janela geminada de duplo arco gótico. O conjunto de mísulas que rodeiam o seu topo testemunham a existência de um poderoso balcão, possivelmente construído já no século XV ou XVI.
A constante preocupação dos monarcas portugueses em manter estes pontos habitados leva D. João I a declarar a vila couto de homiziados, salvo para traidores ou aleivosos.
Uma planta do século XVIII documenta o estado de ruína desta fortificação sobretudo no que diz respeito aos quartéis da cavalaria. Habitariam a vila cerca de 381 habitantes, número que tendeu a reduzir-se ao longo dos tempos. Em inícios do século XIX, fruto de um conjunto nacional de obras de beneficiação das fortificações, foi artilhada com quatro praças. Mas o seu destino militar estava traçado. A evolutiva perda de importância deste ponto outrora primordial na defesa da fronteira portuguesa culmina com a sua despromoção como vila e como sede de freguesia.
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Como referenciar
Porto Editora – Castelo de Monforte de Rio Livre na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-14 13:28:33]. Disponível em
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