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Celia Cruz
Cantora norte-americana, de origem cubana, nasceu a 21 de outubro de 1924, em Havana, sendo uma entre catorze irmãos.
Começou a cantar ainda em criança e o primeiro par de sapatos que teve foi-lhe oferecido por um turista para quem atuou. Na sua juventude, participou em muitas festas da escola e de pequenas associações.
Devido ao seu talento, uma tia levou-a a cantar em cabarets e clubes noturnos. Nessa altura, tornou-se cantora profissional e, encorajada por um primo, começou a participar em concursos.
Em 1947 ganhou em Havana o seu primeiro prémio. Nesse mesmo ano, começou a estudar teoria da música, canto e piano no Conservatório Nacional de Música. A partir dessa época, a sua música começou a ser conhecida em todo o mundo, tendo sido difundida a través das rádios, de filmes e da televisão.
Em 1950 substituiu Myrta Silva no grupo La Sonora Matancera, um dos mais famosos da época. Neste conjunto, cantou temas que passaram a fazer parte da história da música afro-cubana. A fama do grupo saiu dos limites de Cuba e passou a ser de nível internacional.
A 15 de julho de 1960 Celia Cruz foi viver para os Estados Unidos da América, depois de ter enganado o regime de Fidel Castro ao afirmar que ia viajar para participar numa digressão com os La Sonora Matancera. Por causa disso, Fidel Castro nunca mais autorizou o regresso de Celia Cruz a Cuba. Esta, entretanto, adquiriu a nacionalidade norte-americana.
Celia Cruz manteve-se nos La Sonora Matancera até 1965, tendo entretanto casado em 1962 com o trompetista da banda Pedro Knight, que posteriormente viria a ser o seu manager.
Já nos Estados Unidos, gravou a partir de 1965 vários temas com o maestro Tito Puente que conquistaram as audiências norte-americanas e europeias, a partir dessa altura bastante interessadas pela música salsa. Juntos gravaram oito álbuns. Este fenómeno de popularidade ficou conhecido por "A Salsa dos anos 70". Celia Cruz colaborou também com maestros como Johnny Pacheco e Willy Colon. Aliás, foi com Johnny Pacheco, que tocava trombone, que alcançou o seu primeiro grande sucesso comercial, graças ao álbum de 1974 Celia and Johnny.
Celia Cruz atuou ainda com os Fania All Stars, da editora à qual estava ligada, e fez em 1986 um dueto com David Byrne (então líder dos Talking Heads), com quem cantou "Loco de Amor" para o filme Selvagem e Perigosa de Jonhatan Demme. Três anos depois ganhou o prémio musical norte-americano Grammy na categoria de álbum tropical latino com Ritmo en el Corazon.
Mas o pico da popularidade aconteceu em 1992 ao aparecer no filme Os Reis do Mambo, de Arne Glimcher com Armand Assante e António Banderas.
Celia Cruz, que entretanto ficou a ser designada por Rainha da Salsa, recebeu uma série de importantes prémios na década de 90, que distinguiram o conjunto da sua carreira. Foi o caso dos oferecidos pelo Instituto Smithsonian, o da República da Colômbia e o da cidade norte-americana de São Francisco. Um dos momentos mais marcantes da carreira de Celia Cruz aconteceu em 1994, quando o então presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, lhe concedeu o Prémio Nacional das Artes, um dos mais importantes do país.
Em 1998 lançou um álbum de duetos e continuou a gravar discos até 2002, ano em que descobriu que padecia de um tumor cerebral. Mesmo doente, em 2003 ainda foi capaz de gravar o álbum Regalo de Alma.
Celia Cruz morreu a 16 de julho de 2003, em Fort Lee, em Nova Jérsia, nos Estados Unidos da América.
Começou a cantar ainda em criança e o primeiro par de sapatos que teve foi-lhe oferecido por um turista para quem atuou. Na sua juventude, participou em muitas festas da escola e de pequenas associações.
Devido ao seu talento, uma tia levou-a a cantar em cabarets e clubes noturnos. Nessa altura, tornou-se cantora profissional e, encorajada por um primo, começou a participar em concursos.
Em 1950 substituiu Myrta Silva no grupo La Sonora Matancera, um dos mais famosos da época. Neste conjunto, cantou temas que passaram a fazer parte da história da música afro-cubana. A fama do grupo saiu dos limites de Cuba e passou a ser de nível internacional.
A 15 de julho de 1960 Celia Cruz foi viver para os Estados Unidos da América, depois de ter enganado o regime de Fidel Castro ao afirmar que ia viajar para participar numa digressão com os La Sonora Matancera. Por causa disso, Fidel Castro nunca mais autorizou o regresso de Celia Cruz a Cuba. Esta, entretanto, adquiriu a nacionalidade norte-americana.
Celia Cruz manteve-se nos La Sonora Matancera até 1965, tendo entretanto casado em 1962 com o trompetista da banda Pedro Knight, que posteriormente viria a ser o seu manager.
Já nos Estados Unidos, gravou a partir de 1965 vários temas com o maestro Tito Puente que conquistaram as audiências norte-americanas e europeias, a partir dessa altura bastante interessadas pela música salsa. Juntos gravaram oito álbuns. Este fenómeno de popularidade ficou conhecido por "A Salsa dos anos 70". Celia Cruz colaborou também com maestros como Johnny Pacheco e Willy Colon. Aliás, foi com Johnny Pacheco, que tocava trombone, que alcançou o seu primeiro grande sucesso comercial, graças ao álbum de 1974 Celia and Johnny.
Celia Cruz atuou ainda com os Fania All Stars, da editora à qual estava ligada, e fez em 1986 um dueto com David Byrne (então líder dos Talking Heads), com quem cantou "Loco de Amor" para o filme Selvagem e Perigosa de Jonhatan Demme. Três anos depois ganhou o prémio musical norte-americano Grammy na categoria de álbum tropical latino com Ritmo en el Corazon.
Mas o pico da popularidade aconteceu em 1992 ao aparecer no filme Os Reis do Mambo, de Arne Glimcher com Armand Assante e António Banderas.
Celia Cruz, que entretanto ficou a ser designada por Rainha da Salsa, recebeu uma série de importantes prémios na década de 90, que distinguiram o conjunto da sua carreira. Foi o caso dos oferecidos pelo Instituto Smithsonian, o da República da Colômbia e o da cidade norte-americana de São Francisco. Um dos momentos mais marcantes da carreira de Celia Cruz aconteceu em 1994, quando o então presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, lhe concedeu o Prémio Nacional das Artes, um dos mais importantes do país.
Em 1998 lançou um álbum de duetos e continuou a gravar discos até 2002, ano em que descobriu que padecia de um tumor cerebral. Mesmo doente, em 2003 ainda foi capaz de gravar o álbum Regalo de Alma.
Celia Cruz morreu a 16 de julho de 2003, em Fort Lee, em Nova Jérsia, nos Estados Unidos da América.
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Como referenciar
Porto Editora – Celia Cruz na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-07 17:49:47]. Disponível em
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