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célula T (desenvolvimento e diferenciação)
Célula T, ou também designado linfócito T, é um tipo de leucócito ou glóbulo branco com um papel essencial no sistema imunitário.
Nas primeiras oito semanas da vida fetal nos humanos, as futuras células T formam-se no tecido embrionário do timo. No interior desta glândula, estas células experimentam um processo complexo de diferenciação, seleção e maturação.
A diferenciação das células T implica a síntese de diferentes tipos de glicoproteínas (combinações de proteínas e hidratos de carbono). Estas moléculas são espalhadas na superfície das células T maduras e determinam a sua função e os antigénios com que interatuam. As glicoproteínas CD4 e CD8 dão origem a células T diferentes: os linfócitos T CD4+ (T4 ou helper, auxiliares, com especial função na ativação específica das defesas do organismo) e os linfócitos T CD8+ (T8 ou citotóxicos, altamente especializados na destruição de células reconhecidas como anormais ou estranhas ao organismo), respetivamente.
É também de natureza glicoproteíca o recetor - TCR (T Cell Recetor) - pelo qual as células reconhecem as células do seu próprio organismo e os antigénios estranhos que invadem as células. Contudo o recetor da célula T não é um anticorpo. O recetor é constituído por duas cadeias diferentes de polipeptídeos. Durante a diferenciação de cada célula T, os genes codificadores destas duas cadeias estão associados pela seleção e união dos dois segmentos diferentes dos genes. O conjunto de genes aos quais as células T recetoras estão associadas, é, contudo, diferente daqueles em que os genes para anticorpos estão associados.
Existem ainda outros tipos de células T, como, por exemplo, os reguladores, que ajudam a moderar ou, em alguns casos, a suprimir uma resposta imunitária, e os de memória, que, por resultarem da multiplicação de uma célula T que foi, a determinada altura, chamada a atuar, em circunstâncias análogas posteriores fazem com que a resposta imunitária seja mais rápida por não necessitarem de fazer o reconhecimento da situação (uma vez que a mesma foi memorizada). Esta capacidade de memorização também existe nas células B.
Nas primeiras oito semanas da vida fetal nos humanos, as futuras células T formam-se no tecido embrionário do timo. No interior desta glândula, estas células experimentam um processo complexo de diferenciação, seleção e maturação.
A diferenciação das células T implica a síntese de diferentes tipos de glicoproteínas (combinações de proteínas e hidratos de carbono). Estas moléculas são espalhadas na superfície das células T maduras e determinam a sua função e os antigénios com que interatuam. As glicoproteínas CD4 e CD8 dão origem a células T diferentes: os linfócitos T CD4+ (T4 ou helper, auxiliares, com especial função na ativação específica das defesas do organismo) e os linfócitos T CD8+ (T8 ou citotóxicos, altamente especializados na destruição de células reconhecidas como anormais ou estranhas ao organismo), respetivamente.
É também de natureza glicoproteíca o recetor - TCR (T Cell Recetor) - pelo qual as células reconhecem as células do seu próprio organismo e os antigénios estranhos que invadem as células. Contudo o recetor da célula T não é um anticorpo. O recetor é constituído por duas cadeias diferentes de polipeptídeos. Durante a diferenciação de cada célula T, os genes codificadores destas duas cadeias estão associados pela seleção e união dos dois segmentos diferentes dos genes. O conjunto de genes aos quais as células T recetoras estão associadas, é, contudo, diferente daqueles em que os genes para anticorpos estão associados.
Existem ainda outros tipos de células T, como, por exemplo, os reguladores, que ajudam a moderar ou, em alguns casos, a suprimir uma resposta imunitária, e os de memória, que, por resultarem da multiplicação de uma célula T que foi, a determinada altura, chamada a atuar, em circunstâncias análogas posteriores fazem com que a resposta imunitária seja mais rápida por não necessitarem de fazer o reconhecimento da situação (uma vez que a mesma foi memorizada). Esta capacidade de memorização também existe nas células B.
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Como referenciar
Porto Editora – célula T (desenvolvimento e diferenciação) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 07:17:08]. Disponível em
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