central nuclear
A energia nuclear é considerada a fonte de energia do futuro, por ser uma fonte de energia económica, mais limpa do que os combustíveis fósseis e não perigosa, desde que usada cautelosamente.
Ao contrário do que acontece com o carvão e o petróleo, as reservas de urânio são grandes, pelo que o problema do seu esgotamento não será uma grande preocupação.
O perigo da energia nuclear reside na ação das suas radiações uma vez que estas são cancerígenas, mutadoras de genes e destruidoras do sistema imunológico.
Dado os elevados custos do equipamento e manutenção, uma central nuclear só é economicamente viável se ultrapassar um mínimo de produção, o que implica que só seja instalada em regiões onde o consumo de energia seja elevado. De um modo geral uma central nuclear é constituída pelos seguintes órgãos e equipamentos: cúpula de betão, casa das máquinas, edifício de instalações auxiliares do reator (também designado de edifício de segurança), torre de refrigeração e chaminé de ventilação.
Na cúpula de betão encontram-se o sistema de carga do combustível, a câmara de compressão, o reator e todos os seus acessórios e as condutas de vapor.
No edifício de instalações auxiliares do reator localizam-se as turbinas de alta e baixa pressão, os aquecedores, as condutas de pressão, o gerador, os depósitos de água e dos extintores e o condensador.
A função do reator nuclear é a de gerar grandes quantidades de energia térmica. Por isso são utilizados para a produção de corrente elétrica.
Nos reatores das centrais nucleares utiliza-se quase exclusivamente urânio (sob a forma de dióxido de urânio) como material fissionável (que se pode dividir).
No reator a alimentação faz-se por meio de pequenos alimentos de combustão esféricos. Em todas as centrais o dióxido de urânio é prensado para formar pequenas pastilhas, que em seguida são incluídas, por fusão, em longos tubos de aço especial. Estes constituem as barras de combustível. A carga de urânio do núcleo do reator compõe-se de várias centenas destes elementos de combustível. Quando os elementos estão consumidos, isto é, quando a fração fissionável de urânio se situa abaixo de determinado valor mínimo, os elementos são substituídos por outros novos.
Depois de um armazenamento suficientemente longo num depósito de água próximo do reator, os elementos consumidos são tratados a fim de recuperar do combustível o urânio aproveitável e separar os chamados "venenos de reator". As centrais nucleares ficaram mais conhecidas da população em geral pelo grave acidente que ocorreu em 26 de abril de 1986, na central nuclear de Chernobyl na Federação Russa.
O acidente teve origem no reator, que, devido a falhas operacionais, diminuiu drasticamente o seu poder reativo para níveis abaixo dos mínimos admitidos. Esta circunstância foi aliada ao facto de o reator utilizado apresentar as desvantagens de possuir um coeficiente de reatividade positivo, instabilidade operacional para baixos valores energéticos e defeitos no sistema de controlo e de proteção. Após o fecho do turbogerador, para que fosse realizada uma experiência, todos os fatores atrás mencionados levaram instantaneamente à ocorrência de uma catástrofe de que resultou a explosão do reator e parte do edifício auxiliar.
As consequências deste acidente foram catastróficas: 30 pessoas morreram instantaneamente (operários e bombeiros), a área contaminada com material reativo ascende aos 130 mil km 2 e toda a população que circundava a central numa zona de 30 km foi evacuada.
Este acidente assumiu tais proporções, que alguns países pararam com os seus programas de construção de centrais nucleares.
Ao contrário do que acontece com o carvão e o petróleo, as reservas de urânio são grandes, pelo que o problema do seu esgotamento não será uma grande preocupação.
O perigo da energia nuclear reside na ação das suas radiações uma vez que estas são cancerígenas, mutadoras de genes e destruidoras do sistema imunológico.
Dado os elevados custos do equipamento e manutenção, uma central nuclear só é economicamente viável se ultrapassar um mínimo de produção, o que implica que só seja instalada em regiões onde o consumo de energia seja elevado. De um modo geral uma central nuclear é constituída pelos seguintes órgãos e equipamentos: cúpula de betão, casa das máquinas, edifício de instalações auxiliares do reator (também designado de edifício de segurança), torre de refrigeração e chaminé de ventilação.
Na cúpula de betão encontram-se o sistema de carga do combustível, a câmara de compressão, o reator e todos os seus acessórios e as condutas de vapor.
No edifício de instalações auxiliares do reator localizam-se as turbinas de alta e baixa pressão, os aquecedores, as condutas de pressão, o gerador, os depósitos de água e dos extintores e o condensador.
Nos reatores das centrais nucleares utiliza-se quase exclusivamente urânio (sob a forma de dióxido de urânio) como material fissionável (que se pode dividir).
No reator a alimentação faz-se por meio de pequenos alimentos de combustão esféricos. Em todas as centrais o dióxido de urânio é prensado para formar pequenas pastilhas, que em seguida são incluídas, por fusão, em longos tubos de aço especial. Estes constituem as barras de combustível. A carga de urânio do núcleo do reator compõe-se de várias centenas destes elementos de combustível. Quando os elementos estão consumidos, isto é, quando a fração fissionável de urânio se situa abaixo de determinado valor mínimo, os elementos são substituídos por outros novos.
Depois de um armazenamento suficientemente longo num depósito de água próximo do reator, os elementos consumidos são tratados a fim de recuperar do combustível o urânio aproveitável e separar os chamados "venenos de reator". As centrais nucleares ficaram mais conhecidas da população em geral pelo grave acidente que ocorreu em 26 de abril de 1986, na central nuclear de Chernobyl na Federação Russa.
O acidente teve origem no reator, que, devido a falhas operacionais, diminuiu drasticamente o seu poder reativo para níveis abaixo dos mínimos admitidos. Esta circunstância foi aliada ao facto de o reator utilizado apresentar as desvantagens de possuir um coeficiente de reatividade positivo, instabilidade operacional para baixos valores energéticos e defeitos no sistema de controlo e de proteção. Após o fecho do turbogerador, para que fosse realizada uma experiência, todos os fatores atrás mencionados levaram instantaneamente à ocorrência de uma catástrofe de que resultou a explosão do reator e parte do edifício auxiliar.
As consequências deste acidente foram catastróficas: 30 pessoas morreram instantaneamente (operários e bombeiros), a área contaminada com material reativo ascende aos 130 mil km 2 e toda a população que circundava a central numa zona de 30 km foi evacuada.
Este acidente assumiu tais proporções, que alguns países pararam com os seus programas de construção de centrais nucleares.
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Como referenciar
Porto Editora – central nuclear na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-23 03:49:49]. Disponível em
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