Céu
O Céu é o símbolo mais universal do sagrado, da criação do Universo pelo seu casamento com a Terra e pela fertilidade pela ação das suas chuvas. A sua relação com o terreno e o humano é o de um poder superior, eterno, longínquo e inacessível. A ordem cósmica é verificada no céu e o movimento das estrelas e dos astros é uma demonstração da existência de uma consciência superior.
Manifestação por excelência do divino, do mais alto, do que transcende o ser humano, o Céu é o símbolo do poder dos elementos, como os raios, os trovões, os astros, as estrelas, comandados por uma força superior. Sinónimo da existência de uma ordem cósmica, o céu surge como o progenitor dos imperadores e dos reis que, para se distinguirem dos comuns mortais, reivindicam uma ascendência divina. No Oriente, os imperadores chineses eram considerados como os filhos do céu. Gengis Khan tinha como lema um Deus no Céu e um Khan na Terra, para justificar a sua supremacia sobre os restantes seres humanos.
As representações mais comuns do Céu, para além do firmamento azul-claro com um sol ou azul-escuro com estrelas e a Lua, são também taças, pombas, cúpulas, pálios ou redomas. Símbolo do poder superior, morada das divindades, o Céu pode ser benevolente ou castigador. O Céu pode ainda ser subdividido em muitos céus, sete ou nove, o que acontece tanto no budismo como no islamismo e em muitas filosofias orientais e ocidentais. Também os povos pré-colombianos do atual México acreditavam na existência de nove céus representados nos degraus das suas pirâmides e igual número de mundos inferiores. Enquanto que os Astecas acreditavam na existência de treze céus, os índios da América do Norte acreditam que os doze céus que existiam eram habitados cada um pelo seu Manitu. Em África, existem etnias que defendem a existência de sete céus onde habitam deuses, génios, as almas dos homens e dos animais,
Na sua relação com a Terra, o Céu é o princípio ativo e masculino e a Terra o princípio passivo e feminino. Acontece assim no imaginário dos vedas hindus e nas filosofias da China, onde muitas vezes o Céu não é propriamente um princípio superior mas a manifestação positiva da existência. No antigo Egito, pelo contrário, o Céu é um princípio feminino e associado à deusa Nut, mãe dos deuses e dos homens, que se casou com a Terra, personificada pelo deus Geb, e que gerou o Sol, o deus Ra. O corpo da deusa Nut tem a forma de abóbada e pende sobre a terra, de oriente a ocidente. De igual forma e em muitas culturas, tanto no Oriente como no Ocidente, a criação resulta de uma união sexual e do casamento entre o Céu e a Terra. A expressão filho do céu e da terra é encontrada tanto entre os antigos chineses como entre os gregos da Antiguidade. Nas filosofias esotéricas chinesas e islâmicas o céu está no interior de cada ser humano. Na tradição bíblica, o Céu é também uma manifestação do divino e o seu nome substituiu em muitos escritos o nome de Deus e em outros o Céu representa a morada de Deus.
Manifestação por excelência do divino, do mais alto, do que transcende o ser humano, o Céu é o símbolo do poder dos elementos, como os raios, os trovões, os astros, as estrelas, comandados por uma força superior. Sinónimo da existência de uma ordem cósmica, o céu surge como o progenitor dos imperadores e dos reis que, para se distinguirem dos comuns mortais, reivindicam uma ascendência divina. No Oriente, os imperadores chineses eram considerados como os filhos do céu. Gengis Khan tinha como lema um Deus no Céu e um Khan na Terra, para justificar a sua supremacia sobre os restantes seres humanos.
As representações mais comuns do Céu, para além do firmamento azul-claro com um sol ou azul-escuro com estrelas e a Lua, são também taças, pombas, cúpulas, pálios ou redomas. Símbolo do poder superior, morada das divindades, o Céu pode ser benevolente ou castigador. O Céu pode ainda ser subdividido em muitos céus, sete ou nove, o que acontece tanto no budismo como no islamismo e em muitas filosofias orientais e ocidentais. Também os povos pré-colombianos do atual México acreditavam na existência de nove céus representados nos degraus das suas pirâmides e igual número de mundos inferiores. Enquanto que os Astecas acreditavam na existência de treze céus, os índios da América do Norte acreditam que os doze céus que existiam eram habitados cada um pelo seu Manitu. Em África, existem etnias que defendem a existência de sete céus onde habitam deuses, génios, as almas dos homens e dos animais,
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Como referenciar
Porto Editora – Céu na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-15 08:47:32]. Disponível em
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