CIA
A CIA (Central Intelligence Agency) foi criada em 18 de setembro de 1947. No período da Guerra Fria, os Estados Unidos afirmavam-se os defensores do "mundo livre", contra a "ameaça" comunista. Nesse contexto, a CIA desempenhou um papel do maior relevo.
Nos Estados Unidos, desencadeou-se no após-guerra uma violenta campanha anti-comunista, pois qualquer cidadão suspeito de atividades ditas "anti-americanas" era interrogado e, em muitos casos, forçado ao abandono das suas funções ou ao exílio.
O clima de suspeita generalizada denunciava a tensão existente nas relações internacionais. Esta situação era agravada pela corrida às armas nucleares.
Assim, os Estados Unidos da América sentiram a necessidade de criar uma polícia secreta (CIA) para espiar e vigiar o bloco oposto (a URSS e seus aliados), de forma a, por um lado, evitar que a potência rival se expandisse e, por outro lado, que fossem criadas condições para a expansão dos regimes democráticos.
Fundamentalmente, o que estava em questão era a disputa de determinados pontos-chave do globo, fosse por ocupação efetiva, fosse por domínio indireto.
É neste contexto que surge a CIA, criada com o propósito de dar apoio ao presidente, ao Conselho Nacional de Segurança e à Polícia de Segurança Nacional. A CIA torna-se assim, uma peça fundamental no sistema de governo.
O seu diretor coordena a ação de todos os outros serviços de informação, incluindo os serviços militares (DIA) e o FBI, estando, neste último caso, as suas competências limitadas aos assuntos de contraespionagem.
A CIA está encarregada das três missões clássicas dos serviços especiais: informação, contraespionagem e ação.
A sua originalidade reside no facto de ser, além disso, responsável pela centralização e pela exploração de todas as informações, provenham elas de fonte secreta ou aberta. A organização estabelece, a partir dessas informações, "estimativas" destinadas a apoiar decisões políticas da Presidência.
Cabe-lhe ainda conduzir, da melhor forma possível, as situações de crise, nomeadamente em face da guerra ou sua iminência.
A Agência é chefiada por um diretor e um diretor-adjunto, nomeados pelo governo, e compreende quatro direções: a Direção de Exploração (Research); a Direção Científica e Tecnológica, investida da dupla missão de desenvolver a tecnologia própria da espionagem e de explorar as informações cíentificas; a Direção Administrativa e Logística; e por último, a Direção das Operações, a mais importante, que engloba os três serviços clássicos, encontrando-se organizada em divisões territoriais.
Nos Estados Unidos, desencadeou-se no após-guerra uma violenta campanha anti-comunista, pois qualquer cidadão suspeito de atividades ditas "anti-americanas" era interrogado e, em muitos casos, forçado ao abandono das suas funções ou ao exílio.
O clima de suspeita generalizada denunciava a tensão existente nas relações internacionais. Esta situação era agravada pela corrida às armas nucleares.
Assim, os Estados Unidos da América sentiram a necessidade de criar uma polícia secreta (CIA) para espiar e vigiar o bloco oposto (a URSS e seus aliados), de forma a, por um lado, evitar que a potência rival se expandisse e, por outro lado, que fossem criadas condições para a expansão dos regimes democráticos.
Fundamentalmente, o que estava em questão era a disputa de determinados pontos-chave do globo, fosse por ocupação efetiva, fosse por domínio indireto.
É neste contexto que surge a CIA, criada com o propósito de dar apoio ao presidente, ao Conselho Nacional de Segurança e à Polícia de Segurança Nacional. A CIA torna-se assim, uma peça fundamental no sistema de governo.
O seu diretor coordena a ação de todos os outros serviços de informação, incluindo os serviços militares (DIA) e o FBI, estando, neste último caso, as suas competências limitadas aos assuntos de contraespionagem.
A CIA está encarregada das três missões clássicas dos serviços especiais: informação, contraespionagem e ação.
A sua originalidade reside no facto de ser, além disso, responsável pela centralização e pela exploração de todas as informações, provenham elas de fonte secreta ou aberta. A organização estabelece, a partir dessas informações, "estimativas" destinadas a apoiar decisões políticas da Presidência.
Cabe-lhe ainda conduzir, da melhor forma possível, as situações de crise, nomeadamente em face da guerra ou sua iminência.
A Agência é chefiada por um diretor e um diretor-adjunto, nomeados pelo governo, e compreende quatro direções: a Direção de Exploração (Research); a Direção Científica e Tecnológica, investida da dupla missão de desenvolver a tecnologia própria da espionagem e de explorar as informações cíentificas; a Direção Administrativa e Logística; e por último, a Direção das Operações, a mais importante, que engloba os três serviços clássicos, encontrando-se organizada em divisões territoriais.
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Como referenciar
Porto Editora – CIA na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-23 16:16:33]. Disponível em
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