ciclo das rochas
Também designado por ciclo litológico, trata-se de um conjunto de fenómenos geológicos, verificados sobretudo na crosta terrestre, que consistem em movimentos mecânicos e alterações físico-químicas pelos quais, ao longo do tempo, rochas de certo tipo se convertem em rochas de outro tipo, em sequência ininterrupta.
A Terra em geral, e especialmente a crosta, apesar da sua aparente estabilidade, não se encontra em equilíbrio.
A enorme quantidade de energia recebida do Sol, a qual em parte é absorvida pela atmosfera e hidrosfera e numa pequena proporção pela superficie da litosfera, é responsável pela sua dinâmica externa.
No interior da Terra existe também grande quantidade de energia, que deve corresponder a restos da energia calorífica que a Terra tinha antes da solidificação. Esta energia foi gerada por radioatividade e por compressão e reajustes fisico-químicos dos minerais.
Esta energia intensa vai provocar, fundamentalmente na crosta, ações mecânicas (movimentos das placas, orogénese, processos magmáticos, etc.) e reações fisico-químicas cuja consequência imediata é a dinâmica interna.
Estes dois tipos de dinâmica, externa e interna, sucedem-se ciclicamente sem interrupção. Acontece, porém, que uns fenómenos tendem a estabelecer o equilíbrio, enquanto outros tendem a alterá-lo. O equilíbrio nunca é conseguido, pois a Terra é um sistema aberto que recebe e perde energia continuamente.
Estes fenómenos ocorrem sequencialmente, constituindo um ciclo. As rochas da litosfera transformam-se praticamente umas nas outras ao longo do tempo. Assim, a partir de um magma profundo originam-se rochas ígneas ou magmáticas, incorporando-se os seus elementos solúveis ou voláteis na hidrosfera ou na atmosfera. Os processos de geodinâmica externa, erosão, transporte, sedimentação, originam sedimentos a partir de qualquer rocha preexistente.
Os sedimentos originam, por litogénese, rochas sedimentares. Quando os sedimentos alcançam níveis profundos da litosfera, ocorrem fenómenos de metamorfismo que originam rochas metamórficas. Estas podem chegar a regenerar magmas, fechando-se o ciclo das rochas.
A Terra em geral, e especialmente a crosta, apesar da sua aparente estabilidade, não se encontra em equilíbrio.
A enorme quantidade de energia recebida do Sol, a qual em parte é absorvida pela atmosfera e hidrosfera e numa pequena proporção pela superficie da litosfera, é responsável pela sua dinâmica externa.
Esta energia intensa vai provocar, fundamentalmente na crosta, ações mecânicas (movimentos das placas, orogénese, processos magmáticos, etc.) e reações fisico-químicas cuja consequência imediata é a dinâmica interna.
Estes dois tipos de dinâmica, externa e interna, sucedem-se ciclicamente sem interrupção. Acontece, porém, que uns fenómenos tendem a estabelecer o equilíbrio, enquanto outros tendem a alterá-lo. O equilíbrio nunca é conseguido, pois a Terra é um sistema aberto que recebe e perde energia continuamente.
Estes fenómenos ocorrem sequencialmente, constituindo um ciclo. As rochas da litosfera transformam-se praticamente umas nas outras ao longo do tempo. Assim, a partir de um magma profundo originam-se rochas ígneas ou magmáticas, incorporando-se os seus elementos solúveis ou voláteis na hidrosfera ou na atmosfera. Os processos de geodinâmica externa, erosão, transporte, sedimentação, originam sedimentos a partir de qualquer rocha preexistente.
Os sedimentos originam, por litogénese, rochas sedimentares. Quando os sedimentos alcançam níveis profundos da litosfera, ocorrem fenómenos de metamorfismo que originam rochas metamórficas. Estas podem chegar a regenerar magmas, fechando-se o ciclo das rochas.
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Como referenciar
Porto Editora – ciclo das rochas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-21 20:09:51]. Disponível em
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