cidade (simbologia)
A cidade é um símbolo da sedentarização dos povos nómadas e, por isso, expressa pelo quadrado, que representa a estabilidade. Tal como as casas, as cidades são o centro do mundo e podem ser associadas a um reflexo do paraíso ou de locais espirituais. Segundo a mitologia cristã, a primeira cidade foi criada por Caim, filho de Adão e Eva.
As cidades, tal como as casas, são um símbolo de estabilidade e sedentarização e por isso assumem a forma quadrada por oposição às tendas e aos acampamentos nómadas que têm a forma redonda, representando o movimento. São também um símbolo feminino, associado à mãe que encerra os filhos que são os seus habitantes.
As cidades são um elemento quadrado e mineral por oposição ao paraíso, do qual são um reflexo, que é redondo e tem uma simbologia vegetal. Segundo a tradição, existem cidades que são uma representação da valores espirituais e supremos: Heliopolis era a cidade do Sol, Jerusalém tinha a sua correspondente celeste com doze portas, correspondendo ao cosmos zodiacal, modelo que existia também nas cidades hindus e romanas, em que todas elas eram construídas tendo em conta a posição dos planetas e o movimento do Sol. Para a construção das cidades, também se tinham em conta as nascentes e os cursos das águas, a direção dos ventos, da luz e da sombra. Para além de quadradas, as cidades também eram posicionadas em relação aos quatro orientes, ou seja, às quatro direções, que na Índia eram associadas às quatro castas. Estas quatro direções, complementadas por duas vias principais perpendiculares, assemelhavam-se ao Yantra de Shiva e eram usadas como modelo, tanto nas cidades imperiais da China como na Antiga Roma, simbolizando o centro do poder e do Império. Muitas cidades tinham fortalezas em forma de vários quadrados encaixados, como era o caso das cidades celtas, gregas ou chinesas. Segundo Platão, as cidades da Atlântida eram de forma redonda, simbolizando uma perfeição supraterrena. Na Idade Média existia muito o conceito de uma cidade celeste por oposição às cidades terrenas e que a vida dos seres humanos era um percurso entre estas duas cidades. Na Bíblia, as cidades eram descritas com qualidades e defeitos e vestuário de pessoas, como é, por exemplo, o caso de Jerusalém, descrita como mãe, ou de Babilónia, vestida de púrpura e escarlate, com adornos de ouro e pedras preciosas, simbolizando a devassidão.
As cidades, tal como as casas, são um símbolo de estabilidade e sedentarização e por isso assumem a forma quadrada por oposição às tendas e aos acampamentos nómadas que têm a forma redonda, representando o movimento. São também um símbolo feminino, associado à mãe que encerra os filhos que são os seus habitantes.
As cidades são um elemento quadrado e mineral por oposição ao paraíso, do qual são um reflexo, que é redondo e tem uma simbologia vegetal. Segundo a tradição, existem cidades que são uma representação da valores espirituais e supremos: Heliopolis era a cidade do Sol, Jerusalém tinha a sua correspondente celeste com doze portas, correspondendo ao cosmos zodiacal, modelo que existia também nas cidades hindus e romanas, em que todas elas eram construídas tendo em conta a posição dos planetas e o movimento do Sol. Para a construção das cidades, também se tinham em conta as nascentes e os cursos das águas, a direção dos ventos, da luz e da sombra. Para além de quadradas, as cidades também eram posicionadas em relação aos quatro orientes, ou seja, às quatro direções, que na Índia eram associadas às quatro castas. Estas quatro direções, complementadas por duas vias principais perpendiculares, assemelhavam-se ao Yantra de Shiva e eram usadas como modelo, tanto nas cidades imperiais da China como na Antiga Roma, simbolizando o centro do poder e do Império. Muitas cidades tinham fortalezas em forma de vários quadrados encaixados, como era o caso das cidades celtas, gregas ou chinesas. Segundo Platão, as cidades da Atlântida eram de forma redonda, simbolizando uma perfeição supraterrena. Na Idade Média existia muito o conceito de uma cidade celeste por oposição às cidades terrenas e que a vida dos seres humanos era um percurso entre estas duas cidades. Na Bíblia, as cidades eram descritas com qualidades e defeitos e vestuário de pessoas, como é, por exemplo, o caso de Jerusalém, descrita como mãe, ou de Babilónia, vestida de púrpura e escarlate, com adornos de ouro e pedras preciosas, simbolizando a devassidão.
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Porto Editora – cidade (simbologia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-23 22:23:20]. Disponível em
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