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Conde de Ericeira
D. Luís de Meneses, 3.° conde de Ericeira, nasceu em Lisboa a 22 de julho de 1632. Casou com a sua sobrinha, D. Joana Josefa de Meneses, filha herdeira de seu irmão D. Fernando, 2.° conde de Ericeira. Antes de se notabilizar como político, destacou-se como militar ao comandar a artilharia nas batalhas do Ameixial e Montes Claros. No campo das Letras é autor da obra História de Portugal Restaurado.
Apoiante de D. Pedro II contra D. Afonso VI, foi nomeado vedor da Fazenda. Juntamente com o marquês de Fronteira, pôs em prática uma política mercantilista baseada na doutrina de Duarte Ribeiro de Macedo.
Estava-se num período de crise económica e era necessário obter saldos positivos na balança comercial portuguesa. São da sua responsabilidade as leis "pragmáticas" de 1677 e 1686 que proibiam o uso de tecidos importados. Paralelamente a estas medidas, fomentou o desenvolvimento das manufaturas portuguesas. Mandou vir técnicos ingleses e italianos especializados na produção de lanifícios e sedas, mandou plantar amoreiras e fomentou a criação de bichos-da-seda. Criou novas fábricas nos locais onde já havia atividade artesanal: Lanifícios do Alentejo (Portalegre); Lanifícios da Beira (Fundão e Covilhã); Sedas de Trás-os-Montes.
A 26 de maio de 1690, depois de uma depressão, suicidou-se.
Melhorias no comércio colonial e o ouro do Brasil ditaram, posteriormente, o abandono desta política de fomento manufatureiro.
Apoiante de D. Pedro II contra D. Afonso VI, foi nomeado vedor da Fazenda. Juntamente com o marquês de Fronteira, pôs em prática uma política mercantilista baseada na doutrina de Duarte Ribeiro de Macedo.
Estava-se num período de crise económica e era necessário obter saldos positivos na balança comercial portuguesa. São da sua responsabilidade as leis "pragmáticas" de 1677 e 1686 que proibiam o uso de tecidos importados. Paralelamente a estas medidas, fomentou o desenvolvimento das manufaturas portuguesas. Mandou vir técnicos ingleses e italianos especializados na produção de lanifícios e sedas, mandou plantar amoreiras e fomentou a criação de bichos-da-seda. Criou novas fábricas nos locais onde já havia atividade artesanal: Lanifícios do Alentejo (Portalegre); Lanifícios da Beira (Fundão e Covilhã); Sedas de Trás-os-Montes.
A 26 de maio de 1690, depois de uma depressão, suicidou-se.
Melhorias no comércio colonial e o ouro do Brasil ditaram, posteriormente, o abandono desta política de fomento manufatureiro.
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Como referenciar
Porto Editora – Conde de Ericeira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 04:47:41]. Disponível em
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