Constantino I
Constantino I, o Grande, de seu nome completo Flávio Valério Aurélio Constantino, nasceu provavelmente em 274 na região de Naisso, Mésia Superior. Foi imperador romano entre os anos de 306 e 337, ano da sua morte. E era filho de Constâncio Cloro e de Helena.
À morte de seu pai em Iorque em 306, Constantino é aclamado pelos seus soldados César e depois Augusto, tendo casado com Fausta, filha de Maximiano, que Constantino vence no confronto de Marselha. Em 312, fica com o domínio do Ocidente ao vencer Maxêncio, filho de Maximiano, na Ponte Mílvia, perto de Roma. Com a morte de Galério em 311, Constantino inicia o governo conjunto do Oriente com Licínio, que suporta até 324, altura em que o derrota na batalha de Crisópolis, mandando-o matar em Tessalonica.
Com a publicação do édito (ou carta) de Milão no ano de 313, estabeleceu a tolerância de culto, iniciada anteriormente por Galieno e Galério, e no concílio de Niceia de 325 condena os donatistas e estabelece condutas de fé e disciplina, favorecendo deste modo o progredir do cristianismo como religião dominante do império, situação que sai reforçada com a consagração à Virgem Maria em 330 da capital do império de Constantinopla.
A nível do governo geral foi um hábil estratego, conferindo ao poder imperial um cunho pessoal, introduzindo na administração pessoas da sua confiança. Tornou a aristocracia senatorial numa classe territorial, que se hierarquizava mediante os serviços prestados ao Estado. Empreendeu também reformas ao nível militar, separando os encargos do exército dos civis e retirando protagonismo aos contingentes fronteiriços.
À morte de seu pai em Iorque em 306, Constantino é aclamado pelos seus soldados César e depois Augusto, tendo casado com Fausta, filha de Maximiano, que Constantino vence no confronto de Marselha. Em 312, fica com o domínio do Ocidente ao vencer Maxêncio, filho de Maximiano, na Ponte Mílvia, perto de Roma. Com a morte de Galério em 311, Constantino inicia o governo conjunto do Oriente com Licínio, que suporta até 324, altura em que o derrota na batalha de Crisópolis, mandando-o matar em Tessalonica.
Com a publicação do édito (ou carta) de Milão no ano de 313, estabeleceu a tolerância de culto, iniciada anteriormente por Galieno e Galério, e no concílio de Niceia de 325 condena os donatistas e estabelece condutas de fé e disciplina, favorecendo deste modo o progredir do cristianismo como religião dominante do império, situação que sai reforçada com a consagração à Virgem Maria em 330 da capital do império de Constantinopla.
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Como referenciar
Porto Editora – Constantino I na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-24 14:47:59]. Disponível em
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