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Contemporânea
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Revista publicada em Lisboa, entre 1922 e 1926, e dirigida por José Pacheco. Reconhecida, ao longo dos seus doze números, pela qualidade do grafismo, a revista inclui reproduções de pintura e de desenho, artigos sobre música, desporto, política, textos técnicos, crítica de arte e criação literária portuguesa e estrangeira. Aí colaboram artistas do primeiro modernismo, como Almada, Mário de Sá-Carneiro, Pessoa, Álvaro de Campos, Raul Leal, Mário Saa, Augusto de Santa-Rita ou António Botto, ao lado de autores conotados com estéticas finisseculares ou provenientes do saudosismo e do integralismo, como Eugénio de Castro, Teixeira de Pascoaes, António Correia de Oliveira, Afonso Duarte, Afonso Lopes Vieira ou António Sardinha. O título da revista remete menos para uma tendência de vanguarda do que para o intuito de, através de uma colaboração eclética, refletir simplesmente diferentes tendências da literatura na década de 20, desprovidas de um projeto cultural comum. Aí serão publicados, entre outros textos de inequívoca importância: "A Cena do Ódio", de Almada (projetada inicialmente para o número 3 de Orpheu); O Banqueiro Anarquista, "O menino de sua Mãe", "Mar Português", "António Botto e o Ideal Estético em Portugal", de Fernando Pessoa; "Lisbon Revisited", de Álvaro de Campos"; os "Poemas de Paris", de Mário de Sá-Carneiro; "A derrocada da técnica", de Raul Leal; a "Gesta da Raça", de António Sardinha; a "Confidência a Pierrot", de Américo Durão; o "Soneto da Decadência", de Alfredo Pimenta; etc.
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Como referenciar
Porto Editora – Contemporânea na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 23:48:44]. Disponível em
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