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contracultura
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Popularizou-se nos anos 60 do século XX, nomeadamente com a formulação por estudantes e intelectuais radicais de ideais que se opunham aos valores e padrões de comportamento convencionalmente aceites, bem como aos grupos que os defendiam e à cultura dominante, expressa, nomeadamente, no capitalismo e no militarismo. Os grupos de contracultura de então, de que o movimento hippie é um exemplo paradigmático, contrapunham àquilo que identificaram como valores materialistas e preconceituosos o espiritualismo, o prazer e a tolerância.
O surgimento do grupo contracultural pode ter por base a partilha de ideias e interesses entre as pessoas que o compõem. Os grupos de contracultura podem também ter na sua origem o sentimento de isolamento daqueles que passam a constituí-lo, como é o caso dos indivíduos que, em razão das suas ideias, se recusam a viver integrados na sociedade dominante e se autoexcluem, formando grupos onde podem exprimir livremente as suas práticas não conformes com as da maioria (por exemplo, uso de drogas, sexo livre, educação alternativa dos filhos). Finalmente, o grupo contracultural pode surgir no seio de um conjunto social que se considera ameaçado culturalmente.
A sociedade ocidental tem assistido desde os anos 60 do século XX ao aparecimento e desenvolvimento de numerosos movimentos de contracultura, como foi o caso do movimento ecologista.
Usualmente, diz-se que a contracultura se dissolveu nos anos 70, mas expressões suas continuam a surgir em manifestações como concertos e outras iniciativas culturais, de que são exemplo os fanzines.
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Como referenciar
Porto Editora – contracultura na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-23 03:54:10]. Disponível em

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