Cooperativa Árvore
A Árvore - Cooperativa de Atividades Artísticas é uma escola de artes portuguesa fundada em 1963 no Porto por um grupo de artistas plásticos liderado pelo escultor José Rodrigues. A sua sede fica na Casa dos Albuquerques, entre a Rua do Paraíso e a das Virtudes.
O responsável máximo da cooperativa, o artista plástico José Rodrigues, juntamente com Armando Alves, Pulido Valente e Ângelo de Sousa, foi o dinamizador da cooperativa no início da década de 60. Nesse sentido, recuperaram a até então abandonada e em ruínas Casa dos Albuquerques, um edifício de 1767 que incluía nos seus terrenos a Quinta das Virtudes.
Em 1971 foi inaugurada uma nova e luminosa galeria, assim como um auditório. Na cooperativa foram ainda criadas oficinas de trabalho, abertas a qualquer artista, para serigrafia, gravura, litografia e cerâmica, assim como entrou em funcionamento um laboratório de fotografia. A instituição organiza regularmente ateliers livres de pintura, desenho, fotografia, serigrafia, litografia, gravura e cerâmica.
Pela Árvore passaram dezenas de exposições coletivas e individuais de pintura, escultura, fotografia, arquitetura, design, etc. Para além da divulgação das artes plásticas, a cooperativa organizou e acolheu colóquios, ciclos de cinema, jornais falados, teatro, ciclos de música e sessões literárias, entre outras atividades.
Ao longo da sua existência, a Cooperativa Árvore atravessou diversas crises, principalmente financeiras. Uma das mais graves, em 2006, levou a que em maio desse ano organizasse um leilão com 75 obras de arte do seu espólio a fim de arranjar fundos para pagar dívidas. Foram a leilão obras de artistas como António Olaio, António Quadros, Graça Morais, Jorge Pinheiro, Júlio Resende e Zulmiro de Carvalho, entre outras. Foram na altura arrecadados cerca de 300 mil euros, o dobro do valor das dívidas.
Em 1976, numa altura de instabilidade política no pós-25 de abril, a Árvore foi alvo de um atentado à bomba, que danificou parte das suas instalações.
Ao longo dos anos a cooperativa tem sido distinguida pelos serviços prestados à cultura. Em 1985 recebeu a Medalha de Mérito de Prata da Câmara Municipal do Porto e, sete anos mais tarde, foi distinguida com o título de Membro Honorário da Ordem do Infante Dom Henrique. Em 2001 recebeu a Medalha de Mérito Cultural da Sociedade Nacional de Belas Artes.
O responsável máximo da cooperativa, o artista plástico José Rodrigues, juntamente com Armando Alves, Pulido Valente e Ângelo de Sousa, foi o dinamizador da cooperativa no início da década de 60. Nesse sentido, recuperaram a até então abandonada e em ruínas Casa dos Albuquerques, um edifício de 1767 que incluía nos seus terrenos a Quinta das Virtudes.
Em 1971 foi inaugurada uma nova e luminosa galeria, assim como um auditório. Na cooperativa foram ainda criadas oficinas de trabalho, abertas a qualquer artista, para serigrafia, gravura, litografia e cerâmica, assim como entrou em funcionamento um laboratório de fotografia. A instituição organiza regularmente ateliers livres de pintura, desenho, fotografia, serigrafia, litografia, gravura e cerâmica.
Pela Árvore passaram dezenas de exposições coletivas e individuais de pintura, escultura, fotografia, arquitetura, design, etc. Para além da divulgação das artes plásticas, a cooperativa organizou e acolheu colóquios, ciclos de cinema, jornais falados, teatro, ciclos de música e sessões literárias, entre outras atividades.
Ao longo da sua existência, a Cooperativa Árvore atravessou diversas crises, principalmente financeiras. Uma das mais graves, em 2006, levou a que em maio desse ano organizasse um leilão com 75 obras de arte do seu espólio a fim de arranjar fundos para pagar dívidas. Foram a leilão obras de artistas como António Olaio, António Quadros, Graça Morais, Jorge Pinheiro, Júlio Resende e Zulmiro de Carvalho, entre outras. Foram na altura arrecadados cerca de 300 mil euros, o dobro do valor das dívidas.
Em 1976, numa altura de instabilidade política no pós-25 de abril, a Árvore foi alvo de um atentado à bomba, que danificou parte das suas instalações.
Ao longo dos anos a cooperativa tem sido distinguida pelos serviços prestados à cultura. Em 1985 recebeu a Medalha de Mérito de Prata da Câmara Municipal do Porto e, sete anos mais tarde, foi distinguida com o título de Membro Honorário da Ordem do Infante Dom Henrique. Em 2001 recebeu a Medalha de Mérito Cultural da Sociedade Nacional de Belas Artes.
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Como referenciar
Porto Editora – Cooperativa Árvore na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 03:17:35]. Disponível em
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