Córdova
Córdova, ou originariamente Córdoba, é uma cidade integrada na Comunidade Autónoma da Andaluzia, no interior da Espanha mediterrânica, no vale do rio Guadalquivir, encontrando-se rodeada a norte pela serra Morena. O clima é tipicamente mediterrânico, com temperaturas no verão a rondar os 40 ºC e com um inverno com temperaturas suaves.
O povoado que viria a dar origem à cidade de Córdova começou por ter importância no ano de 206 a. C., quando foi conquistado pelos Romanos. Desta época subsiste a ponte romana, com 16 arcos, que liga a parte central da cidade ao Campo de La Verdad, no outro lado do Guadalquivir, e que foi reconstruída pelos Mouros.
No início do século VIII, quando começou a conquista de Espanha pelos Árabes, Córdova foi o primeiro califado e Abd al-Rahmán o primeiro califa. Durante o domínio muçulmano foram construídos vários palácios, entre os quais o Ciudad-Palacio de Madinat al-Zahr, no ano de 936, que foi destruído e saqueado no século XI, mas que foi posteriormente restaurado. Existem também várias mesquitas, destacando-se a que se encontra no quarteirão mouro de Córdova, que tem cerca de 24 000 m2, é sustentada por colunas e arcos e possui inscrições em ouro nos seus mosaicos. Foram ainda construídos outros edifícios públicos, no intuito de tornar Córdova uma cidade semelhante a Constantinopla, Damasco e Bagdade.
A partir do século XI, como consequência da Guerra Civil (1009-1031), o domínio mouro é perdido e ocorre uma série de alterações. No século XIII, em 1236, o maior mosteiro tornou-se numa catedral e foram construídas estruturas defensivas, como a Torre Fortaleza de la Calahorra e o Alcazar de los Reyes Cristianos, que serviu, depois da Reconquista, como edifício do Tribunal da Santa Inquisição.
Na cidade, as paredes conservam-se pintadas de branco, as estradas são estreitas e os pátios são coloridos, mantendo-se uma morfologia tipicamente mourisca. Como tal, o centro histórico de Córdova é um dos contemplados pelo estatuto de Património Mundial, atribuído pela UNESCO, tendo sido pela primeira vez inscrito em 1984, e tendo dez anos mais tarde, englobada a extensão da Mesquita de Córdova.
Em Córdova são frequentes os museus, nomeadamente na Plaza del Potro, destacando-se o Museu Provincial de Belas Artes, o Museu de Julio Romero de Torres, o Museu Diocesano de Belas Artes e o Museu Arqueológico Provincial.
A cidade é um centro de comércio, muito ligado a produtos agrícolas, nomeadamente à azeitona e aos citrinos, mas também a produtos industriais, como a cerveja, a maquinaria e os têxteis.
O povoado que viria a dar origem à cidade de Córdova começou por ter importância no ano de 206 a. C., quando foi conquistado pelos Romanos. Desta época subsiste a ponte romana, com 16 arcos, que liga a parte central da cidade ao Campo de La Verdad, no outro lado do Guadalquivir, e que foi reconstruída pelos Mouros.
No início do século VIII, quando começou a conquista de Espanha pelos Árabes, Córdova foi o primeiro califado e Abd al-Rahmán o primeiro califa. Durante o domínio muçulmano foram construídos vários palácios, entre os quais o Ciudad-Palacio de Madinat al-Zahr, no ano de 936, que foi destruído e saqueado no século XI, mas que foi posteriormente restaurado. Existem também várias mesquitas, destacando-se a que se encontra no quarteirão mouro de Córdova, que tem cerca de 24 000 m2, é sustentada por colunas e arcos e possui inscrições em ouro nos seus mosaicos. Foram ainda construídos outros edifícios públicos, no intuito de tornar Córdova uma cidade semelhante a Constantinopla, Damasco e Bagdade.
Na cidade, as paredes conservam-se pintadas de branco, as estradas são estreitas e os pátios são coloridos, mantendo-se uma morfologia tipicamente mourisca. Como tal, o centro histórico de Córdova é um dos contemplados pelo estatuto de Património Mundial, atribuído pela UNESCO, tendo sido pela primeira vez inscrito em 1984, e tendo dez anos mais tarde, englobada a extensão da Mesquita de Córdova.
Em Córdova são frequentes os museus, nomeadamente na Plaza del Potro, destacando-se o Museu Provincial de Belas Artes, o Museu de Julio Romero de Torres, o Museu Diocesano de Belas Artes e o Museu Arqueológico Provincial.
A cidade é um centro de comércio, muito ligado a produtos agrícolas, nomeadamente à azeitona e aos citrinos, mas também a produtos industriais, como a cerveja, a maquinaria e os têxteis.
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Como referenciar
Porto Editora – Córdova na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-26 12:14:59]. Disponível em
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