corno (simbologia)
O primeiro símbolo do corno é o de poder, supremacia e força. Entre os animais, é uma arma de luta e de domínio. Usado pelos guerreiros, torna-se um símbolo de intimidação e poder. No plano mitológico e divino, os cornos simbolizam tanto o sol e a virilidade, como a lua e a feminilidade e, associados aos animais bovinos, são um símbolo das deusas nas culturas matriarcais.
O simbolismo de poder associado aos cornos está muito presente na Antiguidade, tanto no panteão dos deuses como nas demais personagens mitológicas. Amón, o deus dos dois cornos egípcio, foi utilizado por Alexandre, o Grande, como um símbolo, enquanto que tanto Apolo como Dionísios eram representados também com cornos. O corno da abundância entre os Gregos e os Romanos era um símbolo de fertilidade gratuita proporcionada pelos deuses. O corno da abundância teria sido retirado por Zeus da cabra que o amamentava e oferecido à sua ama com promessas de eterna abundância. Uma outra tradição refere que o corno da abundância tinha sido retirado por Hércules numa luta com o rio Aqueloo transformado em touro. Entre os antigos judeus e cristãos, o corno é também associado ao raio e ao relâmpago, representado com esse significado na cabeça de Moisés, nas representações medievais da descida do Sinai. Na Bíblia, o corno também significa a força de Deus.
Os cornos do carneiro são de carácter solar e masculino e estão muito presentes nas sociedades patriarcais do Antigo Testamento e no Islão. A língua hebraica tem uma mesma palavra para corno, potência e força. Em muitas culturas, o corno é associado com o órgão sexual masculino, tanto no nome como na representação figurativa. O corno simboliza também a apropriação da força e talvez por isso era usado como um brasão ou um troféu. Os guerreiros vikings e gauleses, entre outros, utilizavam capacetes com cornos como troféus ou como representações da sua virilidade. Alguns povos de África acreditam que os cornos dos animais são a proporção da sua masculinidade.
Os cornos do touro são de simbologia lunar e feminina, representando as deusas da fertilidade das sociedades matriarcais ibéricas, mediterrânicas e do Vale do Indo. As touradas, tão populares na península, são talvez reminiscências de um antigo culto feminino e lunar. Na Índia, Shiva é representado com o seu touro, utilizado como montada e o corno é um dos símbolos de Shiva.
Na psicanálise, o corno simboliza regressão, divisão, mas também iniciação e abertura para uma nova dimensão ou realidade. Para Jung, os cornos são simultaneamente masculinos e femininos e estes dois princípios associados na evolução do ser humano levam ao equilíbrio e à maturidade.
O simbolismo de poder associado aos cornos está muito presente na Antiguidade, tanto no panteão dos deuses como nas demais personagens mitológicas. Amón, o deus dos dois cornos egípcio, foi utilizado por Alexandre, o Grande, como um símbolo, enquanto que tanto Apolo como Dionísios eram representados também com cornos. O corno da abundância entre os Gregos e os Romanos era um símbolo de fertilidade gratuita proporcionada pelos deuses. O corno da abundância teria sido retirado por Zeus da cabra que o amamentava e oferecido à sua ama com promessas de eterna abundância. Uma outra tradição refere que o corno da abundância tinha sido retirado por Hércules numa luta com o rio Aqueloo transformado em touro. Entre os antigos judeus e cristãos, o corno é também associado ao raio e ao relâmpago, representado com esse significado na cabeça de Moisés, nas representações medievais da descida do Sinai. Na Bíblia, o corno também significa a força de Deus.
Os cornos do carneiro são de carácter solar e masculino e estão muito presentes nas sociedades patriarcais do Antigo Testamento e no Islão. A língua hebraica tem uma mesma palavra para corno, potência e força. Em muitas culturas, o corno é associado com o órgão sexual masculino, tanto no nome como na representação figurativa. O corno simboliza também a apropriação da força e talvez por isso era usado como um brasão ou um troféu. Os guerreiros vikings e gauleses, entre outros, utilizavam capacetes com cornos como troféus ou como representações da sua virilidade. Alguns povos de África acreditam que os cornos dos animais são a proporção da sua masculinidade.
Na psicanálise, o corno simboliza regressão, divisão, mas também iniciação e abertura para uma nova dimensão ou realidade. Para Jung, os cornos são simultaneamente masculinos e femininos e estes dois princípios associados na evolução do ser humano levam ao equilíbrio e à maturidade.
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Como referenciar
Porto Editora – corno (simbologia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-22 08:33:51]. Disponível em
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