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cosmologia
A cosmologia é a tentativa de explicar o mundo (Universo) como um todo. A cosmologia trata de conceitos como a "quantidade", o "número", o "lugar" e o "espaço", o "movimento", o "tempo", as "qualidades", a "natureza dos corpos", as "propriedades da vida e a sua origem", etc. É, por vezes, também designada por Metafísica ou numa perspetiva mais restrita, Filosofia da Natureza.
Enquanto disciplina filosófica, procura compreender o mundo num elevado grau de abstração (o ser mundo).
A cosmologia filosófica pode ser dividida em três períodos fundamentais:
No período clássico, medieval e renascentista (de Platão a Descartes) está centrada no problema da origem e no princípio primordial da natureza ou cosmos. No período moderno (de Descartes a Einstein) está centrada na problemática da astronomia e na crítica às deduções a priori. No período contemporâneo (de Einstein aos nossos dias) centra-se na discussão das grandes questões colocadas pela física moderna e na análise lógica das asserções e conceitos científicos com implicações sobre a cosmologia. A especulação filosófica cedeu terreno à epistemologia científica.
Como um dos mais antigos empreendimentos do conhecimento humano, tenta responder a questões como: O que é o Universo? Terá tido um início? Terá um final? Como e quando começou? Porque começou? Em suma: Qual o significado da vida?
O primeiro modelo cosmológico com aceitação "generalizada" sustenta que a Terra está imóvel no centro do Universo, e em torno dela existem "esferas cristalinas" contendo os planetas e as "estrelas fixas", que estão em perfeito e eterno movimento. O modelo de Aristóteles e Ptolomeu manteve-se quase inalterado durante cerca de 2000 anos.
No século XX a cosmologia constituiu-se também como uma ciência. Trata-se de um ramo da física que estuda a geométrica do espaço e as suas leis gerais. É interessante constatar que muitos cosmólogos se entregam a especulações que se aproximam mais da metafísica do que da ciência. Sob esse ponto de vista, de facto aprendemos mais sobre o Universo nos últimos 30 anos do que em todo o resto da história da Humanidade. A cosmologia moderna, numa definição simples, é a ciência que estuda a origem e evolução do Universo, e em particular da sua estrutura em larga escala, com base em leis físicas.
Como ciência, a cosmologia é, no entanto, única por diferentes razões. A mais importante é o facto de que em cosmologia só é possível fazerem-se observações e não experiências. Além disso, é a única ciência na qual o investigador "é parte integrante" do objeto de estudo.
A cosmologia serve-se de modelos para representar a estrutura e a evolução do Universo, mas para cada questão resolvida surge uma série de novas questões que alimentam o espírito dos cosmólogos e tornam infindável a procura pela compreensão total do Universo.
Enquanto disciplina filosófica, procura compreender o mundo num elevado grau de abstração (o ser mundo).
A cosmologia filosófica pode ser dividida em três períodos fundamentais:
No período clássico, medieval e renascentista (de Platão a Descartes) está centrada no problema da origem e no princípio primordial da natureza ou cosmos. No período moderno (de Descartes a Einstein) está centrada na problemática da astronomia e na crítica às deduções a priori. No período contemporâneo (de Einstein aos nossos dias) centra-se na discussão das grandes questões colocadas pela física moderna e na análise lógica das asserções e conceitos científicos com implicações sobre a cosmologia. A especulação filosófica cedeu terreno à epistemologia científica.
Como um dos mais antigos empreendimentos do conhecimento humano, tenta responder a questões como: O que é o Universo? Terá tido um início? Terá um final? Como e quando começou? Porque começou? Em suma: Qual o significado da vida?
O primeiro modelo cosmológico com aceitação "generalizada" sustenta que a Terra está imóvel no centro do Universo, e em torno dela existem "esferas cristalinas" contendo os planetas e as "estrelas fixas", que estão em perfeito e eterno movimento. O modelo de Aristóteles e Ptolomeu manteve-se quase inalterado durante cerca de 2000 anos.
No século XX a cosmologia constituiu-se também como uma ciência. Trata-se de um ramo da física que estuda a geométrica do espaço e as suas leis gerais. É interessante constatar que muitos cosmólogos se entregam a especulações que se aproximam mais da metafísica do que da ciência. Sob esse ponto de vista, de facto aprendemos mais sobre o Universo nos últimos 30 anos do que em todo o resto da história da Humanidade. A cosmologia moderna, numa definição simples, é a ciência que estuda a origem e evolução do Universo, e em particular da sua estrutura em larga escala, com base em leis físicas.
Como ciência, a cosmologia é, no entanto, única por diferentes razões. A mais importante é o facto de que em cosmologia só é possível fazerem-se observações e não experiências. Além disso, é a única ciência na qual o investigador "é parte integrante" do objeto de estudo.
A cosmologia serve-se de modelos para representar a estrutura e a evolução do Universo, mas para cada questão resolvida surge uma série de novas questões que alimentam o espírito dos cosmólogos e tornam infindável a procura pela compreensão total do Universo.
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Como referenciar
Porto Editora – cosmologia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-24 13:36:12]. Disponível em
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