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Cristóvão Colombo
Navegador do século XV, terá nascido em 1451, em Génova, cidade da costa italiana, embora estudos recentes de alguns autores apontem para a possibilidade de ter nascido em Portugal. Pirata no Mediterrâneo, desde cedo se dedicou à vida do mar e, em 1476, terá mesmo naufragado ao largo da costa portuguesa. Em 1478 casou Colombo com uma dama portuguesa, instalando-se de seguida em Porto Santo. Daí teria oportunidade de viajar para sul até à capitania de S. Jorge da Mina, na costa africana. Entretanto, ia refinando o seu plano de alcançar a Ásia navegando para ocidente. Propôs a D. João II essa empresa em 1484, mas o soberano português rejeitou patrociná-la. Colombo resolveu então tentar a sua sorte em Espanha, junto de Fernando e Isabel.
Foi com dificuldade que conseguiu os seus intentos. Só em 1492 lhe concederam o apoio necessário à viagem e lhe prometeram corresponder, em caso de sucesso, às suas ambições: fazê-lo Almirante do Mar Oceano e Vice-Rei das Índias (isto é, das Américas ou Índias Ocidentais) e dar-lhe dez por cento do valor do comércio efetuado nos novos domínios. Assim, Colombo partiu, nesse mesmo ano, com uma pequena frota de três navios (Santa Maria, Pinta e Niña). Após uma curta escala nas Canárias, atravessou o Atlântico e descobriu São Salvador. Aportou depois a outras ilhas, como Cuba e o Haiti. Em janeiro de 1493, deixando no Novo Mundo trinta e oito dos seus homens (que pouco tempo depois seriam vítimas dos indígenas), regressou à Europa, sendo recebido em glória na corte dos Reis Católicos.
Em setembro de 1493 encetou Colombo uma segunda viagem rumo aos novos territórios, descobrindo então as ilhas de Porto Rico e Jamaica. De regresso ao Velho Continente, partiria noutra expedição em 1498. Entretanto, a sua posição era contestada na corte, não sendo vista com bons olhos a excessiva autonomia da sua ação nas Américas. De facto, a administração de Colombo falhara rotundamente, pois nunca conseguira impor uma ordem estável nas possessões do Novo Mundo, em que os tumultos violentos se sucediam; além disso, ele usava com frequência de uma incompreensível severidade para com os colonos. Deste modo, foi afastado por um enviado dos monarcas, preso e embarcado para Espanha em 1500. Faria uma quarta viagem a além-Atlântico dois anos depois, mas, desprovido de títulos e de honras, morreria em Valladolid em 1506.
Até ao fim dos seus dias, Colombo permaneceu convicto de que atingira a Ásia, pensando que Cuba, o território mais extenso que descobrira até então, era o continente asiático. O seu lugar na História, porém, é ainda maior do que esse, pois associa-se à descoberta da América pela Europa moderna.
Foi com dificuldade que conseguiu os seus intentos. Só em 1492 lhe concederam o apoio necessário à viagem e lhe prometeram corresponder, em caso de sucesso, às suas ambições: fazê-lo Almirante do Mar Oceano e Vice-Rei das Índias (isto é, das Américas ou Índias Ocidentais) e dar-lhe dez por cento do valor do comércio efetuado nos novos domínios. Assim, Colombo partiu, nesse mesmo ano, com uma pequena frota de três navios (Santa Maria, Pinta e Niña). Após uma curta escala nas Canárias, atravessou o Atlântico e descobriu São Salvador. Aportou depois a outras ilhas, como Cuba e o Haiti. Em janeiro de 1493, deixando no Novo Mundo trinta e oito dos seus homens (que pouco tempo depois seriam vítimas dos indígenas), regressou à Europa, sendo recebido em glória na corte dos Reis Católicos.
Em setembro de 1493 encetou Colombo uma segunda viagem rumo aos novos territórios, descobrindo então as ilhas de Porto Rico e Jamaica. De regresso ao Velho Continente, partiria noutra expedição em 1498. Entretanto, a sua posição era contestada na corte, não sendo vista com bons olhos a excessiva autonomia da sua ação nas Américas. De facto, a administração de Colombo falhara rotundamente, pois nunca conseguira impor uma ordem estável nas possessões do Novo Mundo, em que os tumultos violentos se sucediam; além disso, ele usava com frequência de uma incompreensível severidade para com os colonos. Deste modo, foi afastado por um enviado dos monarcas, preso e embarcado para Espanha em 1500. Faria uma quarta viagem a além-Atlântico dois anos depois, mas, desprovido de títulos e de honras, morreria em Valladolid em 1506.
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Como referenciar
Porto Editora – Cristóvão Colombo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-07 22:25:13]. Disponível em
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