Croácia
Geografia
País do Sul da Europa. Situado no Noroeste da península dos Balcãs, abrange uma superfície de 56 542 km2. A Croácia é banhada pelo mar Adriático, a oeste, e faz fronteira com a Eslovénia, a noroeste, a Hungria, a norte, e a Sérvia e a Bósnia-Herzegovina, a leste e a sul. As cidades mais importantes são Zagreb, a capital, com 698,966 habitantes (2024), Split 178,102 habitantes (2024)e Rijeka 128,624 habitantes (2024). O país integrou a Jugoslávia de 1918 a 1991.
Clima
O país é dominado por dois climas distintos, o mediterrânico e o continental. O clima temperado mediterrânico predomina na faixa litoral do mar Adriático, enquanto o clima temperado continental abrange as áreas do interior da Croácia.
Economia
Os recursos naturais da Croácia encontram-se bem explorados, especialmente o petróleo, o carvão e o bauxite. A indústria abrange os produtos alimentares, o vinho, os têxteis, os produtos químicos, o petróleo e o gás natural. A nível agrícola, as culturas dominantes são o milho, o trigo, a beterraba, a batata e a cevada. Os principais parceiros comerciais da Croácia são a Alemanha, a Itália, a Eslovénia e a Bósnia-Herzegovina.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita, (toneladas métricas,1999) é de 4,8.
População
A população é de 4 494 749 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 79,51 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 9,61%o e 11,48%o. A esperança média de vida é de 74,68 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,818 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,814 (2001). As etnias principais são a croata, com 89,6%, e a sérvia, com 4,5%. As religiões com maior expressão são a católica, com 87,8%, e a ortodoxa, com 4,4%. A língua oficial é o servo-croata.
História
A união da Croácia com a Hungria permaneceu durante oito séculos e, durante esse período, manteve-se sempre um reino independente. Em 1526, a Hungria foi vencida pelos Otomanos, e a maior parte da Croácia ficou sob o domínio turco até 1699. Em 1527, a restante parte do território passou a ser dominada pelos austríacos e, juntamente com a Eslovénia, formou uma fronteira militar. Os sérvios foram deslocados para o limite do território, com o objetivo de servir a Áustria nas guerras com a Turquia.
Entre 1809 e 1813, a Croácia integrou as províncias napoleónicas. Em 1867 foi formado o Império Austro-Húngaro e a Croácia e a Eslovénia tornaram-se numa monarquia húngara independente. Em 1918, depois da derrota austro-húngara na Primeira Guerra Mundial, a Croácia uniu-se à Sérvia (com a Bósnia-Herzegovina anexada) e à Eslovénia e, em 1929, esta união deu origem à Jugoslávia. No entanto, as relações entre sérvios e croatas nunca foram fáceis. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha e a Itália estabeleceram o Estado Independente da Croácia. Pouco tempo depois, a união foi liderada por Ante Pavelic, o cabecilha da Ustasa (uma organização de terrorismo fascista). Pavelic levou a cabo uma campanha de "limpeza étnica" que matou centenas de milhar de sérvios, judeus, ciganos e croatas antifascistas. Depois da ocupação de Zagreb pela resistência comunista, em 1945, a Croácia reuniu-se à Jugoslávia como uma república popular.
O período socialista desenvolveu uma prosperidade nunca vista, o que permitiu uma certa autonomia à Croácia dentro da federação. Depois do colapso do comunismo, em 1989-1990, o país abandonou a federação e tornou-se independente em 1991. Essas transformações originaram insurreições por parte dos croatas sérvios, que delinearam regiões autónomas com a ajuda do exército sérvio jugoslavo. A partir desse momento surgiu o conflito entre a Croácia, a Sérvia e a Bósnia-Herzegovina. Depois de terem sido violados vários cessar-fogos, desde 1995 que as forças da Organização das Nações Unidas se encontram no território para garantir o cumprimento dos acordos de paz.
Apesar da frágil situação económica e social verificada em 2002, o governo tem sabido habilmente superar as crises tanto a nível interno como externo.
O pedido em 2003 de adesão à União Europeia constitui um dos objetivos da sua poilítica externa, o que oficialmente se realizará em 2007.
País do Sul da Europa. Situado no Noroeste da península dos Balcãs, abrange uma superfície de 56 542 km2. A Croácia é banhada pelo mar Adriático, a oeste, e faz fronteira com a Eslovénia, a noroeste, a Hungria, a norte, e a Sérvia e a Bósnia-Herzegovina, a leste e a sul. As cidades mais importantes são Zagreb, a capital, com 698,966 habitantes (2024), Split 178,102 habitantes (2024)e Rijeka 128,624 habitantes (2024). O país integrou a Jugoslávia de 1918 a 1991.
Clima
O país é dominado por dois climas distintos, o mediterrânico e o continental. O clima temperado mediterrânico predomina na faixa litoral do mar Adriático, enquanto o clima temperado continental abrange as áreas do interior da Croácia.
Economia
Os recursos naturais da Croácia encontram-se bem explorados, especialmente o petróleo, o carvão e o bauxite. A indústria abrange os produtos alimentares, o vinho, os têxteis, os produtos químicos, o petróleo e o gás natural. A nível agrícola, as culturas dominantes são o milho, o trigo, a beterraba, a batata e a cevada. Os principais parceiros comerciais da Croácia são a Alemanha, a Itália, a Eslovénia e a Bósnia-Herzegovina.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita, (toneladas métricas,1999) é de 4,8.
População
A população é de 4 494 749 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 79,51 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 9,61%o e 11,48%o. A esperança média de vida é de 74,68 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,818 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,814 (2001). As etnias principais são a croata, com 89,6%, e a sérvia, com 4,5%. As religiões com maior expressão são a católica, com 87,8%, e a ortodoxa, com 4,4%. A língua oficial é o servo-croata.
História
A união da Croácia com a Hungria permaneceu durante oito séculos e, durante esse período, manteve-se sempre um reino independente. Em 1526, a Hungria foi vencida pelos Otomanos, e a maior parte da Croácia ficou sob o domínio turco até 1699. Em 1527, a restante parte do território passou a ser dominada pelos austríacos e, juntamente com a Eslovénia, formou uma fronteira militar. Os sérvios foram deslocados para o limite do território, com o objetivo de servir a Áustria nas guerras com a Turquia.
Entre 1809 e 1813, a Croácia integrou as províncias napoleónicas. Em 1867 foi formado o Império Austro-Húngaro e a Croácia e a Eslovénia tornaram-se numa monarquia húngara independente. Em 1918, depois da derrota austro-húngara na Primeira Guerra Mundial, a Croácia uniu-se à Sérvia (com a Bósnia-Herzegovina anexada) e à Eslovénia e, em 1929, esta união deu origem à Jugoslávia. No entanto, as relações entre sérvios e croatas nunca foram fáceis. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha e a Itália estabeleceram o Estado Independente da Croácia. Pouco tempo depois, a união foi liderada por Ante Pavelic, o cabecilha da Ustasa (uma organização de terrorismo fascista). Pavelic levou a cabo uma campanha de "limpeza étnica" que matou centenas de milhar de sérvios, judeus, ciganos e croatas antifascistas. Depois da ocupação de Zagreb pela resistência comunista, em 1945, a Croácia reuniu-se à Jugoslávia como uma república popular.
O período socialista desenvolveu uma prosperidade nunca vista, o que permitiu uma certa autonomia à Croácia dentro da federação. Depois do colapso do comunismo, em 1989-1990, o país abandonou a federação e tornou-se independente em 1991. Essas transformações originaram insurreições por parte dos croatas sérvios, que delinearam regiões autónomas com a ajuda do exército sérvio jugoslavo. A partir desse momento surgiu o conflito entre a Croácia, a Sérvia e a Bósnia-Herzegovina. Depois de terem sido violados vários cessar-fogos, desde 1995 que as forças da Organização das Nações Unidas se encontram no território para garantir o cumprimento dos acordos de paz.
Apesar da frágil situação económica e social verificada em 2002, o governo tem sabido habilmente superar as crises tanto a nível interno como externo.
O pedido em 2003 de adesão à União Europeia constitui um dos objetivos da sua poilítica externa, o que oficialmente se realizará em 2007.
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Como referenciar
Porto Editora – Croácia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-22 02:32:06]. Disponível em
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