Os trinta nomes de Deus

Bruno Paixão

Corpo Vegetal

Julieta Monginho

Morro da Pena Ventosa

Rui Couceiro

2 min

crómio
favoritos

O crómio (Cr) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição, tri ou hexavalente, de cor branco-prateada, brilhante, duro e quebradiço que se localiza no grupo 6 e período 4 da Tabela Periódica. Possui número atómico 24 e massa atómica 51,9961.

O crómio foi descoberto em 1780 em Paris, França, pelo químico francês Louis-Nicolas Vauquelin (1763-1829).
O seu nome deriva do latim chroma que significa cor. De facto, muitas soluções de sais de crómio chamam a atenção pelas suas variadas cores. Inclusivamente o rubi, uma pedra preciosa composta basicamente por óxido de alumínio, deve a sua cor vermelho-brilhante a vestígios de crómio.
O crómio é extraído sob a forma de cromite [FeO.Cr2O23] e crocoíte [PbCrO4], sobretudo na Federação Russa, África do Sul, Turquia, Filipinas e Albânia.
Obtém-se por redução do óxido de crómio (III) [Cr2O3] com alumínio.

Dado que o crómio não se oxida ao ar nem em contacto com a água, é usado em revestimentos antioxidantes sobre metais obtidos por métodos eletrolíticos (cromagem). Em primeiro lugar niquela-se por eletrólise o objeto a recobrir que, em seguida, é introduzido como elétrodo negativo (cátodo) numa solução diluída de ácido crómico e ácido sulfúrico. Ao passar a corrente elétrica deposita-se crómio sobre o objeto que se quer recobrir.

As ligas de crómio-níquel são muito resistentes ao calor e à corrosão. O aço para ferramentas endurece bastante quando se lhe juntam pequenas quantidades de crómio.
O comportamento do crómio em relação aos ácidos depende do seu tratamento prévio. Submergindo brevemente o crómio num forte agente oxidante, como o ácido nítrico, forma-se à superfície uma camada protetora de Cr2O3. Esta camada impede que a oxidação avance até ao interior do metal. Esta última, não se solta nem mesmo por imersão em ácido diluído.
Devido aos seus diferentes números de oxidação, o crómio pode formar uma imensidade de compostos. Entre outros, conhecem-se dois compostos com oxigénio, Cr2O3 e CrO3. Como metal encontra-se sobretudo, com valência três, por exemplo, como hidróxido de crómio Cr(OH)3 e cloreto de crómio CrCl3. Este último chama a atenção pelas diferentes cores que pode adotar: ao ser dissolvido em água tinge-se primeiro de verde-escuro, depois de verde-claro e, finalmente, depois de um tempo prolongado, de violeta.

O crómio não só se comporta quimicamente como um metal, como também pode formar um ácido, o ácido crómico (H2CrO4), cujos sais se denominam cromatos.
Se à dissolução de um cromato se adiciona ácido sulfúrico concentrado, obtém-se ácido sulfocrómico. Este é um dos mais fortes oxidantes conhecidos.
Os sais de chumbo do ácido de crómio são muito importantes como corantes e são usados em pinturas. No entanto, devido ao seu conteúdo em chumbo e crómio são venenosos.
O crómio é um importante aditivo para o aço, utiliza-se para produzir camadas protetoras sobre metais alteráveis e é um oxidante muito usado no laboratório e na indústria, com, por exemplo, no fabrico de corantes.

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – crómio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-15 22:08:22]. Disponível em
Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – crómio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-15 22:08:22]. Disponível em

Os trinta nomes de Deus

Bruno Paixão

Corpo Vegetal

Julieta Monginho

Morro da Pena Ventosa

Rui Couceiro