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Daniel Filipe
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Viveu em Portugal desde a infância. Após a conclusão dos estudos liceais, desempenhou as funções de funcionário da Agência-Geral do Ultramar e de jornalista. Colaborou em Bandarrra, Cabo Verde, O Diabo, Seara Nova, Távola Redonda. Dirigiu a Coleção de Poesia das Edições "Távola Redonda", onde publicou O Viageiro Solitário, em 1951. Codirigiu, com Egito Gonçalves, Papiniano Carlos, Luís Veiga Leitão, Ernâni Melo Viana e António Rebordão Navarro, Notícias do Bloqueio, série de nove "fascículos de poesia", publicados no Porto, entre 1957 e 1961, que editaram a criação poética de autores com opções estéticas diversas, mas que aí colaboraram sistematicamente com composições subordinadas a um intuito de denúncia e combate. O seus textos poéticos mais conhecidos, nomeadamente A Invenção do Amor, distinguem-se, em consonância com o ideário neorrealista, pela veemência acusatória, por um "tom de pública acusação, de luta, de "ofensiva", de imersão na voz coral" numa "poesia da explicitação, da repetição, do recurso a todos os meios expressivos destinados a reforçar a importância e a urgência da mensagem" (MARTINHO, Fernando J. B., op. cit., 1996, p. 388).
Como outros opositores do regime salazarista, foi perseguido, preso e torturado pela PIDE.
Daniel Filipe: a sua poesia é marcada pela saudade e solidão, pelo amor e erotismo
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Como referenciar
Porto Editora – Daniel Filipe na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-07 18:19:49]. Disponível em

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