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Dave Matthews Band
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Banda rock-jazz norte-americana, formada em Charlottesville, Virginia, no ano de 1991, por Dave Matthews (voz) e LeRoi Moore (saxofone), aos quais mais tarde se juntaram Carter Beauford (bateria), Stefan Lessard (baixo), Boyd Tinsley (violino) e Peter Griesar (teclas).
Em 1994, e depois de vários concertos em bares e festas particulares, assinavam um contrato com a RCA, editora responsável pelo lançamento do primeiro álbum de originais Under the Table and Dreaming, que ano e meio mais tarde tinha já acumulado um volume de vendas superior a quatro milhões de cópias, só no mercado norte-americano.
Mas é em cima do palco que a banda se deixa levar verdadeiramente pela força do improviso, deixando transparecer a grande importância que atribui à parte instrumental, facto que enriquece as suas atuações, ao mesmo tempo que lhes confere uma duração mais longa do que as habituais duas horas.
Crash, o segundo álbum, foi editado em 1996, mas não teve um acolhimento tão caloroso por parte do público. Um disco mais difícil, que agradou aos fãs, mas que não conseguiu conquistar facilmente aqueles que ainda não se tinham rendido aos sons praticados pela banda. Em 1998, surgia aquele que foi considerado o disco mais forte do quinteto, intitulado Before These Crowded Streets, que contou com a participação de músicos como Alanis Morissette e Butch Taylor, entre outros, tendo chegado a número um do top 200 da Billboard.
Empenhada em combater a pirataria discográfica, a DMB foi uma das bandas pioneiras no que toca à edição de gravações integrais dos seus concertos. Live at Red Rocks, de 1997, registou um volume de vendas que lhe valeu o estatuto de disco de platina. No princípio de 1999, foi a vez do álbum acústico Live at Luther College, resultado de um espetáculo que contou apenas com Dave Matthews e Tim Reynolds. Este último, apesar de não ser membro oficial da banda, foi guitarrista convidado em todos os seus trabalhos anteriores e acompanhou habitualmente os músicos em digressão. Ainda durante o mesmo ano, foi editado mais um registo ao vivo, intitulado Listener Supported.
Em 2001, a banda fez chegar às lojas mais um álbum de originais, intitulado Everyday. Ainda durante o mesmo ano, a banda voltou à estrada, tendo levado a cabo uma digressão de apresentação de Everyday pelos Estados Unidos, cujo ponto alto teve lugar no Scott Stadium, no dia 21 de abril, data que marcou o regresso da DMB a casa, Charlottesville, no estado da Virgínia. Este álbum surgiu no mercado nacional em duas edições, a tradicional, com um CD simples e uma especial, CD duplo, que incluía o single "Space Between".
Em março de 2002, chegou à Europa novo álbum ao vivo da banda, gravado num concerto realizado em Chicago, em 1998.
Além da carreira da banda, Dave Matthews tem mantido um percurso a solo, com várias gravações, algumas com os músicos da DMB, o que origina alguma confusão na classificação dos discos, entre o artista a solo e a banda que encabeça. De qualquer forma, em 2003 foi editado o disco Busted Stuff e, no ano seguinte, Some Devil, ambos creditados apenas a Dave Matthews. Ainda em 2003, foi também editado Central Park Concert, outro disco ao vivo, creditado à DMB, com três CD's, marcado pelo rock idiossincrático do grupo. Nesta edição é possível encontrar uma versão de Neil Young ("Cortez, The Killer"),a participação de Warren Haynes, dos Allman Brothers e uma jam session da banda, com mais de 16 minutos, intitulada "Jimi Thing".
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Como referenciar
Dave Matthews Band na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$dave-matthews-band [visualizado em 2025-06-24 05:25:19].

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