David Hare
Dramaturgo e argumentista inglês, nascido a 5 de junho de 1947, em St. Leonards, no Sussex. Tendo estudado no Lancing College, passou depois à Universidade de Cambridge, onde obteve, em 1968, a licenciatura em Língua e Literatura Inglesa, no Jesus College.
A sua carreira como escritor começou quando um dramaturgo do Portable Theatre, uma companhia de teatro ambulante co-fundada pelo autor, falhou na apresentação de um manuscrito. Apenas a quatro dias da estreia, e sem nada de concreto para apresentar, Hare acorreu em substituição, escrevendo o que viria a considerar mais tarde "uma sátira primitiva sobre a improbabilidade de uma revolução na Grã-Bretanha".
No entanto, a pequena peça de teatro deu-lhe credibilidade suficiente para que lhe fosse encomendada um peça completa, Slag, que lhe valeria o prémio do Evening Standard pelo "mais prometedor novo argumentista". Foi agente literário entre 1969 e 1970, e dramaturgo residente do Royal Court Theatre, o teatro da corte britânica, em Londres, na temporada de 1970 e 1971. Ocupou, em 1973, a mesma posição na Nottingham Playhouse.
Participou na fundação do Joint Stock Theatre Company em 1975, para o qual adaptou a obra de William Hinton sobre a Revolução Chinesa publicada nesse mesmo ano, Fanshen. Depois de 1975, Hare começou a escrever para o National Theatre, onde veio a ocupar o cargo de diretor adjunto, nove anos depois, e no qual se encenou Plenty (1978), tida como a sua melhor peça de teatro, A Map Of The World (1983), que tomava o nome da observação de Oscar Wilde de que "Um mapa do mundo que não contenha a Utopia não merece nem sequer um olhar de relance", e Pravda (1985). Seguiram-se Racing Demon (1990), Murmuring Judges (1991) e, entre outras, Judas Kiss (1998). Foi também encenador de uma representação do King Lear de William Shakespeare, protagonizado por Anthony Hopkings. Fundou também uma companhia cinematográfica, a Greenpoint Films. Escreveu vários guiões televisivos para a BBC. Do seu extenso rol de galardões destacam-se o BAFTA Award, ganho em 1979, o New York Drama Critics Circle Award, em 1983, o Urso d'Ouro do Festival de Cinema de Berlim, em 1985, e o London Theatre Critics' Award, em 1990.
A sua carreira como escritor começou quando um dramaturgo do Portable Theatre, uma companhia de teatro ambulante co-fundada pelo autor, falhou na apresentação de um manuscrito. Apenas a quatro dias da estreia, e sem nada de concreto para apresentar, Hare acorreu em substituição, escrevendo o que viria a considerar mais tarde "uma sátira primitiva sobre a improbabilidade de uma revolução na Grã-Bretanha".
No entanto, a pequena peça de teatro deu-lhe credibilidade suficiente para que lhe fosse encomendada um peça completa, Slag, que lhe valeria o prémio do Evening Standard pelo "mais prometedor novo argumentista". Foi agente literário entre 1969 e 1970, e dramaturgo residente do Royal Court Theatre, o teatro da corte britânica, em Londres, na temporada de 1970 e 1971. Ocupou, em 1973, a mesma posição na Nottingham Playhouse.
Participou na fundação do Joint Stock Theatre Company em 1975, para o qual adaptou a obra de William Hinton sobre a Revolução Chinesa publicada nesse mesmo ano, Fanshen. Depois de 1975, Hare começou a escrever para o National Theatre, onde veio a ocupar o cargo de diretor adjunto, nove anos depois, e no qual se encenou Plenty (1978), tida como a sua melhor peça de teatro, A Map Of The World (1983), que tomava o nome da observação de Oscar Wilde de que "Um mapa do mundo que não contenha a Utopia não merece nem sequer um olhar de relance", e Pravda (1985). Seguiram-se Racing Demon (1990), Murmuring Judges (1991) e, entre outras, Judas Kiss (1998). Foi também encenador de uma representação do King Lear de William Shakespeare, protagonizado por Anthony Hopkings. Fundou também uma companhia cinematográfica, a Greenpoint Films. Escreveu vários guiões televisivos para a BBC. Do seu extenso rol de galardões destacam-se o BAFTA Award, ganho em 1979, o New York Drama Critics Circle Award, em 1983, o Urso d'Ouro do Festival de Cinema de Berlim, em 1985, e o London Theatre Critics' Award, em 1990.
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Porto Editora – David Hare na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-18 09:37:15]. Disponível em
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