Deep Purple
Grupo heavy-rock, os Deep Purple surgiram em fevereiro de 1968, em Hertford, Inglaterra, e começaram por chamar-se Roundabout. Inicialmente eram formados pelo guitarrista Richie Blackmore (n. 1945-04-14, Weston Super Mare, Inglaterra), o vocalista Rod Evans (n. 1947-01-19, Londres, Inglaterra), o baixista Nick Simper, o teclista John Lord (n. 1941-06-09, Leicester, Inglaterra) e o baterista Ian Paice (n. 1948-06-29, Nottingham, Inglaterra). Em 1968 editaram o álbum de estreia, Shades of Deep Purple, que incluiu as versões de "Hush", de Joe South e "Hey Joe" de Jimi Hendrix. Seguiu-se The Book of Taliesyn (1969), do qual fez parte uma versão de "Kentucky Woman", de Neil Diamond, e ainda "River Deep-Mountain High".
O álbum homónimo de 1969, Deep Purple, marcou o abandono do grupo por parte de Evans e Simper, sendo substituídos por Ian Gillan (n. 1945-08-19, Londres, Inglaterra) e Roger Glover (n. 1945-11-30, Brecon, País de Gales), respetivamente.
O álbum Concerto for Group and Orchestra (1970), gravado com a Royal Philharmonic Orchestra, tentou fazer a fusão do rock com a música clássica, o que não foi bem recebido comercialmente. Foi então que Blackmore decidiu dar novo rumo à sonoridade do grupo, direcionando-a para as guitarras fortes e vocalizações poderosas de Ian Gillan.
O álbum Deep Purple in Rock (1970) marcou o início do período mais criativo do grupo e o mais bem sucedido comercialmente, nomeadamente através de temas como "Child in Time" e "Speed King". Antecedido do single "Black Night", surgiu, em 1971, Fireball, trabalho do qual fez parte o êxito "Strange Kind Of Woman". O ponto culminante da carreira dos Deep Purple viria a dar-se com o clássico "Smoke On The Water", incluído no multi-platinado álbum Machine Head (1972), que ainda incluiu temas como "Space Truckin?" e "Highway Star". O grupo consolidou a sua posição na elite do rock com Who Do We Think We Are, editado em 1973 e que incluiu o tema "Woman From Tokyo". Nesse mesmo ano, Ian Gillan e Roger Glover deixaram a banda, como resultado de divergências criativas com Blackmore, sendo substituídos pelo vocalista David Coverdale (n. 1951-09-22, Saltburn-on-sea, Inglaterra) e o baixista Glenn Hughes (n. 1952-08-21, Cannock, Inglaterra).
Com nova formação, os Deep Purple lançaram os álbuns Burn e Stormbringer, ambos de 1974, após os quais, e algo inesperadamente, Richie Blackmore deixou o grupo para formar os Rainbow com o vocalista Ronnie James Dio. Blackmore foi substituído pelo guitarrista Tommy Bolin (n. 1951-04-18, Sioux City, Iowa, EUA), mas o grupo vivia já os seus últimos tempos de atividade. Após uma digressão de despedida, os Deep Purple acabaram em 1976, tendo o vocalista, David Coverdale, formado então os Whitesnake. A 4 de dezembro do mesmo ano, Bolin era encontrado morto, em Miami, devido ao uso excessivo das drogas. Em 1984, os Deep Purple regressaram aos estúdios, agora com a formação clássica constituída por Blackmore, Gillan, Lord, Glover e Paice. Como resultado editaram o álbum Perfect Strangers, que atingiu a marca da platina. Três anos mais tarde, surgiu The House of the Blue Light, que incluiu os temas "Bad Attitude" e "Call of the Wild", mas Gillan voltou a deixar o grupo. Foi então que começou um período de alguma turbulência na sua formação. Foi recrutado o vocalista Joe Lynn Turner (n. Joseph Linquito, 1951-08-02, Hackensack, New Jersey, EUA) para gravar o álbum Slaves And Masters (1990), após o qual Gillan regressou mais uma vez ao grupo para vocalizar o álbum The Battle Rages On (1993). Durante a digressão de promoção do álbum foi a vez de Blackmore deixar a banda, sendo temporariamente substituído por Joe Satriani. Em 1994, entrou para o grupo o guitarrista Steve Morse. Seguiram-se os álbuns Purpendicular (1996), Abandon (1998) e Live At The Royal Albert Hall (2000).
Atuaram em Portugal em 1998, a 18 de setembro, no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Repetiram a visita a 27 e 28 de julho de 1999, nos Coliseus do Porto e de Lisboa, respetivamente.
Em 2002, seguindo uma tendência de outras banda de hard-rock, os Deep Purple gravam um concerto ao vivo com uma orquestra sinfónica, de título Royal Philharmonic Orchestra. Depois deste lançamento, houve várias re-edições de discos clássicos da banda, mas só em 2003 a banda voltou a gravar um álbum de originais, Bananas. As primeiras perspetivas apontariam para um fracasso, mas o produto final foi bem aceite pela crítica. O facto de ser conhecida como uma banda com várias alterações no seu alinhamento, não impediu os Deep Purple de assinarem o seu nome na lista de honra do rock, reservando um lugar especial pela pujança e arrojo do seu som, que lhes confere uma vitalidade ímpar, resistente às alterações no seio do grupo, e uma longevidade que os fez resistir a trinta anos de sucessos e convulsões, encarando o século XXI como o resto do caminho.
O álbum homónimo de 1969, Deep Purple, marcou o abandono do grupo por parte de Evans e Simper, sendo substituídos por Ian Gillan (n. 1945-08-19, Londres, Inglaterra) e Roger Glover (n. 1945-11-30, Brecon, País de Gales), respetivamente.
O álbum Deep Purple in Rock (1970) marcou o início do período mais criativo do grupo e o mais bem sucedido comercialmente, nomeadamente através de temas como "Child in Time" e "Speed King". Antecedido do single "Black Night", surgiu, em 1971, Fireball, trabalho do qual fez parte o êxito "Strange Kind Of Woman". O ponto culminante da carreira dos Deep Purple viria a dar-se com o clássico "Smoke On The Water", incluído no multi-platinado álbum Machine Head (1972), que ainda incluiu temas como "Space Truckin?" e "Highway Star". O grupo consolidou a sua posição na elite do rock com Who Do We Think We Are, editado em 1973 e que incluiu o tema "Woman From Tokyo". Nesse mesmo ano, Ian Gillan e Roger Glover deixaram a banda, como resultado de divergências criativas com Blackmore, sendo substituídos pelo vocalista David Coverdale (n. 1951-09-22, Saltburn-on-sea, Inglaterra) e o baixista Glenn Hughes (n. 1952-08-21, Cannock, Inglaterra).
Com nova formação, os Deep Purple lançaram os álbuns Burn e Stormbringer, ambos de 1974, após os quais, e algo inesperadamente, Richie Blackmore deixou o grupo para formar os Rainbow com o vocalista Ronnie James Dio. Blackmore foi substituído pelo guitarrista Tommy Bolin (n. 1951-04-18, Sioux City, Iowa, EUA), mas o grupo vivia já os seus últimos tempos de atividade. Após uma digressão de despedida, os Deep Purple acabaram em 1976, tendo o vocalista, David Coverdale, formado então os Whitesnake. A 4 de dezembro do mesmo ano, Bolin era encontrado morto, em Miami, devido ao uso excessivo das drogas. Em 1984, os Deep Purple regressaram aos estúdios, agora com a formação clássica constituída por Blackmore, Gillan, Lord, Glover e Paice. Como resultado editaram o álbum Perfect Strangers, que atingiu a marca da platina. Três anos mais tarde, surgiu The House of the Blue Light, que incluiu os temas "Bad Attitude" e "Call of the Wild", mas Gillan voltou a deixar o grupo. Foi então que começou um período de alguma turbulência na sua formação. Foi recrutado o vocalista Joe Lynn Turner (n. Joseph Linquito, 1951-08-02, Hackensack, New Jersey, EUA) para gravar o álbum Slaves And Masters (1990), após o qual Gillan regressou mais uma vez ao grupo para vocalizar o álbum The Battle Rages On (1993). Durante a digressão de promoção do álbum foi a vez de Blackmore deixar a banda, sendo temporariamente substituído por Joe Satriani. Em 1994, entrou para o grupo o guitarrista Steve Morse. Seguiram-se os álbuns Purpendicular (1996), Abandon (1998) e Live At The Royal Albert Hall (2000).
Atuaram em Portugal em 1998, a 18 de setembro, no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Repetiram a visita a 27 e 28 de julho de 1999, nos Coliseus do Porto e de Lisboa, respetivamente.
Em 2002, seguindo uma tendência de outras banda de hard-rock, os Deep Purple gravam um concerto ao vivo com uma orquestra sinfónica, de título Royal Philharmonic Orchestra. Depois deste lançamento, houve várias re-edições de discos clássicos da banda, mas só em 2003 a banda voltou a gravar um álbum de originais, Bananas. As primeiras perspetivas apontariam para um fracasso, mas o produto final foi bem aceite pela crítica. O facto de ser conhecida como uma banda com várias alterações no seu alinhamento, não impediu os Deep Purple de assinarem o seu nome na lista de honra do rock, reservando um lugar especial pela pujança e arrojo do seu som, que lhes confere uma vitalidade ímpar, resistente às alterações no seio do grupo, e uma longevidade que os fez resistir a trinta anos de sucessos e convulsões, encarando o século XXI como o resto do caminho.
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Como referenciar
Porto Editora – Deep Purple na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-26 05:00:45]. Disponível em
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