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Dennis Oppenheim
Artista norte-americano, Dennis Oppenheim nasceu em 1938, em Electric City, Washington. Adquiriu formação artística no California College of Arts and Craft, Oakland (59-64) e, posteriormente, na Stanford University. Em 1966, instalou-se em Nova Iorque e, no ano seguinte, realizou a sua primeira intervenção em ambiente natural, no território rural de Oakland. Nesta altura Oppenheim realizou um conjunto trabalhos efémeros e de grande escala que se integram no movimento da Land Art, então em formação. Executou então a intervenção "Projetos Agrícolas", que aborda o tema dos ciclos naturais e a obra "Anual Rings" (1968), que consistia numa série de círculos concêntricos traçados sobre a neve nas duas margens de uma ribeira.
Paralelamente a estas expressões, realizadas durante a década de 70, Oppenheim desenvolveu algumas manifestações próximas da Body Art, nas quais usa o próprio corpo enquanto suporte para a representação ou enquanto documento da ação das formas naturais. De todas estas ações, que pela sua natureza efémeras eram registadas em fotografia, destacam-se as peças "Forças paralelas" ou "Posição de leitura".
No final da década produziu alguns objetos que representam máquinas sem função, animadas com luz e som. Quase todas as intervenções e instalações que realizou nestes anos são enquadráveis em princípios conceptualistas que conferem maior importância aos processos mentais do que ao carácter objectual.
A partir de 1986, o seu trabalho adquire um carácter fortemente irónico, denunciando evidentes proximidades com as correntes pós-modernas do Neodadaísmo e da Arte Pop. As suas esculturas deste período, geralmente figurativas, abordam temas como o ready-made, a oposição ou manipulação das escalas dos objetos, as analogias formais e as mudança de materiais. Emprega frequentemente materiais orgânicos e usa personagens humanas e animais que fazem referência às culturas popular ou literária (como o Rato Mickey). Alguns dos seus trabalhos contêm pequenas maquetas de casas ou então objetos de grande escala em fibra de vidro. As peças "Finger Churches", de 1994 e "Device to Root to Evil", de 1996, testemunham esta última fase do artista.
Paralelamente a estas expressões, realizadas durante a década de 70, Oppenheim desenvolveu algumas manifestações próximas da Body Art, nas quais usa o próprio corpo enquanto suporte para a representação ou enquanto documento da ação das formas naturais. De todas estas ações, que pela sua natureza efémeras eram registadas em fotografia, destacam-se as peças "Forças paralelas" ou "Posição de leitura".
No final da década produziu alguns objetos que representam máquinas sem função, animadas com luz e som. Quase todas as intervenções e instalações que realizou nestes anos são enquadráveis em princípios conceptualistas que conferem maior importância aos processos mentais do que ao carácter objectual.
A partir de 1986, o seu trabalho adquire um carácter fortemente irónico, denunciando evidentes proximidades com as correntes pós-modernas do Neodadaísmo e da Arte Pop. As suas esculturas deste período, geralmente figurativas, abordam temas como o ready-made, a oposição ou manipulação das escalas dos objetos, as analogias formais e as mudança de materiais. Emprega frequentemente materiais orgânicos e usa personagens humanas e animais que fazem referência às culturas popular ou literária (como o Rato Mickey). Alguns dos seus trabalhos contêm pequenas maquetas de casas ou então objetos de grande escala em fibra de vidro. As peças "Finger Churches", de 1994 e "Device to Root to Evil", de 1996, testemunham esta última fase do artista.
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Como referenciar
Porto Editora – Dennis Oppenheim na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 22:11:33]. Disponível em
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