Destruição do Império Inca
Durante o reinado de Huayna Capac (c. 1493-1525) o Império Inca havia atingido a sua máxima expressão territorial, compreendendo cerca de 3500 km de norte a sul e cerca de 805 km de este a oeste na região hoje ocupada grosso modo pelo Peru. Neste compasso viviam, segundo alguns investigadores, entre 3 milhões e meio e 16 milhões de habitantes.
Huayna Capac morreu em 1525 antes de nomear sucessor e desse facto resultou a divisão do Império. Dois dos seus filhos, meio-irmãos, Huáscar e Atahualpa, pretendentes ao trono, dão origem a uma guerra civil que terminou em 1532 com a captura do primeiro; mas, acima de tudo, a guerra teve como principal consequência o enfraquecimento do Império. É nesta altura que Francisco Pizarro, um aventureiro espanhol, acompanhado por Almagro, outro soldado da fortuna, chega ao território com uma força de 180 homens equipados com armas de fogo. Sem qualquer oposição por parte dos incas, que ao deparar com a pele clara dos espanhóis pensavam que eram semideuses incas enviados à Terra, Pizarro e o seu pequeno grupo controlam rapidamente o vasto e centralizado Estado inca e a sua capital Cuzco, bastando para isso ordenar a prisão domiciliária de Atahualpa. Este, temendo que Pizarro passasse a apoiar o seu meio-irmão Huáscar, ordenou a sua execução; depois, ofereceu ao aventureiro europeu uma enorme quantidade de ouro pela sua libertação. À primeira vista, Pizarro aceitou a proposta; contudo, no dia 29 de agosto de 1533, tendo nas mãos objetos em ouro provenientes de todas as partes do Império, mandou estrangular o prisioneiro e colocou no trono um outro irmão deste, Manco Capac. Poucos anos depois, este rei vai liderar uma revolta contra os espanhóis mas é derrotado e obrigado a fugir para as montanhas, onde será assassinado por outros incas aí refugiados. Por esta altura, o destino do Império estava traçado: a sua desintegração e queda nas mãos dos invasores era inevitável; Tupac Amaru, filho de Manco Capac, último pretendente ao trono, será preso e decapitado pelos espanhóis.
Huayna Capac morreu em 1525 antes de nomear sucessor e desse facto resultou a divisão do Império. Dois dos seus filhos, meio-irmãos, Huáscar e Atahualpa, pretendentes ao trono, dão origem a uma guerra civil que terminou em 1532 com a captura do primeiro; mas, acima de tudo, a guerra teve como principal consequência o enfraquecimento do Império. É nesta altura que Francisco Pizarro, um aventureiro espanhol, acompanhado por Almagro, outro soldado da fortuna, chega ao território com uma força de 180 homens equipados com armas de fogo. Sem qualquer oposição por parte dos incas, que ao deparar com a pele clara dos espanhóis pensavam que eram semideuses incas enviados à Terra, Pizarro e o seu pequeno grupo controlam rapidamente o vasto e centralizado Estado inca e a sua capital Cuzco, bastando para isso ordenar a prisão domiciliária de Atahualpa. Este, temendo que Pizarro passasse a apoiar o seu meio-irmão Huáscar, ordenou a sua execução; depois, ofereceu ao aventureiro europeu uma enorme quantidade de ouro pela sua libertação. À primeira vista, Pizarro aceitou a proposta; contudo, no dia 29 de agosto de 1533, tendo nas mãos objetos em ouro provenientes de todas as partes do Império, mandou estrangular o prisioneiro e colocou no trono um outro irmão deste, Manco Capac. Poucos anos depois, este rei vai liderar uma revolta contra os espanhóis mas é derrotado e obrigado a fugir para as montanhas, onde será assassinado por outros incas aí refugiados. Por esta altura, o destino do Império estava traçado: a sua desintegração e queda nas mãos dos invasores era inevitável; Tupac Amaru, filho de Manco Capac, último pretendente ao trono, será preso e decapitado pelos espanhóis.
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Como referenciar
Porto Editora – Destruição do Império Inca na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-18 01:32:05]. Disponível em
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