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Segundo a gramática tradicional, um dialeto é uma forma de língua que tem o seu próprio sistema léxico (isto é, de vocabulário), sintático (de organização das palavras em frases) e fonético (de pronúncia das palavras), e que é usada num ambiente mais restrito do que a própria língua. Deste modo, o conceito designa as diferenças que não opõem línguas mas que constituem antes variedades de uma mesma língua.

Geralmente considerado como uma variedade regional da língua-padrão (dialecto social), o dialeto constitui-se como um sistema de signos e de regras combinatórias da mesma origem que a língua, apesar de, aquando do seu desenvolvimento, não ter adquirido o mesmo estatuto cultural e social. Desta forma, o dialeto é excluído do ensino de base e só se emprega numa parte de um determinado país ou países em que se usa a língua. Daí que, por exemplo, no que diz respeito ao português (padrão europeu), se possa falar de dialetos setentrionais ou centro-meridionais, distinção baseada em características fonéticas (por isso, pela fala se distingue entre uma pessoa do Norte e outra do Sul).

Por outro lado, também é possível a classificação de dialecto social, que se constitui como um sistema de signos e de regras sintáticas usado num dado grupo social ou em referência a esse grupo. Um determinado dialeto pode revelar a origem social de quem o utiliza. Pode também demonstrar a manifestação da vontade de pertencer ou de se referir a um grupo social (é o caso da gíria dos estudantes, por exemplo).

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Como referenciar
Porto Editora – dialeto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-19 07:03:53]. Disponível em

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