Díli
Aspetos Geográficos
Capital e maior cidade de Timor-Leste, Díli situa-se na costa norte da ilha de Timor. Sede do distrito do mesmo nome, constitui também o principal porto e centro comercial e administrativo do país. Possui cerca de 150 000 habitantes (2006).
História e Monumentos
Díli foi construída pelos portugueses em 1769 para substituir a capital de Timor até então, Lifau, muito suscetível a ataques holandeses. Nos primeiros tempos, a cidade não era mais do que um pequeno aglomerado de casas de madeira protegidas apenas por trincheiras. Esses frágeis edifícios acabaram por ser destruídos por sucessivos incêndios até que, em 1834, Díli foi devidamente urbanizada, sendo elevada à categoria de cidade em 1864. No final do século XIX, a cidade foi alvo de diversas melhorias ao nível das suas infraestruturas. No início do século XX, foram construídas a catedral e o edifício da câmara municipal, ambos de estilo neoclássico. Estes não conseguiram, contudo, sobreviver à invasão japonesa que ocorreu na Segunda Guerra Mundial e semeou a destruição na cidade. No final da guerra, Díli regressou ao domínio português e iniciou-se um longo período de reconstrução. No início dos anos 60, foi construída a ponte-cais de Díli, escolas, hospitais, estradas, restabelecida a rede de esgotos e o abastecimento de água e eletricidade. Nos inícios dos anos 70, a cidade continuou a desenvolver-se até que em 1975 Timor-Leste declarou a independência. Poucos dias depois, a Indonésia invadiu o país e declarou-o a sua 27.ª província. Contudo, resistentes timorenses reunidos à volta da Fretilin encetaram uma longa luta de guerrilha contra essa ocupação. Uma das maiores atrocidades dessa ocupação foi o massacre no cemitério de Santa Cruz, ocorrido em 1991, e que, graças à cobertura mediática de que foi alvo, originou um aumento do apoio à "causa timorense". Na sequência de um referendo em que o povo se manifestou a favor da independência, em 1998, milícias indonésias destruíram grande parte da cidade. Em 2002, a cidade passou a ser a capital da independente República Democrática de Timor-Leste. Apesar da maior parte dos edifícios ter sido danificada pela onda de violência de 1999, Díli mantém ainda muitos edifícios da era portuguesa.
Aspetos Turísticos e Curiosidades
Díli tem despertado nos últimos anos de um período negro de ocupação e destruição. Muitos edifícios têm sido construídos, abertas novas lojas, restaurantes, etc. A parte costeira permanece o centro da atividade de noite e de dia. Existe um parque a separar a praia da estrada, sendo um ótimo local para descansar. Fortemente católica, Díli possui diversas igrejas e uma grande estátua de Cristo reminiscente da do Rio de Janeiro. Outros locais importantes são o Palácio do Governador, um dos mais destacados edifícios do período português que serve agora de sede para o governo do país; o Centro Cultural Uma Fukun, antigo quartel; e o Monumento a Nossa Senhora, entre outros.
Economia
A cidade é o centro cultural, político e económico do país. Contudo, a sua fragilidade económica é acentuada, dependendo muito da ajuda económica externa e da agricultura, atividade que emprega a maioria da população. Um possível novo impulsionador da sua economia é a exploração dos recursos energéticos do Mar de Timor (gás e petróleo) numa parceria com a Austrália.
Capital e maior cidade de Timor-Leste, Díli situa-se na costa norte da ilha de Timor. Sede do distrito do mesmo nome, constitui também o principal porto e centro comercial e administrativo do país. Possui cerca de 150 000 habitantes (2006).
História e Monumentos
Aspetos Turísticos e Curiosidades
Díli tem despertado nos últimos anos de um período negro de ocupação e destruição. Muitos edifícios têm sido construídos, abertas novas lojas, restaurantes, etc. A parte costeira permanece o centro da atividade de noite e de dia. Existe um parque a separar a praia da estrada, sendo um ótimo local para descansar. Fortemente católica, Díli possui diversas igrejas e uma grande estátua de Cristo reminiscente da do Rio de Janeiro. Outros locais importantes são o Palácio do Governador, um dos mais destacados edifícios do período português que serve agora de sede para o governo do país; o Centro Cultural Uma Fukun, antigo quartel; e o Monumento a Nossa Senhora, entre outros.
Economia
A cidade é o centro cultural, político e económico do país. Contudo, a sua fragilidade económica é acentuada, dependendo muito da ajuda económica externa e da agricultura, atividade que emprega a maioria da população. Um possível novo impulsionador da sua economia é a exploração dos recursos energéticos do Mar de Timor (gás e petróleo) numa parceria com a Austrália.
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Como referenciar
Porto Editora – Díli na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-09 15:44:14]. Disponível em
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