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Dinamarca
Geografia
País do Norte da Europa. Situada entre o mar do Norte e o mar Báltico, a Dinamarca é formada pela península da Jutlândia e por cerca de 400 ilhas sendo Fyn e Sjaelland as maiores e abrange uma área de 43 094 km2. A Gronelândia e as ilhas Faroés, que também pertencem à Dinamarca, possuem autonomia administrativa. O único país com que a Dinamarca tem fronteiras terrestres é a Alemanha, a sul. A costa estende-se ao longo do mar do Norte, a oeste, do estreito de Skagerrak, a norte, do estreito de Kattegat, a leste, e do mar Báltico, a sudeste. As cidades mais importantes são Copenhaga, a capital, com 1,153,615 habitantes (2024) na sua área metropolitana, Arhus 349,983 habitantes (2024), Odense 180,760 habitantes (2024), Alborg 119,219 habitantes (2024) e Esbjerg 72,168 habitantes (2024). Clima
O clima é geralmente temperado e húmido, moderado pelas influências marítimas. Os invernos não são muito rigorosos, apesar da latitude, e os verões são frescos.
Economia
A Dinamarca goza de um nível de vida extremamente elevado, que só é encontrado em alguns países do mundo. Tem uma economia desenvolvida que se baseia na indústria e nos serviços. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é semelhante ao de outros países ocidentais industrializados. Cerca de 2/3 do solo é arável e intensamente fertilizado. As culturas dominantes são a cevada, o milho, o trigo, a beterraba e a batata. Em termos de recursos energéticos, partilha com o Reino Unido e a Noruega as reservas de petróleo e de gás natural do mar do Norte. Embora as quantidades destinadas à Dinamarca sejam relativamente baixas são suficientes para as necessidades nacionais. A indústria encontra-se bem desenvolvida e bastante diversificada. A produção abrange a maquinaria, o equipamento eletrónico, os produtos alimentares, os produtos metálicos e os produtos químicos. As exportações abrangem a maquinaria, o equipamento eletrónico e navios. As importações são constituídas por maquinaria, equipamento de transporte e produtos alimentares. Os maiores parceiros comerciais da Dinamarca são a Alemanha, a Suécia, o Reino Unido e a França.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita, (toneladas métricas,1999) é de 9,3. População
A população é de 5 450 661 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 126,06 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 11,13%o e 10,36%o. A esperança média de vida é de 77,79 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,930 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,928 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 5 618 000 habitantes. Os habitantes de origem dinamarquesa são a maioria da população e praticam a religião luterana evangélica. A língua oficial é o dinamarquês. História
Em 1397 a Dinamarca uniu-se à Noruega e à Suécia pelos casamentos reais. Mas, a partir de 1448, começaram a existir períodos de desunião e de guerras entre as monarquias dinamarquesa e sueca. Em 1523 a união foi desfeita. Durante o século XVI, o estabelecimento do luteranismo levou a Dinamarca a uma guerra civil. Ao longo de todo o século XVII, o país envolveu-se numa série de guerras com o objetivo de reclamar a sua hegemonia acima do Báltico. As guerras resultaram na assinatura da Paz de Copenhaga, em 1660, que estabeleceu definitivamente as fronteiras da Noruega, da Suécia e da Dinamarca. No século XVIII a Dinamarca expandiu o comércio colonial, mas as guerras napoleónicas do princípio do século XIX esvaziaram novamente o tesouro. Em 1814 a Dinamarca teve de ceder a Noruega à Suécia. Em 1864 perdeu Schleswig-Holstein a favor da Prússia.
Entre 1849 e 1915, o país teve três constituições e reconquistou Schleswig-Holstein através do plebiscito de 1920. Mas, entre 1940 e 1945, foi ocupado pelo exército nazi. Em 1945 a Dinamarca reconheceu a independência da Islândia e, em 1948, concedeu a autonomia às ilhas Faroés, que se encontravam sob a administração dinamarquesa desde 1380. A Gronelândia foi oficialmente incorporada na Dinamarca em 1953 e, em 1979, tornou-se autónoma.
A Dinamarca foi um dos Estados fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 1949, e tornou-se membro da União Europeia (UE) em 1973. É um dos países que ainda não aderiu à moeda única. Foram feitos dois referendos, um em 1992 e outro em 2000, e em ambos se verificou a recusa à adesão ao euro.
País do Norte da Europa. Situada entre o mar do Norte e o mar Báltico, a Dinamarca é formada pela península da Jutlândia e por cerca de 400 ilhas sendo Fyn e Sjaelland as maiores e abrange uma área de 43 094 km2. A Gronelândia e as ilhas Faroés, que também pertencem à Dinamarca, possuem autonomia administrativa. O único país com que a Dinamarca tem fronteiras terrestres é a Alemanha, a sul. A costa estende-se ao longo do mar do Norte, a oeste, do estreito de Skagerrak, a norte, do estreito de Kattegat, a leste, e do mar Báltico, a sudeste. As cidades mais importantes são Copenhaga, a capital, com 1,153,615 habitantes (2024) na sua área metropolitana, Arhus 349,983 habitantes (2024), Odense 180,760 habitantes (2024), Alborg 119,219 habitantes (2024) e Esbjerg 72,168 habitantes (2024). Clima
O clima é geralmente temperado e húmido, moderado pelas influências marítimas. Os invernos não são muito rigorosos, apesar da latitude, e os verões são frescos.
Economia
A Dinamarca goza de um nível de vida extremamente elevado, que só é encontrado em alguns países do mundo. Tem uma economia desenvolvida que se baseia na indústria e nos serviços. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é semelhante ao de outros países ocidentais industrializados. Cerca de 2/3 do solo é arável e intensamente fertilizado. As culturas dominantes são a cevada, o milho, o trigo, a beterraba e a batata. Em termos de recursos energéticos, partilha com o Reino Unido e a Noruega as reservas de petróleo e de gás natural do mar do Norte. Embora as quantidades destinadas à Dinamarca sejam relativamente baixas são suficientes para as necessidades nacionais. A indústria encontra-se bem desenvolvida e bastante diversificada. A produção abrange a maquinaria, o equipamento eletrónico, os produtos alimentares, os produtos metálicos e os produtos químicos. As exportações abrangem a maquinaria, o equipamento eletrónico e navios. As importações são constituídas por maquinaria, equipamento de transporte e produtos alimentares. Os maiores parceiros comerciais da Dinamarca são a Alemanha, a Suécia, o Reino Unido e a França.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita, (toneladas métricas,1999) é de 9,3. População
A população é de 5 450 661 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 126,06 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 11,13%o e 10,36%o. A esperança média de vida é de 77,79 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,930 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,928 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 5 618 000 habitantes. Os habitantes de origem dinamarquesa são a maioria da população e praticam a religião luterana evangélica. A língua oficial é o dinamarquês. História
Em 1397 a Dinamarca uniu-se à Noruega e à Suécia pelos casamentos reais. Mas, a partir de 1448, começaram a existir períodos de desunião e de guerras entre as monarquias dinamarquesa e sueca. Em 1523 a união foi desfeita. Durante o século XVI, o estabelecimento do luteranismo levou a Dinamarca a uma guerra civil. Ao longo de todo o século XVII, o país envolveu-se numa série de guerras com o objetivo de reclamar a sua hegemonia acima do Báltico. As guerras resultaram na assinatura da Paz de Copenhaga, em 1660, que estabeleceu definitivamente as fronteiras da Noruega, da Suécia e da Dinamarca. No século XVIII a Dinamarca expandiu o comércio colonial, mas as guerras napoleónicas do princípio do século XIX esvaziaram novamente o tesouro. Em 1814 a Dinamarca teve de ceder a Noruega à Suécia. Em 1864 perdeu Schleswig-Holstein a favor da Prússia.
Entre 1849 e 1915, o país teve três constituições e reconquistou Schleswig-Holstein através do plebiscito de 1920. Mas, entre 1940 e 1945, foi ocupado pelo exército nazi. Em 1945 a Dinamarca reconheceu a independência da Islândia e, em 1948, concedeu a autonomia às ilhas Faroés, que se encontravam sob a administração dinamarquesa desde 1380. A Gronelândia foi oficialmente incorporada na Dinamarca em 1953 e, em 1979, tornou-se autónoma.
A Dinamarca foi um dos Estados fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 1949, e tornou-se membro da União Europeia (UE) em 1973. É um dos países que ainda não aderiu à moeda única. Foram feitos dois referendos, um em 1992 e outro em 2000, e em ambos se verificou a recusa à adesão ao euro.
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Como referenciar
Porto Editora – Dinamarca na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-16 05:20:29]. Disponível em
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