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Dinamene
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Nome da mulher amada e para sempre perdida, evocada por Camões em sonetos como "Ah! Minha Dinamene, assim deixaste" ou "Quando de minhas mágoas a comprida". Identificada, segundo uma tradição biográfica de contornos mais lendários do que históricos, com uma jovem chinesa que teria perecido num naufrágio, no rio Mecom, são várias as interpretações que têm sido levantadas quanto à identidade deste nome, inclusivamente a de que corresponderia ao nome de uma das ninfas do mar, a que se referem vários escritores da Antiguidade. No âmbito da lírica camoniana, as composições em memória de Dinamene integram um ciclo de sonetos onde a expressão do amante exilado, pela morte no mar da mulher amada, é o ponto de partida para a exploração pungente das dialéticas temáticas amor/morte e ausência/presença.
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Como referenciar
Porto Editora – Dinamene na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 10:21:46]. Disponível em

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