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Dinastia Manchu
Em 1644, os Manchus conquistam todo o Império chinês. Até ao século XVIII, florescem na China com os Tsin (ou Qing) Manchus. Procedem ao alargamento do território, pacificam o Tibete e derrotam os Mongóis. As fronteiras chinesas meridionais são reconhecidas pelos seus vizinhos de Anam, do Nepal e da Birmânia, em finais do século XVII.
Após a conquista do Império chinês, os Manchus implantam novas culturas, como o milho e o tabaco, desenvolvendo a agricultura e registando uma forte expansão comercial, também devido à instalação de colónias europeias de Portugueses, Holandeses e Britânicos.
A população cresceu igualmente, passando de 150 milhões em 1600 para 400 milhões no começo do século XIX.
Porém, em fins do século XVIII, vivem uma crise económica, política e social. A ameaça à China e aos Manchus vem agora da Europa. Contra a vontade imperial, os Europeus querem alargar as suas redes comerciais ao interior daquele país. Forçam, então, a abertura dos portos chineses, aproveitando a instabilidade política derivada da crise económica.
Em 1839, dá-se a Guerra do Ópio, entre Manchus e Ingleses, finalizando com a derrota chinesa. Pelo Tratado de Nanquim (1842), os chineses têm que abrir cinco portos aos Ingleses, entre os quais Xangai e Cantão, para além de ceder Hong Kong.
A instabilidade continua, com levantamentos muçulmanos no Yunan e Sinkiang, bem como do "Taiping", movimento religioso milenarista que conquista Nanjing. O Tratado de Pequim (1860) possibilita novas concessões aos estrangeiros. Assim, a China cede o Vietname aos Franceses e a Formosa aos Ingleses, tal como a Coreia.
Para reagir ao imperialismo ocidental e japonês, nobres radicais próximos da imperatriz T'zu-Hsi geram movimentos xenófobos que atingem o auge com a revolta dos Boxers em 1900, quando estes sitiam embaixadores estrangeiros em Pequim. Contudo, os chineses mais uma vez são derrotados por uma coligação ocidental que inclui Americanos, Russos, Japoneses e Europeus, submetendo-se ainda mais à rapina comercial destes.
Em 1904-1905, a Manchúria cai nas mãos dos Japoneses. São feitas concessões a este povo e eliminam-se os Boxers. A dinastia Manchu dos Qing agoniza e a tímida abertura por si encetada não chega para impedir que o último imperador chinês e manchu caia em 1912. Nasce, então, a República Chinesa.
Após a conquista do Império chinês, os Manchus implantam novas culturas, como o milho e o tabaco, desenvolvendo a agricultura e registando uma forte expansão comercial, também devido à instalação de colónias europeias de Portugueses, Holandeses e Britânicos.
A população cresceu igualmente, passando de 150 milhões em 1600 para 400 milhões no começo do século XIX.
Porém, em fins do século XVIII, vivem uma crise económica, política e social. A ameaça à China e aos Manchus vem agora da Europa. Contra a vontade imperial, os Europeus querem alargar as suas redes comerciais ao interior daquele país. Forçam, então, a abertura dos portos chineses, aproveitando a instabilidade política derivada da crise económica.
Em 1839, dá-se a Guerra do Ópio, entre Manchus e Ingleses, finalizando com a derrota chinesa. Pelo Tratado de Nanquim (1842), os chineses têm que abrir cinco portos aos Ingleses, entre os quais Xangai e Cantão, para além de ceder Hong Kong.
A instabilidade continua, com levantamentos muçulmanos no Yunan e Sinkiang, bem como do "Taiping", movimento religioso milenarista que conquista Nanjing. O Tratado de Pequim (1860) possibilita novas concessões aos estrangeiros. Assim, a China cede o Vietname aos Franceses e a Formosa aos Ingleses, tal como a Coreia.
Para reagir ao imperialismo ocidental e japonês, nobres radicais próximos da imperatriz T'zu-Hsi geram movimentos xenófobos que atingem o auge com a revolta dos Boxers em 1900, quando estes sitiam embaixadores estrangeiros em Pequim. Contudo, os chineses mais uma vez são derrotados por uma coligação ocidental que inclui Americanos, Russos, Japoneses e Europeus, submetendo-se ainda mais à rapina comercial destes.
Em 1904-1905, a Manchúria cai nas mãos dos Japoneses. São feitas concessões a este povo e eliminam-se os Boxers. A dinastia Manchu dos Qing agoniza e a tímida abertura por si encetada não chega para impedir que o último imperador chinês e manchu caia em 1912. Nasce, então, a República Chinesa.
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Como referenciar
Porto Editora – Dinastia Manchu na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 00:54:37]. Disponível em
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