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Dinastia Sálica ou Franconiana
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Procedente da região da Francónia, foi uma das linhagens com direitos para aceder ao Império, descendente que era de um antigo ramo dos Francos, dito sálico. Foi a segunda dinastia reinante no Sacro Império Romano-Germânico, nascido em 962, a seguir à dos otonianos.
Começou a reinar em 1024, transmitindo o poder de pais para filhos, tal como fizeram os otões, tentando manter o cetro imperial na família. Porém, a bipolaridade geopolítica (Alemanha-Itália) criou tensões graves no Governo imperial. Henrique II, o Santo, morre em 1024, sucedendo-lhe Conrado II, o Sálio (1024 - 1039), que empreende o projeto de reforço do poder imperial. Este, de forma hábil e prudente, não se ligou muito a Itália, como fizeram os otões, o que lhes custou a derrocada do poder imperial.
Henrique III (1039-1056) ali intervém, mas repõe a cooperação com o episcopado e o papado.
Henrique IV (1056-1106) apoia-se na média nobreza alemã, a que confere altas dignidades (como ao senhor de Beuren, Waiblingen e Staufen, ou Hohenstaufen, investido do ducado da Suábia). Cria, também, na Alemanha e na Itália, um domínio fundiário em proveito da monarquia.
Todavia, a reforma gregoriana e a Querela das Investiduras levam-no à rutura com Roma, que, ao recusar qualquer intervenção laica na nomeação episcopal, conduz à destruição da política, instaurada pelos otões, para com os prelados do Império.
Seu filho, Henrique V, o último imperador da dinastia sálica (1106-1125), prossegue a luta com o papado, mas cede perante a Concordata de Worms (1122), que confere ao Papa a investidura espiritual e ao imperador apenas a temporal, deitando por terra os esforços de um século.
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Como referenciar
Porto Editora – Dinastia Sálica ou Franconiana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-25 21:55:56]. Disponível em

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